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O que é DIU hormonal?

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo de longa duração, seguro e eficaz, amplamente utilizado por mulheres que desejam evitar uma gravidez sem precisar lembrar diariamente da pílula anticoncepcional. As taxas de sucesso para evitar gravidez superam os 99%. No entanto, há diferentes tipos de DIU, e compreender suas diferenças é essencial para escolher a melhor opção para cada caso.

Dentre as opções disponíveis, o DIU hormonal tem ganhado destaque por seus benefícios adicionais, que vão além da prevenção da gravidez.

É importante lembrar que o DIU não protege a mulher de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Para evitar a transmissão, ainda assim é necessário utilizar um contraceptivo de barreira.

Neste artigo, vamos explicar o que é o DIU hormonal, como ele funciona, seus benefícios em comparação com o DIU não hormonal e como ele pode ser uma excelente alternativa para muitas mulheres.

O que é DIU hormonal?

O DIU hormonal é um pequeno dispositivo em formato de “T” que é inserido dentro do útero e libera gradualmente um hormônio chamado levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética. Essa liberação hormonal tem o efeito de tornar o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides e impedindo a fecundação. Além disso, o hormônio também pode tornar o endométrio mais fino, reduzindo o fluxo menstrual e as cólicas.

Os modelos mais conhecidos de DIU hormonal são o Mirena e o Kyleena. Ambos liberam levonorgestrel, mas em quantidades diferentes e oferecem características específicas que podem se adequar melhor a cada perfil de paciente.

Benefícios do DIU hormonal em comparação com o DIU de cobre

O DIU de cobre, diferentemente do DIU hormonal, não libera hormônios. Seu mecanismo de ação se baseia na liberação de íons de cobre no endométrio, que criam um ambiente hostil aos espermatozoides, impedindo a fecundação. Embora também seja um método eficaz e de longa duração, o DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas, o que pode ser um incômodo para algumas mulheres.

Os principais benefícios do DIU hormonal em relação ao DIU de cobre incluem:

  • Redução do fluxo menstrual, sendo uma opção para mulheres com menstruação intensa;
  • Diminuição das cólicas menstruais;
  • Pode ser indicado para condições como endometriose, ajudando a aliviar os sintomas;
  • Melhora da qualidade de vida, reduzindo desconfortos associados ao ciclo menstrual.

Quanto tempo dura o DIU hormonal?

Tanto o DIU Mirena como o Kyleena, ambos dispositivos hormonais, duram até 5 anos. A respeito dos DIUs não hormonais, o DIU com fio de prata também dura 5 anos e o DIU de cobre pode durar até 10 anos.

A escolha do modelo deve ser feita com orientação médica, levando em consideração diversos fatores.

Possíveis efeitos colaterais do DIU hormonal

Embora o DIU hormonal ofereça diversos benefícios, algumas mulheres podem apresentar efeitos colaterais nos primeiros meses de uso. Entre os mais comuns estão:

  • Dor de cabeça;
  • Dor abdominal/dor pélvica;
  • Acne/seborreia;
  • Alterações no sangramento, incluindo sangramento menstrual aumentado e diminuído, gotejamento, oligomenorreia e amenorreia;
  • Vulvovaginite.

Após a inserção do DIU Kyleena, com o passar do tempo, a frequência de amenorreia e sangramentos infrequentes aumenta e a frequência de sangramentos frequentes, irregulares e prolongados diminui.

Outras reações adversas foram reportadas, mas são menos comuns. É importante ficar atenta às alterações no corpo durante o uso do DIU hormonal.

E se a mulher quiser engravidar?

Há muita desinformação sobre esse assunto. O DIU hormonal não compromete a fertilidade da mulher. Quando a paciente quiser engravidar, basta procurar o médico para remover o dispositivo. Sua capacidade reprodutiva retorna imediatamente, permitindo que a gestação ocorra de maneira natural.

A taxa de gestação após a remoção do DIU hormonal é comparável à de mulheres que nunca utilizaram métodos contraceptivos hormonais, tornando essa uma excelente opção para quem deseja fazer um planejamento familiar flexível.

Como é feita a inserção do DIU hormonal?

A inserção do DIU hormonal é um procedimento simples, realizado em consultório médico. O ginecologista faz uma avaliação prévia para garantir que não há contraindicações e, em seguida, insere o dispositivo no útero. O procedimento pode causar um leve desconforto, mas geralmente é rápido e seguro.

Após a inserção, recomenda-se um retorno ao consultório para verificar se o dispositivo está corretamente posicionado. Além disso, consultas regulares são indicadas para monitorar a adaptação do organismo ao método.

Conclusão

O DIU hormonal é uma excelente opção contraceptiva para mulheres que desejam um método seguro, prático e que ofereça benefícios adicionais para a saúde menstrual. Ao reduzir o fluxo e as cólicas, ele se torna uma alternativa viável para aquelas que buscam mais qualidade de vida no dia a dia.

Se você deseja saber mais sobre as opções de DIU hormonal, recomendamos a leitura do nosso artigo sobre o DIU Kyleena. Para agendar uma consulta e tirar suas dúvidas, entre em contato com a nossa clínica!

DIU com fio de prata ainda é indicado?

Os métodos contraceptivos evoluíram significativamente nas últimas décadas, oferecendo às mulheres uma variedade de opções adaptadas a diferentes necessidades e estilos de vida. Entre eles, o dispositivo intrauterino (DIU) tem se consolidado como uma das escolhas mais populares devido à sua eficácia, longa duração e praticidade.

Dentro desse universo, o DIU com fio de prata é um tema que gera curiosidade e questionamentos. Afinal, ele ainda é indicado? E em que situações ele se destaca entre tantas outras opções disponíveis no mercado?

Neste texto, vamos esclarecer o que é DIU com fio de prata, em quais casos ele é indicado e por que ainda pode ser uma boa escolha para algumas mulheres. Também abordaremos os benefícios gerais dos DIUs, tanto hormonais quanto não hormonais, para ajudar você a tomar uma decisão informada sobre o método contraceptivo mais adequado. Continue a leitura para descobrir tudo sobre o tema!

O que é DIU e quais são os tipos disponíveis?

O DIU é um pequeno dispositivo em forma de “T” ou “Y” inserido no útero por um ginecologista. Ele pode ser classificado em dois tipos principais:

  1. DIU hormonal: libera progesterona gradualmente, que inibe a ovulação e altera o muco cervical, o que dificulta a passagem dos espermatozoides até as tubas uterinas, onde acontece a fecundação. Um exemplo conhecido é o DIU Mirena®.
  2. DIU não hormonal: feito de cobre ou cobre com prata, atua como espermicida, criando um ambiente hostil para os espermatozoides, e altera as propriedades do endométrio, tecido que reveste o útero internamente, dificultando a implantação. Esses DIUs não interferem na ovulação e são livres de hormônios, o que os torna uma opção atraente para mulheres que preferem evitar alterações hormonais no corpo.

O que é DIU com fio de prata?

O DIU com fio de prata é um tipo de DIU não hormonal, composto de cobre e uma liga de prata. Essa combinação tem como objetivo reduzir os efeitos colaterais do cobre, como o aumento do fluxo menstrual e das cólicas, além de prolongar a vida útil do dispositivo.

A prata, por suas propriedades antimicrobianas e de estabilizar o cobre, também ajuda a minimizar o risco de infecções uterinas e a degradação do cobre. Em geral, o DIU com fio de prata é indicado para mulheres que desejam um método contraceptivo eficaz, livre de hormônios e com menores impactos nos padrões menstruais.

O DIU com fio de prata ainda é indicado?

Sim, o DIU com fio de prata ainda é indicado, especialmente em casos específicos. Ele é uma opção válida para mulheres que:

  • Buscam um método contraceptivo eficaz sem uso de hormônios;
  • Desejam minimizar os efeitos colaterais associados ao DIU de cobre puro;
  • Têm contraindicações ao uso de métodos hormonais;
  • Preferem um dispositivo de longa duração (cerca de 5 anos);
  • Querem uma alternativa que afete menos o ciclo menstrual.

Porém, é importante ressaltar que a escolha do método contraceptivo deve ser personalizada e baseada em uma avaliação médica detalhada. O ginecologista é o profissional mais indicado para ajudar na decisão, considerando o histórico de saúde, estilo de vida e preferências da paciente.

Benefícios do DIU com fio de prata

  1. Alta eficácia contraceptiva: os DIUs não hormonais têm uma taxa de eficácia acima de 99%, semelhante aos métodos hormonais;
  2. Longa duração: o DIU com fio de prata dura cerca de 5 anos, oferecendo praticidade e economia a longo prazo;
  3. Ausência de hormônios: ideal para mulheres que não podem utilizar métodos hormonais ou preferem não os utilizar;
  4. Menor impacto no ciclo menstrual: comparado ao DIU de cobre puro, o DIU com fio de prata causa menos aumento do fluxo e das cólicas menstruais;
  5. Manutenção simples: requer apenas consultas periódicas para verificação da posição do dispositivo;
  6. Método reversível: a mulher pode retirar o DIU com fio de prata a qualquer momento e engravidar em pouco tempo.

Quem deve evitar o uso do DIU com fio de prata?

Apesar de seus benefícios, o DIU com fio de prata pode não ser adequado para todas as mulheres. Algumas contraindicações incluem:

  • Presença de infecções uterinas ativas;
  • Anormalidades na anatomia uterina que dificultem a colocação ou a fixação do DIU;
  • Histórico de alergia ao cobre ou prata;
  • Menstruações extremamente abundantes e dolorosas que não melhoram com o uso do dispositivo.

É essencial que a paciente discuta suas condições de saúde com o ginecologista para determinar se este é o melhor método contraceptivo para ela.

Dúvidas comuns sobre o DIU com fio de prata

  1. O DIU com fio de prata interfere em exames de imagem? Não, o DIU é feito de materiais compatíveis com exames como ultrassom, raio-X e ressonância magnética. No entanto, é sempre recomendável informar ao profissional de saúde a presença do dispositivo antes de realizar qualquer procedimento;
  2. Pode ocorrer rejeição do DIU? Sim, embora seja muito raro. Pode haver expulsão espontânea do dispositivo, especialmente nos primeiros meses após a inserção. Por isso, é importante realizar consultas de acompanhamento periódicas;
  3. A retirada do DIU é fácil? A remoção é um procedimento simples, mas deve ser realizada no consultório ginecológico por um médico que tenha experiência com DIU.

Quanto tempo dura e qual é a taxa de sucesso?

O DIU com fio de prata tem uma vida útil de 5 anos. Durante esse período, ele apresenta taxas de eficácia contraceptiva superiores a 99%, que o tornam uma opção tão eficaz quanto a laqueadura tubária, por exemplo, mas com a vantagem de ser reversível.

Considerações finais

O DIU com fio de prata continua sendo uma opção segura e eficaz para muitas mulheres, especialmente aquelas que buscam um método não hormonal de longa duração. No entanto, a escolha do método contraceptivo ideal deve sempre ser feita em conjunto com um profissional de saúde. Na Clínica NOG, estamos prontos para ajudar você a encontrar a melhor solução para suas necessidades.

Se você quer saber mais sobre o DIU com fio de prata, não deixe de conferir nosso artigo detalhado sobre o tema neste link. Agende uma consulta conosco e descubra qual é o melhor método contraceptivo para você!

Ovulação e reserva ovariana: conheça a relação

Existem muitas dúvidas sobre a relação entre ovulação e reserva ovariana. Para falar sobre isso, temos que entender o que são e como funcionam os ovários, assim como o que acontece com eles com o tempo e por quê. 

Os ovários desempenham um papel fundamental na capacidade reprodutiva feminina, sendo responsáveis pela reserva ovariana e pela produção de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que exercem muitas funções no corpo da mulher.

Conforme o tempo passa e a mulher vai vivendo seus ciclos menstruais, sua reserva ovariana vai diminuindo. Quando não há mais reserva ovariana, a ovulação cessa, e é assim que a mulher entra na menopausa e perde sua capacidade reprodutiva. Na menopausa, a produção de hormônios também praticamente se interrompe, o que gera outros efeitos em sua vida.

Quando pensamos em fertilidade, dois conceitos frequentemente aparecem: ovulação e reserva ovariana. Embora estejam interligados, cada um tem características específicas. Neste texto, exploraremos como eles estão relacionadas e como afetam a fertilidade ao longo do tempo.

O que é a reserva ovariana?

A reserva ovariana refere-se à quantidade de folículos ovarianos disponíveis em um determinado momento da vida da mulher. Cada mulher nasce com uma quantidade finita de folículos, que pode variar entre 1 e 2 milhões ao nascimento. Esse número, no entanto, diminui progressivamente com o passar do tempo. Na puberdade, restam cerca de 300 mil folículos, dos quais apenas uma pequena fração será utilizada ao longo dos ciclos menstruais.

A diminuição da reserva ovariana é um processo natural e irreversível. Além do envelhecimento, fatores/doenças como endometriose, cirurgias ovarianas, quimio e radioterapia também podem comprometer a quantidade (e a qualidade) dos folículos. Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce (insuficiência ovariana prematura) também podem apresentar uma redução acelerada dessa reserva, o que torna relevante considerar isso em algum momento das consultas de rotina.

O que é ovulação e período fértil?

A ovulação é o processo de liberação de um óvulo maduro pelo folículo dominante naquele determinado ciclo menstrual. Ela ocorre, geralmente, na metade do ciclo menstrual em resposta ao aumento do hormônio luteinizante (LH). Esse momento marca o período mais fértil do ciclo, quando uma gestação se torna possível. Se o ciclo menstrual for irregular, é mais difícil determinar quando a ovulação ocorre.

Embora apenas um óvulo seja liberado em cada ciclo, é importante lembrar que muitos folículos são recrutados. A maior parte desses folículos, contudo, não chega à maturidade e é reabsorvida pelo corpo. Esse fenômeno é conhecido como atresia folicular. A cada ciclo menstrual, a mulher perde cerca de 1000 folículos e com isso sua reserva ovariana vai diminuindo.

Já o período fértil, que é um conceito diferente da ovulação, abrange alguns dias antes e depois da ovulação, considerando o tempo de vida do óvulo, que é cerca de 24h, e de vida do espermatozoide dentro do sistema reprodutor feminino, que é cerca de 3 dias. 

O período fértil pode durar até cerca de 5 dias, sendo os três dias anteriores à ovulação, o dia da ovulação e o dia subsequente a ela. Durante esse período, o muco cervical se torna mais fluido e elástico, facilitando o transporte dos espermatozoides em direção ao óvulo.

Qual é a relação entre ovulação e reserva ovariana?

Existem duas relações mais evidentes entre ovulação e reserva ovariana. A primeira está na dinâmica dos folículos ovarianos. A cada ciclo menstrual, um grupo de folículos é recrutado para o crescimento. Apenas um desses folículos se torna dominante e libera o óvulo durante a ovulação. Os demais folículos recrutados não amadurecem e são perdidos. Assim, podemos dizer que a ovulação é a liberação de um óvulo que estava na reserva ovariana.

A segunda relação está na existência da reserva ovariana e da ovulação. Quando a reserva acaba, não há mais ovulação. Embora somente um óvulo seja liberado, muitos se perdem em cada ciclo menstrual. 

Portanto, a diminuição da reserva ovariana ocorre não apenas devido à liberação de um óvulo por ciclo, mas também pela perda dos folículos recrutados que não chegam a ovular. Esse processo é constante e acontece mesmo em fases da vida em que a mulher não menstrua, como na infância, durante a gestação ou quando está utilizando anticoncepcionais.

Com o envelhecimento da mulher, além de uma menor quantidade, a qualidade dos óvulos também é afetada. Isso ocorre devido a alterações no material genético, o que pode reduzir as chances de uma fecundação bem-sucedida e aumentar os riscos de problemas cromossômicos no embrião.

O que acontece com o passar do tempo?

Com o avançar da idade, tanto a quantidade quanto a qualidade dos óvulos diminuem. Essa redução é especialmente significativa após os 35 anos, quando a fertilidade começa a declinar de forma mais acentuada. Além disso, a qualidade dos óvulos também é afetada, o que pode aumentar os riscos de alterações cromossômicas e reduzir as chances de gestação natural.

Na menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, a reserva ovariana se esgota quase completamente, e os ciclos menstruais cessam. Entretanto, em algumas mulheres, esse processo pode acontecer de forma precoce, antes dos 40 anos, caracterizando a insuficiência ovariana prematura. Esse é um dos motivos pelos quais é importante monitorar a saúde reprodutiva ao longo da vida.

Também há uma relação direta entre o estilo de vida e a saúde ovariana. Fatores como tabagismo, excesso de peso, estresse crônico e exposição a toxinas ambientais podem acelerar a perda da reserva ovariana. Adotar uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e evitar o consumo de substâncias prejudiciais é essencial para preservar a fertilidade.

Consultas de rotina

Fazer acompanhamento ginecológico é fundamental para antecipar problemas que possam afetar a saúde como um todo, inclusive a reprodutiva. Os exames solicitados têm o objetivo de diagnosticar precocemente qualquer doença ou distúrbio para que o tratamento seja mais efetivo.

Não há uma idade certa para começar a ir ao ginecologista, mas pode ser necessário ainda na infância ou na adolescência.

Entender a relação entre ovulação e reserva ovariana é essencial para planejar a maternidade de forma consciente e informada. Se você deseja saber mais sobre o seu ciclo menstrual e como ele influencia sua fertilidade, não deixe de conferir nosso artigo sobre ciclo menstrual, ovulação e período fértil.

Primeira consulta com o ginecologista: o que pode ser abordado?

A ginecologia desempenha um papel essencial na vida da mulher, para a promoção da saúde geral, sexual e reprodutiva nas diferentes fases da vida. 

A primeira consulta com o ginecologista é um momento importante, marcado por descobertas, orientações e, muitas vezes, a desconstrução de mitos e tabus. A abordagem precoce desse cuidado médico contribui para desmistificar assuntos relacionados à saúde reprodutiva, sexualidade e desenvolvimento corporal, ajudando a mulher a construir uma relação saudável com seu próprio corpo. 

Assim, a primeira consulta com o ginecologista vai além da avaliação médica; é um momento de acolhimento e orientação. Muitas mulheres carregam sentimentos relacionados ao próprio corpo e à sexualidade e esse encontro com o ginecologista é uma oportunidade para desfazer mitos e criar uma base sólida de conhecimento e confiança.

Entre os mitos mais comuns estão a ideia de que só se deve consultar um ginecologista após o início da vida sexual; a crença de que menstruações dolorosas são normais e não precisam de avaliação e o medo de que o exame preventivo cause dor ou desconforto excessivo.

Contudo, apesar da importância da primeira consulta com o ginecologista, muitas jovens e suas famílias ainda têm dúvidas sobre quando e como ela deve ocorrer. 

Mostramos, neste texto, tudo sobre a primeira consulta com o ginecologista, do momento ideal para procurar um especialista aos possíveis temas abordados na ocasião. Acompanhe a leitura até o final e confira!

Quando a primeira consulta com o ginecologista deve ocorrer?

Normalmente, a recomendação é de que a primeira consulta com o ginecologista ocorra no início da puberdade, momento em que surgem as transformações físicas específicas do corpo feminino. Na maioria das vezes, esse período coincide com a menarca, primeira menstruação que anuncia o começo dos ciclos menstruais ou reprodutivos, quando a mulher se torna apta a engravidar. 

No entanto, a primeira consulta com o ginecologista pode ser antecipada nas situações em que surgem dúvidas ou questões como a presença de dores, secreções ou qualquer alteração percebida no desenvolvimento corporal.

Além disso, é importante que ocorra antes do início da vida sexual, uma vez que o ginecologista pode fornecer informações sobre métodos contraceptivos, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cuidados gerais com a saúde íntima.

O que pode ser abordado na primeira consulta com o ginecologista?

A primeira consulta com o ginecologista tem como objetivo estabelecer um laço de confiança com a paciente, criando um ambiente acolhedor para que ela se sinta à vontade. Na ocasião, são esclarecidas dúvidas e fornecidas orientações, bem como pode ser realizada a avaliação física inicial. 

Veja abaixo o que geralmente acontece e é abordado na primeira consulta com o ginecologista:

  • anamnese ou entrevista inicial com a paciente: a consulta começa com uma conversa em que o ginecologista busca compreender o histórico clínico e familiar da paciente. São abordadas questões como antecedentes médicos, menstruação, hábitos de vida e possíveis queixas; 
  • orientações e dúvidas: o médico também esclarece possíveis dúvidas e orienta sobre o ciclo menstrual, presença de dores, secreções e outros aspectos relacionados à saúde íntima, como higiene e uso de absorventes, desmitificando, inclusive, a ideia de que os absorventes internos são prejudiciais ou de que determinados alimentos ou atividades físicas podem interferir no ciclo menstrual. São abordados ainda temas como a anatomia do sistema reprodutor, prevenção de ISTs e uso de métodos contraceptivos; 
  • exame físico: nem sempre o exame físico é realizado na primeira consulta com o ginecologista, especialmente em pacientes muito jovens ou que não iniciaram a vida sexual, e, quando ele acontece, costuma se limitar à avaliação geral e ao exame das mamas, sendo o ginecológico propriamente dito reservado apenas para situações específicas. Nos casos em que o exame ginecológico é necessário, por sua vez, ele é feito com bastante delicadeza e cada etapa é explicada à paciente.

Durante a primeira consulta com o ginecologista ele vai determinar, ainda, a periodicidade das seguintes e a realização de exames de rotina.

Periodicidade das consultas ginecológicas e exames de rotina

Após a primeira consulta com o ginecologista, recomenda-se que a paciente mantenha um acompanhamento ginecológico periódico, geralmente anual. Esse intervalo pode variar de acordo com a idade, histórico médico e necessidades individuais.

As consultas de rotina costumam incluir:

  • avaliação clínica geral e ginecológica: verifica-se o estado de saúde da paciente, além de discutir questões como métodos contraceptivos, saúde sexual e possíveis alterações no ciclo menstrual;
  • exames preventivos: para mulheres sexualmente ativas, o exame preventivo do câncer de colo do útero (Papanicolau) é fundamental e deve ser realizado conforme orientação médica. Outros exames, como ultrassonografias, podem ser solicitados de acordo com a necessidade de cada paciente;
  • acompanhamento da saúde reprodutiva: nas consultas ginecológicas, questões como irregularidades menstruais, desejo ou dificuldades de engravidar e sintomas da menopausa podem ser abordados em diferentes fases da vida.

A primeira consulta com o ginecologista, portanto, é um passo importante para o cuidado integral da saúde feminina. Quanto mais cedo essa experiência ocorre, maiores são os benefícios para a saúde física, emocional e reprodutiva da mulher. 

Posteriormente, a periodicidade das consultas e a realização de exames preventivos ajudam a monitorar e preservar a saúde, garantindo maior qualidade de vida em todas as fases.

Toque aqui e saiba tudo sobre ginecologia na infância e adolescência!

DIU com fio de prata: ainda pode ser indicado?

Um dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T com hasteslaterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção, que é inserido no útero para evitar a gravidez. Existem diferentes tipos disponíveis atualmente, o DIU de cobre, o DIU com fio de pratae o DIU hormonal.

Altamente eficaz na prevenção da gravidez, O DIU é um método contraceptivo reversível de longa duração. Atua de diversas formas na prevenção da gravidez;impede a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a primeira célula primordial do embrião, estágio inicial de desenvolvimento do futuro bebê e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa marcando o começo da gravidez. Veja abaixo seus principais benefícios:

o DIU é mais de 99% eficaz na prevenção da gravidez, com taxas de falhas praticamente inexpressivas;
o DIU não interfere na relação sexual;
o DIU dura de 5 a 10 anos, de acordo com o tipo;
a colocação dos DIU é feita pelo ginecologista e o procedimento é bastante simples;
após a colocação, os DIUs não hormonais são eficazes imediatamente, enquanto os hormonais podem levar até 7 dias para atingir o percentual máximo de eficácia;
a fertilidade é restaurada imediatamente após a remoção do DIU.

Abordamos, neste texto, tudo sobre o DIU com fio de prata, um dos tipos não hormonais e se ele ainda pode ser indicado. Acompanhe a leitura até o final e confira!

O que é DIU com fio de prata?

O DIU é registrado na literatura médica desde o início do século XX. A primeira documentação é de 1909, um estudo publicado pelo médico alemão Richard Richtersobre a inserção no útero de um anel feito de tripa dobicho-da-seda

Em 1960 se tornou mais conhecido com o desenvolvimento do DIU de cobre, porém, alguns aspectos corrigidos nas décadas seguintes, como infecções provocadas pelo uso, adiaram sua popularidade.

Atualmente, entretanto, se destaca entre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs) mais populares, sendo uma das principais escolhas de mulheres do mundo todo para prevenir a gravidez.

O DIU de cobre é feito em polietileno e suas hastes são revestidas com cobre. O formato de T foi projetado para se adaptar ao útero e reduzir efeitos colaterais como dor e sangramento.

O DIU com fio de prata é uma versão do DIU de cobre, que tem os dois metais presentes na composição, liberados diariamente em pequenas quantidades para prevenir a gravidez.

A prata foi acrescentada às hastes para promover a estabilização do cobre quando ambos se misturam, evitando, dessa forma, chances de fragmentação, aumentando consequentemente a eficácia.

Estudos sugerem que os percentuais de eficácia do DIU com fio de prata podem atingir os 100% após um ano de uso. Ou seja, como ele tem um tempo de duração de cinco anos, no primeiro o risco de a mulher engravidar é menor do que 1% e nos quatro anos seguintes passa a ser de 0%.

Após cinco anos de uso se a mulher ainda não desejar engravidar deve ser substituído. Por outro lado, se houver o desejo nesse intervalo pode ser removido a qualquer momento sem nenhum prejuízo para a fertilidade.

Além disso, o DIU com fio de prata não interfere nosníveis dos hormônios naturais do corpo, sendo uma opção importante para mulheres que não podem utilizar hormônios ou preferem contraceptivos não hormonais.

Também é uma das principais alternativas decontracepção no pós-parto, especialmente durante o período de amamentação, uma vez que não causa nenhuma interferência na qualidade do leite materno.

Por essas características o DIU de prata é ainda uma importante opção contraceptiva e amplamente indicado pelos especialistas.

Entenda qual a ação proporcionada pelo DIU de cobre na prevenção da gravidez


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cobre e a prata quando são liberados diariamente tornam o ambiente uterino tóxico para os espermatozoides, os gametas ou células sexuais masculinas, impedindo que eles sobrevivam no organismo feminino ou sua motilidade, capacidade de movimento. Assim, não há fecundação.

A fecundação, acontece nas tubas uterinas, órgãos que fazem a ligação entre os ovários e o útero, respondem pelo transporte dos gametas e do embrião formado ao útero para se implantar. A liberação dos dois elementos reduz a motilidade tubária, essencial para o transporte ocorrer. Nesse caso, a fecundação e a implantação do embrião são comprometidas.

O DIU com fio de prata compromete igualmente o preparo adequado do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruaispara permitir a implantação do embrião e sua nutrição até a placenta ser formada.

Apesar de não afetar a ovulação, quando os ovários liberam um óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide, altera a qualidade dos gametas femininos. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se implantar e a gravidez não inicia.

Como é possível perceber, o DIU com fio de prataatua de diferentes formas para prevenir a gravidez. Porém, a escolha do melhor método contraceptivo deve sempre ser feita com auxilio do especialista após a realização de diferentes tipos de exame.

Toque aqui e conheça mais sobre DIU com fio de prata!

DIU Kyleena: saiba tudo sobre esse tipo de DIU

Sabe-se, que a única forma de evitar uma gravidez indesejada é o uso de métodos contraceptivos. Entre os diferentes tipos disponíveis, estão os que exigem uma atenção diária, como é o caso da pílulas anticoncepcionais e os de longa duração como o DIU.

O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. É considerado o principal representante dos métodos classificados na categoriaLARC (long-acting reversible contraceptive), contraceptivos reversíveis de longa duração. Isso significa que o DIU que pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.

De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, estatisticamente ocupa o segundo entre os métodos de planejamento familiar, com uso estimado no mundo por milhões de mulheres, por características como a longa duração, a reversibilidade e os altos percentuais de eficácia.

Os principais tipos de DIU são o de cobre, o com fio de prata e o hormonal, que libera hormônios para prevenir a gravidez. O DIU Kyleena é o tipo de DIU hormonal mais moderno disponível atualmente. Acompanhe a leitura até o final e saiba tudo sobre ele. Confira!

DIU Kyleena

Para prevenir a gravidez, o DIU hormonal libera pequenas doses diárias de um hormônio semelhante à progesterona, o levonorgestrel, um dos principais hormônios femininos cuja atuação é fundamental na gravidez.

O DIU Kyleena foi desenvolvido em 2016 e logo se tornou popular entre as mulheres. Isso porque, tem algumas características que o diferenciam de seu antecessor, o DIU Mirena desenvolvido em 2001, como o tamanho e a quantidade de hormônio liberada.

DIU Kyleena, por exemplo, é menor, aspecto que facilita a colocação, tem 30 mm de comprimento, 28mm de largura e 1,9 mm de espessura. bem como armazena e libera diariamente menos levonorgestrel; contém 19,5 mg e libera aproximadamente 9 mcg (microgramas) por dia, quantidade que não interfere na eficácia.

Diferentes estudos confirmam a eficácia do DIU Kyleena na prevenção da gravidez, quase 100%. Mulheres que o utilizam podem contar com essa eficácia por até 5 anos, tempo de duração, depois disso, se ainda não houver o desejo de maternidade ele deve ser substituído.

Entenda como o DIU Kyleena atua na prevenção da gravidez

A cada ciclo menstrual, processo que acontece de forma cíclica desde a puberdade preparando o corpo para uma possível gravidez, os ovários liberam um óvulo, gameta ou célula sexual feminina para ser fecundado pelo espermatozoide, gameta ou célula sexual masculina.

O óvulo é captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação e fazem a ligação entre os ovários e o útero.

Durante o orgasmo masculino, milhares de espermatozoides são liberados no organismo feminino, porém apenas um deles alcança o óvulo e o penetra, gerando a primeira célula do embrião, que inicia seu desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio, camada interna e dar início à gestação.

Para a implantação ser bem-sucedida, o endométrio é preparado pelo estrogênio e progesterona. O estrogênio o torna mais espesso e vascularizado, características que permitir a troca de nutrientes com a mãe até a placenta estar estabelecida e assumir essa função, enquanto a progesterona estratifica o processo.

O Kyleena atua da seguinte forma para prevenir a gravidez:

inibe o espessamento do endométrio, impedindo, dessa forma, a implantação de um possível embrião formado na fecundação;
diminui a motilidade das tubas uterinas, inibindo o transporte dos gametas e assim a fecundação, bem como o do embrião ao útero para se implantar quando esse evento acontece;
a fecundação é igualmente inibida pelo espessamento do muco cervical, substância produzida pelo colo do útero responsável por proteger os órgãos reprodutores contra ascensão de microrganismos presentes na vagina, evitando dessa forma a passagem dos espermatozoides.

A colocação do DIU Kyleena deve ser feita apenas pelo ginecologista, o procedimento dura entre 10 e 20 minutos e não exige nenhum tipo de sedação. A mulher é liberada em seguida e pode retomar normalmente as atividades diárias.

Efeitos colaterais podem ocorrer em alguns casos, incluindo um leve sangramento que acontece fora do período menstrual, conhecido como sangramento de escape ou spotting, que pode durar entre 3 meses e 6 meses. Contudo, o risco de infecção é praticamente inexistente, bem como as chances de gravidez ectópica, condição em que o embrião se implanta em uma das tubas uterinas em vez do útero.

No entanto, apesar de todos os benefícios do DIU Kyleena, ele não é adequado a todas as mulheres, especialmente para aquelas que não podem utilizar hormônios. Por isso, a definição do melhor método contraceptivo deve ser sempre feita junto com o especialista, após a realização de diferentes exames.

Siga o link e conheça em detalhes tudo sobre o DIU Kyleena!

Contraceptivos: quais os benefícios de cada um?

Contraceptivos desempenham um papel importante na vida moderna, permitindo que as pessoas decidam conscientemente sobre quando, como e se desejam ter filhos. 

A introdução de métodos contraceptivos seguros e eficazes transformou a saúde reprodutiva e os direitos sexuais, proporcionando, especialmente às mulheres, a possibilidade de controlar a fertilidade. 

Determinar o momento ideal para ter filhos, permitiu maior liberdade, garantiu mais estabilidade financeira e igualdade de gênero. O planejamento familiar, por outro lado, contribui para o crescimento da economia e redução da mortalidade materna e infantil. 

No entanto, apesar da ampla variedade de métodos disponíveis atualmente, a escolha do ideal ainda é uma questão desafiadora.

Embora a diversidade de contraceptivos possa causar dúvidas é bastante positiva, uma vez que a definição do mais adequado em cada situação considera aspectos que vão das preferências pessoais à idade, saúde reprodutiva e geral, ou seja, deve ser individualizada. 

Abordamos, neste texto, sobre os principais contraceptivos disponíveis atualmente, destacando os benefícios de cada um. Continue a leitura até o final e confira!

Contraceptivos 

Além da diversidade de contraceptivos, eles têm características e benefícios diferentes, bem como os contextos aos quais se adequam. 

A pílula anticoncepcional, por exemplo, o mais popular, tem altos percentuais de eficácia e é bastante acessível, sendo facilmente encontrada em farmácias. Porém, tem como desvantagem a necessidade da lembrança diária, enquanto o DIU (dispositivo intrauterino), um método de longa duração com os mesmos percentuais de eficácia, ganha cada vez mais popularidade entre as mulheres que buscam maior praticidade.

Os métodos de barreira, por sua vez, as famosas camisinhas, são a única forma de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e os contraceptivos de emergência, essenciais em situações de risco de gravidez indesejada. Existem ainda os métodos definitivos, que refletem decisões permanentes sobre a reprodução.

Os métodos contraceptivos são divididos em duas categorias, hormonais e não hormonais. Veja quais são os principais:

Contraceptivos Hormonais

O funcionamento dos contraceptivos hormonais se baseia na manipulação dos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona; apresentam um ou ambos em sua composição e atuam impedindo a ovulação, a fecundação ou evitando a implantação do embrião, quando ele se fixa na camada interna uterina, endométrio, para dar início à gestação. 

  • pílulas anticoncepcional: as pílulas têm eficácia de até 99% quando usadas corretamente, proporcionam maior regularidade no ciclo menstrual e alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Podem ser combinadas, com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas. Devem ser tomadas diariamente, as minipílulas no mesmo horário;
  • dispositivo intrauterino (DIU):um dispositivo inserido no útero, o DIU atua liberando diariamente pequenas doses de progesterona. Existem diferentes tipos, os dois principais são o Mirena e o Kyleena. Ambos têm longa duração e 99% de eficácia, o Mirena dura até seis anos e Kyleena 5 anos, e, são reversíveis, ou seja, a fertilidade é restaurada imediatamente após a interrupção do uso;
  • implante: é um dispositivo inserido sob a pele do braço, que também libera diariamente pequenas doses de progesterona e é classificado como método reversível de longa duração (LARC). Porém, dura por menos tempo, 3 anos, embora a eficácia seja a mesma do DIU ou pílula, 99%;
  • injeção de progesterona: aplicada a cada três meses a injeção de progesterona tem uma eficácia é de 96%;
  • adesivo: o adesivo é colocado na parte inferior do abdômen, nádegas ou parte superior do corpo e libera diariamente pequenas doses de progesterona e estrogênio. Seu percentual de eficácia é mais baixo, 93% e deve ser substituído semanalmente;
  • anel contraceptivo vaginal: inserido na vagina, também libera diariamente progesterona e estrogênio. Deve ser substituído a cada três semanas e apresenta o mesmo percentual de eficácia do adesivo, 93%;
  • pílula do dia seguinte: a pílula do dia seguinte é o contraceptivo de emergência mais famoso. É composta por estrogênio e progesterona e deve ser usada após uma relação sexual desprotegida ou falha de outro método contraceptivo para impedir uma gravidez indesejada. Sua eficácia é maior quando tomada nas primeiras 24 horas. 

Contraceptivos não hormonais

  • DIU de cobre e DIU com fio de prata: O DIU de cobre libera diariamente cobre, elemento que impede a fecundação e a implantação do embrião. Apresenta 99% de eficácia e o método contraceptivo de maior duração, atém dez anos. A versão com fio de prata libera os dois elementos, a prata estabiliza o cobre, e tem o mesmo mecanismo de ação, contudo dura menos tempo, 5 anos. Ambos são opção para mulheres que não podem utilizar hormônios e o DIU de cobre pode ser usado como contracepção de emergência se inserido até cinco dias após uma relação sexual desprotegida;
  • contraceptivos de barreira: os métodos de barreira, como as camisinhas masculinas e femininas, oferecem proteção tanto contra a gravidez quanto contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles são amplamente acessíveis e, quando usados corretamente em cada relação sexual, podem ter uma taxa de eficácia de até 98%;
  • contraceptivos definitivos: os métodos definitivos de contracepção, como a laqueadura e a vasectomia, são opções permanentes para pessoas que têm certeza de que não desejam mais filhos e envolvem procedimentos cirúrgicos. Na laqueadura, as tubas uterinas são cortadas ou bloqueadas, impedindo que os óvulos cheguem ao útero e, na vasectomia, os canais deferentes, responsáveis pelo transporte dos espermatozoides, são bloqueados. 

Atualmente, portanto, a diversidade de métodos contraceptivos permite planejar o melhor momento para ter filhos ou mesmo impedir uma gravidez indesejada, no entanto, a escolha do método contraceptivo mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, após a mulher passar por avaliação da saúde reprodutiva e geral. 

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DIU de cobre ainda é indicado?

O Dispositivo Intrauterino (DIU), como o nome sugere, é um pequeno dispositivo em formato de “T” inserido no útero. Está entre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres no mundo todo para evitar a gravidez de maneira segura e por longo prazo, sem a necessidade de intervenções diárias.

Por ser um método reversível, o DIU pode ser removido a qualquer momento, com a recuperação da fertilidade ocorrendo imediatamente após a remoção. Atualmente, dois tipos estão disponíveis, o DIU hormonal e o DIU de cobre. A escolha do mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, que considera diferentes aspectos, das preferênciaspessoais a questões de saúde.

Entenda melhor sobre o assunto acompanhando a leitura do texto até o final e saiba se o DIU de cobreainda é indicado e em quais situações isso acontece.Confira!

DIU de cobre

O DIU de cobre é feito principalmente de plástico flexível, geralmente polietileno, com as hastes revestidas por cobre. O cobre tem propriedades espermicidas, que ajudam a evitar a gravidez. Ébiocompatível e seguro, garantindo, dessa forma, sua permanência no útero por vários anos.

Para a gravidez acontecer, os gametas (óvulos e espermatozoides) devem ser saudáveis, bem como as etapas iniciais devem ser bem-sucedidas, incluindo a fecundação, quando os gametas se fundem para gerar a primeira célula do embrião e a nidação, quando ele se implanta no endométrio, camada interna uterina para dar início à gestação.

A cada ciclo menstrual, um óvulo é liberado pelos ovários e captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação em que aguarda por 24 horas o encontro com o espermatozoide.

Durante a ejaculação do homem, milhares de espermatozoides são liberados, porém apenas os mais capacitados chegam à extremidade uterina das tubas e somente um alcança o óvulo para fecundá-lo. O embrião formado na fecundação inicia o desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio.

O mecanismo de ação principal do DIU de cobre é uma reação inflamatória citotóxica, que compromete a qualidade dos gametas, a mobilidade tubária e o preparo do endométrio. Veja abaixo:

o cobre, liberado diariamente em pequenas doses, é um elemento tóxico para os espermatozoides, impede a sobrevida ou motilidade dos gametas masculinos, capacidade de movimento no organismo feminino e, assim, a fecundação;
o cobre altera igualmente a qualidade do óvulo, comprometendo a saúde do embrião quando há fecundação. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se fixar no endométrio,resultando em falhas na implantação e abortamento;
a inflamação interfere ainda no preparo do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruais para possibilitar a implantação do embrião;
a inflamação reduz a motilidade das tubas uterinas, afetando o transporte dos gametas e do embrião formado ao útero.

Assim, ao comprometer as principais etapas, o DIU de cobre previne a gravidez com bastante eficácia.

Saiba quando o DIU de cobre ainda é indicado hoje e conheça seus benefícios

O DIU de cobre costuma ser o tipo mais indicado para mulheres que apresentam um ciclo menstrual regular com pouca ou nenhuma cólica e que não tenham um fluxo menstrual muito intenso, pois os principais efeitos colaterais são aumento do fluxo e da severidade das cólicas, embora ambos geralmente diminuam após três meses de uso.

Além disso, é a principal opção contraceptiva para mulheres que não podem utilizar hormônios e, durante o puerpério ou pós-parto, especialmente no período de amamentação, pois não interfere na qualidade do leite materno.

Entre os benefícios do DIU de cobre, por sua vez, pode-se citar:

é um método contraceptivo de alta eficácia, com 99% de eficácia, o que significa que as chances de falha são inexpressivas;
é o método contraceptivo de maior duração, aproximadamente 10 anos. Depois desse tempo, caso a mulher ainda não deseje engravidar deve ser substituído;
também pode ser utilizado como um método de contracepção de emergência, sendo considerado, nesse caso, um dos mais eficazes. Pode ser inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida para evitar uma gravidez indesejada.

Contudo, apesar desses benefícios, mulheres que fazem uso de anticoagulantes ou com distúrbios decoagulação devem evitar o DIU de cobre pelo provável aumento do fluxo menstrual. A contraindicação também se aplica a outras situações, incluindo:

doença inflamatória pélvica (DIP) ativa ou recente: a DIP tem como característica processos inflamatórios em um ou mais órgãos reprodutores. O DIU de cobre não deve ser inserido até que a inflamação seja tratada;
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): ISTscomo clamídia ou gonorreia, geralmente a principal causa da DIP, devem ser igualmente tratadas antes da inserção do DIU de cobre;
anormalidades uterinas: malformações no útero, congênitas ou provocadas por doenças uterinas comuns, como miomas e pólipos endometriais, podem dificultar a inserção ou o posicionamento adequado do DIU;
sangramento uterino anormal (SUA) não diagnosticado: antes de inserir o DIU de cobre é importante identificar a causa de qualquer sangramento anormal;
alergia ao cobre: mulheres que têm sensibilidade ou alergia ao cobre;
doença de Wilson: uma doença rara que causa acúmulo excessivo de cobre no organismo. Pacientes com essa condição não devem usar o DIU de cobre.

A definição do melhor método contraceptivo, portanto, deve ser feita sempre junto com o especialista após a mulher ser submetida a diferentes exames apara confirmar a saúde ginecológica e geral, bem como a inserção e remoção do DIU de cobre para garantir a segurança e eficácia do método.

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Qual é a eficácia do DIU?

A contracepção é uma das maiores preocupações de saúde reprodutiva em todo o mundo, permitindo o controle da fertilidade e planejamento da gravidez de forma segura. 

Entre os métodos contraceptivos disponíveis, o dispositivo intrauterino (DIU) se destaca por sua alta eficácia e longa duração, sendo uma escolha popular entre as mulheres que buscam uma opção de controle de natalidade com baixa manutenção. 

O DIU é um pequeno dispositivo flexível em formato de T inserido no útero para prevenir a gravidez com um fio fino conectado à base usado para facilitar sua retirada. 

Existem dois tipos principais, o DIU hormonal e o DIU de cobre, que funcionam de maneiras diferentes apesar de terem uma ação e eficácia semelhantes, bem como a mesma finalidade de impedir a concepção; não comprometerem a relação sexual ou causarem nenhum tipo de desconforto para mulher e seu parceiro. 

Neste texto, abordamos os diferentes tipos de DIU, suas indicações e os percentuais de eficácia. Continue a leitura até o final e confira!

Conheça os tipos de DIU, mecanismos de ação e saiba qual é a eficácia desse método contraceptivo

O DIU libera substâncias que interferem em etapas importantes da gravidez, como a fecundação, evento em que o espermatozoide, gameta masculino, penetra o óvulo, gameta feminino para gerar a primeira célula do embrião, e, sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual se fixa para dar início à gestação. 

O DIU hormonal libera diariamente uma pequena quantidade de levonorgestrel, um tipo de progestagênio semelhante à progesterona natural, hormônio que atua no ciclo menstrual, prevenindo a gravidez de diferentes formas:

  • promove o espessamento do muco cervical impedindo a passagem dos espermatozoides e, assim, que eles alcancem o óvulo para fecundá-lo; 
  • interfere no ciclo no endométrio, quando ele se torna mais espesso e vascularizado, condições adequadas para receber o embrião. A ação hormonal inibe o espessamento e o embrião não consegue se implantar;
  • interfere na motilidade tubária. As tubas uterinas são os órgãos responsáveis pelo transporte de óvulos e espermatozoides, por abrigar a fecundação e transportar o embrião formado ao útero para se implantar. O hormônio reduz a motilidade das tubas uterinas impedindo o transporte dos gametas e, consequentemente, a fecundação, bem como o do embrião para se implantar;
  • inibe a ovulação: em alguns casos, o DIU hormonal pode suprimir a ovulação, embora esse não seja um mecanismo primário de ação. Ovulação é processo em que o folículo maduro, estrutura que contém o óvulo se rompe liberando-o para ser fecundado pelo espermatozoide.

Existem várias marcas de DIU hormonal, sendo o Mirena e o Kyleena as mais indicadas pelos especialistas. Ambos têm a mesma atuação, o que os diferencia são o tamanho, a quantidade de progesterona total e o tempo de duração. 

O Mirena é um pouco maior e tem mais hormônio em sua composição, porém dura por 6 anos, enquanto o Kyleena dura 5 anos. Depois disso, caso a mulher não deseje engravidar devem ser substituídos. 

O DIU de cobre, por sua vez, é livre de hormônios e utiliza o cobre como agente contraceptivo. O cobre é tóxico para os espermatozoides, alterando o ambiente do útero e das uterinas, o que impede a fecundação e a implantação do embrião, ao mesmo tempo que interfere no espessamento do endométrio. A duração desse tipo, entretanto, é maior, de até 10 anos.

O DIU de cobre também pode ser encontrado na versão com fio de prata, que tem os dois metais em sua composição, liberados diariamente em pequenas doses. A prata estabiliza o cobre quando se misturam, reduzindo as chances de fragmentação.

A ação dos dois é semelhantes, porém o tempo de duração do DIU com fio de prata é menor, cerca de 5 anos. 

Eficácia do DIU

Os DIUs são amplamente reconhecidos pela alta eficácia. Ambos os tipos de DIU, hormonal e de cobre, têm taxas inexpressivas de falhas, sendo comparáveis ou superiores à maioria dos métodos contraceptivos disponíveis.

Os percentuais de eficácia são de 99%. Ou seja, de cada 1.000 mulheres que usam o DIU durante um ano apenas 1 pode engravidar. A eficácia é atribuída à liberação contínua e localizada de substâncias que impedem a gravidez.

Além da alta eficácia, o DIU hormonal oferece outros benefícios, como a redução ou suspensão do fluxo menstrual e de cólicas, o que o torna uma boa opção para mulheres que sofrem com menstruação intensa ou dolorosa. 

Um dos diferenciais do DIU de cobre, por outro lado, é que ele não depende de hormônios, sendo uma ótima escolha para mulheres que preferem evitar métodos hormonais ou que não podem utilizá-los devido a contraindicações. Também pode ser utilizado como método contraceptivo de emergência se inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida. Contudo, pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas nos primeiros meses de uso.

A eficácia do DIU está igualmente associada à forma correta de inserção, que deve ser feita apenas pelo ginecologista após a realização de exames que confirmem a saúde da mulher. A inserção incorreta pode resultar no deslocamento ou expulsão, o que reduz sua eficácia. 

Outro fator importante é a escolha do tipo mais adequado para o perfil da mulher, orientação também feita pelo especialista. 

O DIU pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar, sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade. 

Ao escolher o método contraceptivo é importante considerar o estilo de vida, saúde e necessidades individuais. Com a orientação médica adequada, o DIU é uma excelente opção para aquelas que buscam um método de controle de natalidade de longa duração e alta eficácia. 

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O que é DIU?

Os contraceptivos, métodos que evitam uma gravidez indesejada, são essenciais para o planejamento familiar e saúde reprodutiva. Ao longo das décadas, vários foram desenvolvidos para atender às diversas necessidades das sociedades atuais. Entre eles, o dispositivo intrauterino (DIU) tem se destacado como um dos mais importantes devido à sua eficácia, segurança e conveniência.

O DIU surgiu na década de 1960, mesma época que a pílula anticoncepcional, que, na ocasião, se tornou símbolo dos movimentos feministas por representar a liberdade sexual das mulheres. Nas décadas seguintes evoluiu e problemas como infecções provocadas pelo uso foram corridos, sendo, atualmente, o método contraceptivo preferencial no mundo todo por características como a longa duração e a reversibilidade, além dos altos percentuais de eficácia.

No entanto, apesar de todos os seu benefícios, o DIU não impede a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), por isso é importante usar preservativos de barreira como proteção adicional, as camisinhas masculinas ou femininas.

Acompanhe a leitura do texto até o final, saiba em detalhes o que é DIU, como esse método contraceptivo funciona na prevenção da gravidez e os diferentes tipos disponíveis atualmente. Confira!

Dispositivo intrauterino (DIU)

O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, é um método contraceptivo reversível de longa duração; depois de inserido dura entre 5 e 10 anos, de acordo com o tipo e pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.

Atua impedindo a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a célula primordial do embrião e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa para dar início à gravidez. Entre os tipos de DIU disponíveis atualmente estão o hormonal, o Mirena e o Kyleena são os mais indicados pelos especialistas, o de cobre e o com fio de prata, uma importante opção para as mulheres que não podem utilizar hormônios. Entenda melhor a seguir:

Tipos de DIU

  • DIU hormonal: O DIU hormonal libera diariamente pequenas doses de um hormônio semelhante à progesterona, que atua no preparo final do endométrio iniciado pelo estrogênio durante o ciclo menstrual, inibindo o espessamento necessário para o embrião se implantar. Torna, ainda, o muco cervical mais espesso, substância produzida pelo colo uterino, impedindo, assim, a passagem dos espermatozoides e reduz a motilidade das tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação e respondem pelo transporte de óvulos e espermatozoides para esse evento acontecer. Dessa forma, a fecundação não acontece. O Mirena e o Kyleena têm a mesma ação, porém se diferem no tempo de duração e na dosagem hormonal liberada, a do Mirena é um pouco maior;
  • DIU de cobre: O DIU de cobre libera diariamente pequenas quantidades desse elemento. Presente nas hastes, é extremamente tóxico para os espermatozoides, comprometendo a sobrevida dos gametas masculinos no organismo das mulheres, bem como sua capacidade de movimento (motilidade) e, consequentemente, a fecundação. Também interfere no espessamento do endométrio e na motilidade das tubas uterinas. A duração desse tipo de DIU é maior, aproximadamente 10 anos;
  • DIU com fio de prata: esse tipo de DIU tem as hastes revestidas por cobre e prata, que estabiliza o cobre quando os dois elementos se misturam. Liberados diariamente em pequenas doses, interferem igualmente na sobrevida e motilidades dos espermatozoides e no preparo adequado do endométrio. Porém, apesar de a ação ser semelhante, o tempo de duração é menor, 5 anos.

Uma vez inserido, o DIU necessita de pouca ou nenhuma manutenção, o controle é feito anualmente durante as consultas de rotina por exames de ultrassonografia transvaginal. Além de aliviar a preocupação diária com a contracepção, como acontece com a pílula anticoncepcional, não interfere na relação sexual e as chances de falhas são praticamente inexpressíveis, inferiores a 1%.

A colocação do DIU, por sua vez, bem como a escolha do tipo mais adequado para cada paciente devem ser feitas apenas pelo ginecologista e é precedida pela realização de diferentes exames para confirmar a saúde. O uso, por exemplo, é contraindicado em algumas situações, incluindo suspeita de gravidez, de cânceres de mama ou útero ou a presença de inflamações pélvicas ativas que podem ser consequência de ISTs comuns, como clamídia ou gonorreia.

O procedimento, entretanto, é bastante simples, realizado em clínicas ou consultórios médicos. Na maioria dos casos a mulher sente apenas um desconforto durante e após a colocação, porém podem ocorrer alguns efeitos colaterais temporários, especialmente nos primeiros meses, incluindo cólicas, sangramento uterino irregular ou flutuações hormonais no caso do DIU hormonal.

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