Os contraceptivos, métodos que evitam uma gravidez indesejada, são essenciais para o planejamento familiar e saúde reprodutiva. Ao longo das décadas, vários foram desenvolvidos para atender às diversas necessidades das sociedades atuais. Entre eles, o dispositivo intrauterino (DIU) tem se destacado como um dos mais importantes devido à sua eficácia, segurança e conveniência.
O DIU surgiu na década de 1960, mesma época que a pílula anticoncepcional, que, na ocasião, se tornou símbolo dos movimentos feministas por representar a liberdade sexual das mulheres. Nas décadas seguintes evoluiu e problemas como infecções provocadas pelo uso foram corridos, sendo, atualmente, o método contraceptivo preferencial no mundo todo por características como a longa duração e a reversibilidade, além dos altos percentuais de eficácia.
No entanto, apesar de todos os seu benefícios, o DIU não impede a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), por isso é importante usar preservativos de barreira como proteção adicional, as camisinhas masculinas ou femininas.
Acompanhe a leitura do texto até o final, saiba em detalhes o que é DIU, como esse método contraceptivo funciona na prevenção da gravidez e os diferentes tipos disponíveis atualmente. Confira!
O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, é um método contraceptivo reversível de longa duração; depois de inserido dura entre 5 e 10 anos, de acordo com o tipo e pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.
Atua impedindo a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a célula primordial do embrião e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa para dar início à gravidez. Entre os tipos de DIU disponíveis atualmente estão o hormonal, o Mirena e o Kyleena são os mais indicados pelos especialistas, o de cobre e o com fio de prata, uma importante opção para as mulheres que não podem utilizar hormônios. Entenda melhor a seguir:
Uma vez inserido, o DIU necessita de pouca ou nenhuma manutenção, o controle é feito anualmente durante as consultas de rotina por exames de ultrassonografia transvaginal. Além de aliviar a preocupação diária com a contracepção, como acontece com a pílula anticoncepcional, não interfere na relação sexual e as chances de falhas são praticamente inexpressíveis, inferiores a 1%.
A colocação do DIU, por sua vez, bem como a escolha do tipo mais adequado para cada paciente devem ser feitas apenas pelo ginecologista e é precedida pela realização de diferentes exames para confirmar a saúde. O uso, por exemplo, é contraindicado em algumas situações, incluindo suspeita de gravidez, de cânceres de mama ou útero ou a presença de inflamações pélvicas ativas que podem ser consequência de ISTs comuns, como clamídia ou gonorreia.
O procedimento, entretanto, é bastante simples, realizado em clínicas ou consultórios médicos. Na maioria dos casos a mulher sente apenas um desconforto durante e após a colocação, porém podem ocorrer alguns efeitos colaterais temporários, especialmente nos primeiros meses, incluindo cólicas, sangramento uterino irregular ou flutuações hormonais no caso do DIU hormonal.
Agora que você já sabe o que é DIU e conhece os diferentes tipos disponíveis, toque aqui e entenda mais sobre o DIU Mirena, um dos mais recomendados pelos especialistas!