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Contraceptivos: quais os benefícios de cada um?

por: Equipe NOG

Contraceptivos desempenham um papel importante na vida moderna, permitindo que as pessoas decidam conscientemente sobre quando, como e se desejam ter filhos. 

A introdução de métodos contraceptivos seguros e eficazes transformou a saúde reprodutiva e os direitos sexuais, proporcionando, especialmente às mulheres, a possibilidade de controlar a fertilidade. 

Determinar o momento ideal para ter filhos, permitiu maior liberdade, garantiu mais estabilidade financeira e igualdade de gênero. O planejamento familiar, por outro lado, contribui para o crescimento da economia e redução da mortalidade materna e infantil. 

No entanto, apesar da ampla variedade de métodos disponíveis atualmente, a escolha do ideal ainda é uma questão desafiadora.

Embora a diversidade de contraceptivos possa causar dúvidas é bastante positiva, uma vez que a definição do mais adequado em cada situação considera aspectos que vão das preferências pessoais à idade, saúde reprodutiva e geral, ou seja, deve ser individualizada. 

Abordamos, neste texto, sobre os principais contraceptivos disponíveis atualmente, destacando os benefícios de cada um. Continue a leitura até o final e confira!

Contraceptivos 

Além da diversidade de contraceptivos, eles têm características e benefícios diferentes, bem como os contextos aos quais se adequam. 

A pílula anticoncepcional, por exemplo, o mais popular, tem altos percentuais de eficácia e é bastante acessível, sendo facilmente encontrada em farmácias. Porém, tem como desvantagem a necessidade da lembrança diária, enquanto o DIU (dispositivo intrauterino), um método de longa duração com os mesmos percentuais de eficácia, ganha cada vez mais popularidade entre as mulheres que buscam maior praticidade.

Os métodos de barreira, por sua vez, as famosas camisinhas, são a única forma de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e os contraceptivos de emergência, essenciais em situações de risco de gravidez indesejada. Existem ainda os métodos definitivos, que refletem decisões permanentes sobre a reprodução.

Os métodos contraceptivos são divididos em duas categorias, hormonais e não hormonais. Veja quais são os principais:

Contraceptivos Hormonais

O funcionamento dos contraceptivos hormonais se baseia na manipulação dos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona; apresentam um ou ambos em sua composição e atuam impedindo a ovulação, a fecundação ou evitando a implantação do embrião, quando ele se fixa na camada interna uterina, endométrio, para dar início à gestação. 

  • pílulas anticoncepcional: as pílulas têm eficácia de até 99% quando usadas corretamente, proporcionam maior regularidade no ciclo menstrual e alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Podem ser combinadas, com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas. Devem ser tomadas diariamente, as minipílulas no mesmo horário;
  • dispositivo intrauterino (DIU):um dispositivo inserido no útero, o DIU atua liberando diariamente pequenas doses de progesterona. Existem diferentes tipos, os dois principais são o Mirena e o Kyleena. Ambos têm longa duração e 99% de eficácia, o Mirena dura até seis anos e Kyleena 5 anos, e, são reversíveis, ou seja, a fertilidade é restaurada imediatamente após a interrupção do uso;
  • implante: é um dispositivo inserido sob a pele do braço, que também libera diariamente pequenas doses de progesterona e é classificado como método reversível de longa duração (LARC). Porém, dura por menos tempo, 3 anos, embora a eficácia seja a mesma do DIU ou pílula, 99%;
  • injeção de progesterona: aplicada a cada três meses a injeção de progesterona tem uma eficácia é de 96%;
  • adesivo: o adesivo é colocado na parte inferior do abdômen, nádegas ou parte superior do corpo e libera diariamente pequenas doses de progesterona e estrogênio. Seu percentual de eficácia é mais baixo, 93% e deve ser substituído semanalmente;
  • anel contraceptivo vaginal: inserido na vagina, também libera diariamente progesterona e estrogênio. Deve ser substituído a cada três semanas e apresenta o mesmo percentual de eficácia do adesivo, 93%;
  • pílula do dia seguinte: a pílula do dia seguinte é o contraceptivo de emergência mais famoso. É composta por estrogênio e progesterona e deve ser usada após uma relação sexual desprotegida ou falha de outro método contraceptivo para impedir uma gravidez indesejada. Sua eficácia é maior quando tomada nas primeiras 24 horas. 

Contraceptivos não hormonais

  • DIU de cobre e DIU com fio de prata: O DIU de cobre libera diariamente cobre, elemento que impede a fecundação e a implantação do embrião. Apresenta 99% de eficácia e o método contraceptivo de maior duração, atém dez anos. A versão com fio de prata libera os dois elementos, a prata estabiliza o cobre, e tem o mesmo mecanismo de ação, contudo dura menos tempo, 5 anos. Ambos são opção para mulheres que não podem utilizar hormônios e o DIU de cobre pode ser usado como contracepção de emergência se inserido até cinco dias após uma relação sexual desprotegida;
  • contraceptivos de barreira: os métodos de barreira, como as camisinhas masculinas e femininas, oferecem proteção tanto contra a gravidez quanto contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles são amplamente acessíveis e, quando usados corretamente em cada relação sexual, podem ter uma taxa de eficácia de até 98%;
  • contraceptivos definitivos: os métodos definitivos de contracepção, como a laqueadura e a vasectomia, são opções permanentes para pessoas que têm certeza de que não desejam mais filhos e envolvem procedimentos cirúrgicos. Na laqueadura, as tubas uterinas são cortadas ou bloqueadas, impedindo que os óvulos cheguem ao útero e, na vasectomia, os canais deferentes, responsáveis pelo transporte dos espermatozoides, são bloqueados. 

Atualmente, portanto, a diversidade de métodos contraceptivos permite planejar o melhor momento para ter filhos ou mesmo impedir uma gravidez indesejada, no entanto, a escolha do método contraceptivo mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, após a mulher passar por avaliação da saúde reprodutiva e geral. 

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