NOG | WhatsApp

Amamentação e dor: como lidar com essa situação?

A gravidez é um período marcado por transformações físicas e emocionais. Durante o processo gestacional, o pré-natal tem um papel fundamental, não apenas por sua importância para acompanhar a saúde materna e fetal, porém também como espaço de acolhimento e esclarecimento das diferentes dúvidas que podem surgir sobre as etapas da gestação, o parto e o puerpério ou pós-parto.

Entre os temas abordados, a amamentação ganha destaque por sua importância nutricional e afetiva, por isso, são destacados aspectos como a necessidade de uma dieta adequada ao período e abordagens empregadas quando há desconforto físico.

Compreender como o corpo feminino se prepara para a amamentação e como lidar com a dor, que muitas vezes pode estar associada ao processo, é essencial para promover uma experiência mais tranquila e satisfatória para a mãe e o bebê.

Para entender como lidar com amamentação e dor é só continuar a leitura do texto até o final. Nele,abordamos as possíveis causas e as principais orientações dos especialistas. Continue a leitura até o final e confira!

Entenda como o corpo feminino se prepara para amamentação

Desde as primeiras semanas da gravidez, o corpo feminino inicia um processo complexo de adaptação para a amamentação. Os hormônios, especialmente o estrogênio, a progesterona e a prolactina desempenham um papel fundamental nesse preparo.

O estrogênio e a progesterona promovem o desenvolvimento das glândulas mamárias e a expansão dos ductos lactíferos, enquanto a prolactina, produzida pela hipófise, estimula a produção de leite.

Além disso, os mamilos tornam-se mais escuros e sensíveis, facilitando a visualização pelo recém-nascido. A aréola pode apresentar glândulas de Montgomery mais evidentes, responsáveis por secretar substâncias antimicrobianas, que lubrificam e protegem a região.

Os benefícios da amamentação para a saúde materna e do bebê já são bastante conhecidos. O leite materno oferece todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, além de anticorpos que fortalecem o sistema imunológico prevenindo infecções, alergias e doenças crônicas em longo prazo.

Para a mãe, a amamentação auxilia na recuperação do útero, reduz o risco de hemorragias pós-parto e pode proteger contra o câncer de mama e de ovários e atuar como método contraceptivo.

A amamentação também proporciona a conexão emocional entre mãe e filho. O contato pele a pele fortalece o vínculo, promove a liberação de oxitocina, hormônio associado ao bem-estar e contribui para o desenvolvimento cognitivo do bebê.

Contudo, apesar da importância da amamentação e de todo o preparo biológico, amamentar muitas vezes pode ser um desafio, principalmente quando há dor.

Amamentação e dor

Dor durante a amamentação é uma queixa comum entre as puérperas, especialmente nas primeiras semanas. Diversos fatores podem contribuir para esse desconforto, os mais comuns são:

pega inadequada do bebê: essa é uma das principais causas da dor durante a amamentação. Quando o recém-nascido não envolve toda a aréola com a boca pode haverpressão excessiva sobre o mamilo causando fissuras e, em casos mais graves, mastite, uma inflamação bastante dolorosa;
ingurgitamento mamário: ingurgitamento é o termo clínico para o acúmulo de leite nas mamas, também conhecido como leite empedrado. Ocorre quando há excesso de leite nos seios, tornando-os dolorosos e rígidos. Essa condição pode dificultar a sucção do bebê, gerando um ciclo de desconforto e acúmulo de leite;
ductos lactíferos obstruídos: a obstrução dos dutos lactíferos impede o fluxo adequado do leite, causando nódulos dolorosos e aumentando o risco de inflamações, como a mastite;
infecções: fissuras nos mamilos podem abrir portas para infecções bacterianas ou fúngicas, como candidíase, que geram dor intensa durante e após a amamentação;
anatomia materna: alterações anatômicas, como mamilos planos ou invertidos, podem dificultar a amamentação e contribuir para o surgimento de dor;
freio lingual do bebê: o freio lingual é uma membrana que liga a base da língua ao rebordo alveolar e é importante para a sucção do leite. Um freio curto ou apertado pode dificultar os movimentos da língua levando ao uso excessivo de força sobre os mamilos causando dor eprejudicando a amamentação.

A dor na amamentação pode ser prevenida, bem como algumas abordagens podem ser adotadas para lidar com a amamentação e dor, permitindo que todo o processo ocorra sem nenhuma intercorrência e a mãe e seu bebê possam usufruir dos benefícios proporcionados pela amamentação.

Saiba como lidar com amamentação e dor

Veja abaixo as principais abordagens para lidar com amamentação e dor:

regularidade nas consultas de pré-natal: observar asorientações do especialista durante o pré-natalsobre a amamentação é uma estratégia fundamental; a mulher pode aprender sobre a pega correta, sinais de complicações e como considerar precocemente alterações que exijam intervenção;
correção da pega: profissionais de saúde especializados, incluindo consultores de amamentação, podem orientar a mãe na correção da pega;
alívio do ingurgitamento: técnicas manuais ou com bombas podem ajudar a aliviar o ingurgitamento mamário. Compressas mornas antes da amamentação e frias após as mamadas também podem reduzir o desconforto;
hidratação dos mamilos: o uso de cremes ou mesmo a aplicação do próprio leite materno nos mamilos pode auxiliar na cicatrização de fissuras e na hidratação da pele;
desobstrução de dutos: massagens suaves no local do nódulo e a continuidade da amamentação são medidas eficazes para desobstruir dutos lactíferos. Em casos mais graves, é necessário procurar auxílio médico;
tratamento de infecções: infecções bacterianas requerem o uso de antibióticos prescritos pelo médico. Já a candidíase mamária é tratada com antifúngicos, sendo essencial tratar também o bebê caso ele apresente sinais de infecção oral;
adaptações anatômicas: para mães com mamilos invertidos ou planos, dispositivos como formadores de mamilo podem ser úteis. Além disso, a persistência e o uso de bombas extratoras podem ajudar o bebê a se adaptar;
intervenções cirúrgicas no bebê: em casos de freio lingual curto ou apertado um procedimento simples e rápido pode ser realizado para correçãomelhorando a sucção.

Embora amamentação e dor seja uma experiência comum, ela não deve ser ignorada nem normalizada. Com suporte adequado, a maioria das dificuldades associadas ao problema podem ser superadas.

Quer saber mais sobre amamentação? Siga o link!

DIU com fio de prata: ainda pode ser indicado?

Um dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T com hasteslaterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção, que é inserido no útero para evitar a gravidez. Existem diferentes tipos disponíveis atualmente, o DIU de cobre, o DIU com fio de pratae o DIU hormonal.

Altamente eficaz na prevenção da gravidez, O DIU é um método contraceptivo reversível de longa duração. Atua de diversas formas na prevenção da gravidez;impede a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a primeira célula primordial do embrião, estágio inicial de desenvolvimento do futuro bebê e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa marcando o começo da gravidez. Veja abaixo seus principais benefícios:

o DIU é mais de 99% eficaz na prevenção da gravidez, com taxas de falhas praticamente inexpressivas;
o DIU não interfere na relação sexual;
o DIU dura de 5 a 10 anos, de acordo com o tipo;
a colocação dos DIU é feita pelo ginecologista e o procedimento é bastante simples;
após a colocação, os DIUs não hormonais são eficazes imediatamente, enquanto os hormonais podem levar até 7 dias para atingir o percentual máximo de eficácia;
a fertilidade é restaurada imediatamente após a remoção do DIU.

Abordamos, neste texto, tudo sobre o DIU com fio de prata, um dos tipos não hormonais e se ele ainda pode ser indicado. Acompanhe a leitura até o final e confira!

O que é DIU com fio de prata?

O DIU é registrado na literatura médica desde o início do século XX. A primeira documentação é de 1909, um estudo publicado pelo médico alemão Richard Richtersobre a inserção no útero de um anel feito de tripa dobicho-da-seda

Em 1960 se tornou mais conhecido com o desenvolvimento do DIU de cobre, porém, alguns aspectos corrigidos nas décadas seguintes, como infecções provocadas pelo uso, adiaram sua popularidade.

Atualmente, entretanto, se destaca entre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs) mais populares, sendo uma das principais escolhas de mulheres do mundo todo para prevenir a gravidez.

O DIU de cobre é feito em polietileno e suas hastes são revestidas com cobre. O formato de T foi projetado para se adaptar ao útero e reduzir efeitos colaterais como dor e sangramento.

O DIU com fio de prata é uma versão do DIU de cobre, que tem os dois metais presentes na composição, liberados diariamente em pequenas quantidades para prevenir a gravidez.

A prata foi acrescentada às hastes para promover a estabilização do cobre quando ambos se misturam, evitando, dessa forma, chances de fragmentação, aumentando consequentemente a eficácia.

Estudos sugerem que os percentuais de eficácia do DIU com fio de prata podem atingir os 100% após um ano de uso. Ou seja, como ele tem um tempo de duração de cinco anos, no primeiro o risco de a mulher engravidar é menor do que 1% e nos quatro anos seguintes passa a ser de 0%.

Após cinco anos de uso se a mulher ainda não desejar engravidar deve ser substituído. Por outro lado, se houver o desejo nesse intervalo pode ser removido a qualquer momento sem nenhum prejuízo para a fertilidade.

Além disso, o DIU com fio de prata não interfere nosníveis dos hormônios naturais do corpo, sendo uma opção importante para mulheres que não podem utilizar hormônios ou preferem contraceptivos não hormonais.

Também é uma das principais alternativas decontracepção no pós-parto, especialmente durante o período de amamentação, uma vez que não causa nenhuma interferência na qualidade do leite materno.

Por essas características o DIU de prata é ainda uma importante opção contraceptiva e amplamente indicado pelos especialistas.

Entenda qual a ação proporcionada pelo DIU de cobre na prevenção da gravidez


O
cobre e a prata quando são liberados diariamente tornam o ambiente uterino tóxico para os espermatozoides, os gametas ou células sexuais masculinas, impedindo que eles sobrevivam no organismo feminino ou sua motilidade, capacidade de movimento. Assim, não há fecundação.

A fecundação, acontece nas tubas uterinas, órgãos que fazem a ligação entre os ovários e o útero, respondem pelo transporte dos gametas e do embrião formado ao útero para se implantar. A liberação dos dois elementos reduz a motilidade tubária, essencial para o transporte ocorrer. Nesse caso, a fecundação e a implantação do embrião são comprometidas.

O DIU com fio de prata compromete igualmente o preparo adequado do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruaispara permitir a implantação do embrião e sua nutrição até a placenta ser formada.

Apesar de não afetar a ovulação, quando os ovários liberam um óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide, altera a qualidade dos gametas femininos. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se implantar e a gravidez não inicia.

Como é possível perceber, o DIU com fio de prataatua de diferentes formas para prevenir a gravidez. Porém, a escolha do melhor método contraceptivo deve sempre ser feita com auxilio do especialista após a realização de diferentes tipos de exame.

Toque aqui e conheça mais sobre DIU com fio de prata!

Colo do útero: importância para a gravidez e para o parto

O principais órgãos do sistema reprodutor feminino são os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina e cada um desempenha um papel essencial durante a gravidez. Muscular e oco, o útero é o maior deles, tem aproximadamente 7 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura.

Morfologicamente, é dividido em três porções, corpo do útero, istmo do útero e colo do útero ou cérvix. O colo do útero é a porção inferior e estreita, que se conecta à vagina e atua como uma barreira entre o ambiente externo e o interior do útero. A parte visível durante exames ginecológicos é chamada de ectocérvice, enquanto a que se estende para dentro do canal cervical de endocérvice.

Além de ser responsável pela produção do muco cervical, substância que ajuda a impedir a entrada de agentes infecciosos no útero e facilita a passagem dos espermatozoides no período fértil quando se torna mais fino e elástico, dilata-se para permitir a expulsão do sangue menstrual e contribui com outros reflexos fisiológicos como respostas sexuais.

Durante a gravidez, o colo do útero também atua como uma barreira protetora e se modifica no momento do parto para permitir a passagem do bebê.

Mostramos detalhadamente neste texto a importância do colo do útero para a gravidez e para o parto. Acompanhe a leitura até o final e confira!

Qual a importância do colo do útero durante a gravidez?

Durante a gravidez, o colo do útero passa por mudanças significativas para manter o feto seguro e promover um ambiente adequado ao seu desenvolvimento. Esse processo ocorre principalmente por meio do seu fechamento, maior produção e espessamento do muco cervical.

Além disso, a firmeza do colo do útero ou tônus cervical é um fator fundamental para evitar a perda gestacional, principalmente no primeiro e segundo trimestres. Mulheres com condições que afetam a função cervical, por exemplo, como a insuficiência ou incompetência cervical, podem apresentar uma dilatação prematura, o que aumenta o risco de abortamento espontâneo ou prematuro.

Ajuda ainda a suportar o peso crescente do feto, da placenta e do líquido amniótico, mantendo a integridade uterina durante todo o processo gestacional.

A produção de muco cervical também é maior, levando ao acúmulo no canal cervical formando uma espécie de tampão, garantindo, assim, mais proteção ao ambiente uterino e, consequentemente, ao feto em desenvolvimento.

As modificações e saúde do colo do útero são monitoradas periodicamente por exames realizados nas consultas de pré-natal.

Exames que acompanham o colo do útero durante a gravidez

Um dos primeiros sinais da gravidez é o amolecimento do colo do útero, que pode ser percebido pelo exame de toque. À medida que a gravidez avança, se move para uma posição mais anterior, próximo a parte frontal do corpo.

Assim, ao monitoramento do colo do útero durante a gravidez envolve a avaliação da posição, consistência e dilatação ao longo do período gestacional, no último caso, especialmente conforme o parto se aproxima.

Além disso, existem exames específicos para verificar a presença de lesões ou alterações no colo do útero, como o Papanicolau e a colposcopia. O Papanicolau é recomendado rotineiramente e ajuda a identificar alterações celulares, como lesões precursoras do câncer de colo do útero. Embora não seja direcionado diretamente para o acompanhamento da gravidez, pode ser realizado antes ou durante o pré-natal, conforme indicação médica.

Na gravidez, entretanto, o exame de ultrassonografia transvaginal é um dos principais métodos de avaliação do colo do útero. Permite ao médico observar o comprimento cervical e verificar se há sinais de encurtamento ou dilatação precoces, ambos considerados fatores de risco para o parto prematuro.

Normalmente, o colo do útero deve manter um comprimento adequado até o terceiro trimestre da gestação, quando o corpo começa a se preparar para o parto. Resultados que indiquem alterações podem levar a administração de medicamentos ou, em casos específicos, a realização de procedimentos como a cerclagem para garantir que o colo do úteropermaneça fechado até o momento do parto.

A cerclagem é um procedimento médico realizado principalmente em casos de incompetência cervical e envolve uma sutura em volta do colo do útero para mantê-lo firme e evitar que ele se abra precocemente. Normalmente, é indicada entre a 12ª e a 14ª semanasde gestação, porém pode ser feita até a 24ª semana, dependendo do caso e da avaliação médica.

Qual a importância do colo do útero para o parto?

No momento do parto, o colo do útero se torna protagonista do processo, pois ele precisa ser modificado para permitir a passagem do bebê pelo canal vaginal. Esse processo ocorre por meio de contrações uterinas que gradualmente causam o afinamento e a dilatação.

Em uma gestação saudável e a termo, as mudanças são progressivas, chamadas de amadurecimento cervical e envolvem o amadurecimento, amolecimento e encurtamento do colo do útero seguido pela dilatação, que deve atingir aproximadamente 10 centímetros para permitir uma passagem segura do bebê.

O processo de amadurecimento cervical é natural e ocorre sob a ação de hormônios como a prostaglandina, que ajuda a relaxar as fibras musculares do colo do útero, e a ocitocina, que estimula as contrações uterinas e contribui para a dilatação progressiva.

Em algumas mulheres, no entanto, o colo do úteropode apresentar resistência à dilatação, o que dificulta o parto vaginal e, muitas vezes, indica a necessidade de uma cesariana.

Contudo, existem métodos de indução que auxiliam o processo de amadurecimento cervical, como o uso de medicamentos ou a realização de procedimentos que incluem a inserção de dispositivos mecânicos para promover a dilatação.

A preparação do colo do útero para o parto é monitorada nas últimas semanas da gestação por meio de exames de toque, o que permite ao médico avaliar o progresso da dilatação e o estágio do amadurecimento cervical. Esse acompanhamento ajuda a decidir o momento mais adequado para o parto, especialmente quando o trabalho começa a ocorrer naturalmente.

As consultas de pré-natal, portanto, são fundamentais para acompanhar a saúde do colo do útero e suas modificações durante a gravidez e no momento do parto. Toque aqui e saiba tudo sobre o pré-natal!

DIU Kyleena: saiba tudo sobre esse tipo de DIU

Sabe-se, que a única forma de evitar uma gravidez indesejada é o uso de métodos contraceptivos. Entre os diferentes tipos disponíveis, estão os que exigem uma atenção diária, como é o caso da pílulas anticoncepcionais e os de longa duração como o DIU.

O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. É considerado o principal representante dos métodos classificados na categoriaLARC (long-acting reversible contraceptive), contraceptivos reversíveis de longa duração. Isso significa que o DIU que pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.

De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, estatisticamente ocupa o segundo entre os métodos de planejamento familiar, com uso estimado no mundo por milhões de mulheres, por características como a longa duração, a reversibilidade e os altos percentuais de eficácia.

Os principais tipos de DIU são o de cobre, o com fio de prata e o hormonal, que libera hormônios para prevenir a gravidez. O DIU Kyleena é o tipo de DIU hormonal mais moderno disponível atualmente. Acompanhe a leitura até o final e saiba tudo sobre ele. Confira!

DIU Kyleena

Para prevenir a gravidez, o DIU hormonal libera pequenas doses diárias de um hormônio semelhante à progesterona, o levonorgestrel, um dos principais hormônios femininos cuja atuação é fundamental na gravidez.

O DIU Kyleena foi desenvolvido em 2016 e logo se tornou popular entre as mulheres. Isso porque, tem algumas características que o diferenciam de seu antecessor, o DIU Mirena desenvolvido em 2001, como o tamanho e a quantidade de hormônio liberada.

DIU Kyleena, por exemplo, é menor, aspecto que facilita a colocação, tem 30 mm de comprimento, 28mm de largura e 1,9 mm de espessura. bem como armazena e libera diariamente menos levonorgestrel; contém 19,5 mg e libera aproximadamente 9 mcg (microgramas) por dia, quantidade que não interfere na eficácia.

Diferentes estudos confirmam a eficácia do DIU Kyleena na prevenção da gravidez, quase 100%. Mulheres que o utilizam podem contar com essa eficácia por até 5 anos, tempo de duração, depois disso, se ainda não houver o desejo de maternidade ele deve ser substituído.

Entenda como o DIU Kyleena atua na prevenção da gravidez

A cada ciclo menstrual, processo que acontece de forma cíclica desde a puberdade preparando o corpo para uma possível gravidez, os ovários liberam um óvulo, gameta ou célula sexual feminina para ser fecundado pelo espermatozoide, gameta ou célula sexual masculina.

O óvulo é captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação e fazem a ligação entre os ovários e o útero.

Durante o orgasmo masculino, milhares de espermatozoides são liberados no organismo feminino, porém apenas um deles alcança o óvulo e o penetra, gerando a primeira célula do embrião, que inicia seu desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio, camada interna e dar início à gestação.

Para a implantação ser bem-sucedida, o endométrio é preparado pelo estrogênio e progesterona. O estrogênio o torna mais espesso e vascularizado, características que permitir a troca de nutrientes com a mãe até a placenta estar estabelecida e assumir essa função, enquanto a progesterona estratifica o processo.

O Kyleena atua da seguinte forma para prevenir a gravidez:

inibe o espessamento do endométrio, impedindo, dessa forma, a implantação de um possível embrião formado na fecundação;
diminui a motilidade das tubas uterinas, inibindo o transporte dos gametas e assim a fecundação, bem como o do embrião ao útero para se implantar quando esse evento acontece;
a fecundação é igualmente inibida pelo espessamento do muco cervical, substância produzida pelo colo do útero responsável por proteger os órgãos reprodutores contra ascensão de microrganismos presentes na vagina, evitando dessa forma a passagem dos espermatozoides.

A colocação do DIU Kyleena deve ser feita apenas pelo ginecologista, o procedimento dura entre 10 e 20 minutos e não exige nenhum tipo de sedação. A mulher é liberada em seguida e pode retomar normalmente as atividades diárias.

Efeitos colaterais podem ocorrer em alguns casos, incluindo um leve sangramento que acontece fora do período menstrual, conhecido como sangramento de escape ou spotting, que pode durar entre 3 meses e 6 meses. Contudo, o risco de infecção é praticamente inexistente, bem como as chances de gravidez ectópica, condição em que o embrião se implanta em uma das tubas uterinas em vez do útero.

No entanto, apesar de todos os benefícios do DIU Kyleena, ele não é adequado a todas as mulheres, especialmente para aquelas que não podem utilizar hormônios. Por isso, a definição do melhor método contraceptivo deve ser sempre feita junto com o especialista, após a realização de diferentes exames.

Siga o link e conheça em detalhes tudo sobre o DIU Kyleena!

Gestação de alto risco: o que determina essa condição?

A gravidez é um período de grandes expectativas e planejamento para a chegada de uma nova vida. Porém, em alguns casos, as futuras mamães podem receber o diagnóstico de uma gestação de alto risco, termo que desperta sentimento de apreensão, pois o senso comum naturalmente associa a condição a complicações para a mãe ou seu futuro bebê.

No entanto, embora a gestação de alto risco exija um acompanhamento médico mais criterioso, com os cuidados adequados o processo gestacional ocorrer sem nenhum tipo de intercorrência, bem como possíveis problemas podem ser mais facilmente solucionados. Assim, o diagnóstico é importante para garantir que os riscos sejam monitorados, prevenindo ou controlando possíveis complicações.

A identificação de uma gestação de alto risco, por sua vez, se baseia em fatores individuais e históricos de saúde materna e em condições que surgem durante o período gestacional.

Neste texto, detalhamos o que determina essa condição, destacando as principais causas e os motivos pelos quais ela é considerada mais arriscada para mãe e seu futuro bebê. Acompanhe a leitura até o final e confira!

O que é uma gestação de alto risco?

Uma gestação de alto risco é aquela em que a saúde da mãe, do seu futuro bebê ou de ambos é mais suscetível a complicações em comparação com uma gravidez de baixo risco.

Nesses casos, há um risco aumentado de ocorrerem problemas durante o período gestacional, no parto ou no pós-parto, exigindo cuidados pré-natais mais intensivos e monitoramento frequente, o que pode incluir menor intervalo entre as consultas, realização de exames adicionais e intervenções médicas para prevenir ou tratar possíveis complicações.

Quando o obstetra identifica uma gestação de alto risco, o objetivo passa a ser minimizar os impactos dos fatores de risco e criar um ambiente mais seguro para a gravidez.

O que determina uma gestação de alto risco?

A gestação de alto risco pode ser determinada por uma combinação de fatores, incluindo características de saúde da mãe antes e durante a gravidez, além dosrelacionados à própria gestação em si. Esses fatores podem ser agrupados nas seguintes categorias:

histórico clínico da mãe: problemas de saúde já existentes podem aumentar os riscos para a mãe e o bebê. Condições como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças renais e cardíacas, problemas de coagulação sanguínea, obesidade e doenças autoimunes são alguns exemplos das que podem sugerir uma gestação de alto risco, uma vez que a gestação exige muito do organismo, sobrecarregando órgãos e sistemas;
idade materna: a idade da mãe é um fator significativo. Gestantes muito jovens (adolescentes) e aquelas com idade acima dos 36anos têm maiores chances de desenvolver complicações, tanto maternas quanto fetais. Em adolescentes, o corpo ainda está em fase de desenvolvimento e adaptação, o que pode impactar a capacidade de suportar todas as demandas da gravidez, enquanto no caso das mulheres mais velhas, o organismo já passou pelas mudanças naturais do envelhecimento, o que pode aumentar a probabilidade de problemas como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e alterações cromossômicas;
histórico obstétrico: o histórico de gestações anteriores é uma informação importante para avaliar o risco da gravidez atual. Mulheres que já passaram por abortamentos espontâneos, partos prematuros, pré-eclâmpsia e problemas placentários têm mais chances de enfrentaremdificuldades na nova gravidez;
condições da gestação atual: em algumas situações, uma gestação de alto risco é determinada por fatores que surgem durante o período gestacional. Entre os exemplos está o desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou diabetes gestacional, além de diagnósticos como a placenta prévia, quando a placenta se posiciona na parte inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o colo uterinoimpedindo a passagem do bebê. Gravidezesmúltiplas, como a gestação de gêmeos ou trigêmeos, também são consideradas de alto risco devido ao aumento da demanda sobre o organismo da mãe e às chances de parto prematuro;
fatores emocionais e ambientais: condições de vida e fatores emocionais podem igualmente afetar a saúde da gravidez. Fatores como falta de acesso a um pré-natal de qualidade, desnutrição, uso de drogas recreativas, tabagismo, alcoolismo, níveis elevados de estresse e transtornos como ansiedade e depressão estão associados a maiores riscos gestacionais.

Entre os riscos mais comuns, pode-se citar:

parto prematuro: em muitos casos de gestação de alto risco, existe uma probabilidade maior de parto prematuro, o que significa que o bebê pode nascer antes do tempo adequado para o seu pleno desenvolvimento. Bebês prematuros frequentemente necessitam de cuidados intensivos e correm maior risco de problemas de saúde emcurto e longo prazos;
restrição de crescimento intrauterino (RCIU): em algumas situações de gestação de alto risco, o desenvolvimento do bebê pode ser comprometido, levando ao quadro de RCIU. Isso significa que o feto não atinge o tamanho ou peso esperado para a idade gestacional, o que pode trazer consequências para sua saúde tanto ao nascerquanto no desenvolvimento futuro;
complicações maternas: mães em uma gestação de alto risco têm mais chances de desenvolver problemas como pré-eclâmpsia, eclâmpsia, infecções graves, hemorragias e problemas placentários. Algumas dessas complicações podem se tornar fatais para a mãe ou seu filho se não forem monitoradas e tratadas;
riscos pós-parto: muitas mães em gestação de alto risco podem enfrentar dificuldades no pós-parto ou puerpério, incluindo problemas de cicatrização, infecções e casos tardios de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.

Tratamento e acompanhamento da gestação de alto risco


O tratamento e acompanhamento de uma
gestação de alto risco é sempre individualizado e depende das necessidades de cada paciente. No entanto, alguns cuidados são comuns, incluindo:

pré-natal intensivo: a frequência de consultas pré-natais é maior, permitindo que a saúde da mãe e do bebê sejam criteriosamente monitoradas. Em cada uma, o médico verifica sinais de problemas, monitora o peso, a pressão arterial e realiza exames para acompanhar a saúde materna e o desenvolvimento fetal;
mudanças ne estilo de vida: em muitos casos, recomenda-se uma mudança de hábitos de vida para minimizar riscos. Isso pode incluir a interrupção de atividades físicas intensas, o afastamento do trabalho e a adoção de uma alimentação rica em nutrientes para estimular a saúde da mãe e do feto;
apoio psicológico: o impacto emocional de uma gestação de alto risco pode ser significativo para muitas mulheres e suas famílias, sendo o suporte psicológico um recurso fundamental para enfrentar as ansiedades e inseguranças comuns nessas situações.

A gestação de alto risco, portanto, exige cuidados específicos e suporte intensivo, contudo, com o acompanhamento adequado e o compromisso da gestante com o tratamento os riscos podem ser mitigados.

Reconhecer os fatores que determinam uma gestação de alto risco é essencial para que a mulher tenha atenção necessária uma gravidez segura e saudável. Siga o link para saber mais sobre essa condição!

Contraceptivos: quais os benefícios de cada um?

Contraceptivos desempenham um papel importante na vida moderna, permitindo que as pessoas decidam conscientemente sobre quando, como e se desejam ter filhos. 

A introdução de métodos contraceptivos seguros e eficazes transformou a saúde reprodutiva e os direitos sexuais, proporcionando, especialmente às mulheres, a possibilidade de controlar a fertilidade. 

Determinar o momento ideal para ter filhos, permitiu maior liberdade, garantiu mais estabilidade financeira e igualdade de gênero. O planejamento familiar, por outro lado, contribui para o crescimento da economia e redução da mortalidade materna e infantil. 

No entanto, apesar da ampla variedade de métodos disponíveis atualmente, a escolha do ideal ainda é uma questão desafiadora.

Embora a diversidade de contraceptivos possa causar dúvidas é bastante positiva, uma vez que a definição do mais adequado em cada situação considera aspectos que vão das preferências pessoais à idade, saúde reprodutiva e geral, ou seja, deve ser individualizada. 

Abordamos, neste texto, sobre os principais contraceptivos disponíveis atualmente, destacando os benefícios de cada um. Continue a leitura até o final e confira!

Contraceptivos 

Além da diversidade de contraceptivos, eles têm características e benefícios diferentes, bem como os contextos aos quais se adequam. 

A pílula anticoncepcional, por exemplo, o mais popular, tem altos percentuais de eficácia e é bastante acessível, sendo facilmente encontrada em farmácias. Porém, tem como desvantagem a necessidade da lembrança diária, enquanto o DIU (dispositivo intrauterino), um método de longa duração com os mesmos percentuais de eficácia, ganha cada vez mais popularidade entre as mulheres que buscam maior praticidade.

Os métodos de barreira, por sua vez, as famosas camisinhas, são a única forma de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e os contraceptivos de emergência, essenciais em situações de risco de gravidez indesejada. Existem ainda os métodos definitivos, que refletem decisões permanentes sobre a reprodução.

Os métodos contraceptivos são divididos em duas categorias, hormonais e não hormonais. Veja quais são os principais:

Contraceptivos Hormonais

O funcionamento dos contraceptivos hormonais se baseia na manipulação dos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona; apresentam um ou ambos em sua composição e atuam impedindo a ovulação, a fecundação ou evitando a implantação do embrião, quando ele se fixa na camada interna uterina, endométrio, para dar início à gestação. 

  • pílulas anticoncepcional: as pílulas têm eficácia de até 99% quando usadas corretamente, proporcionam maior regularidade no ciclo menstrual e alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Podem ser combinadas, com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas. Devem ser tomadas diariamente, as minipílulas no mesmo horário;
  • dispositivo intrauterino (DIU):um dispositivo inserido no útero, o DIU atua liberando diariamente pequenas doses de progesterona. Existem diferentes tipos, os dois principais são o Mirena e o Kyleena. Ambos têm longa duração e 99% de eficácia, o Mirena dura até seis anos e Kyleena 5 anos, e, são reversíveis, ou seja, a fertilidade é restaurada imediatamente após a interrupção do uso;
  • implante: é um dispositivo inserido sob a pele do braço, que também libera diariamente pequenas doses de progesterona e é classificado como método reversível de longa duração (LARC). Porém, dura por menos tempo, 3 anos, embora a eficácia seja a mesma do DIU ou pílula, 99%;
  • injeção de progesterona: aplicada a cada três meses a injeção de progesterona tem uma eficácia é de 96%;
  • adesivo: o adesivo é colocado na parte inferior do abdômen, nádegas ou parte superior do corpo e libera diariamente pequenas doses de progesterona e estrogênio. Seu percentual de eficácia é mais baixo, 93% e deve ser substituído semanalmente;
  • anel contraceptivo vaginal: inserido na vagina, também libera diariamente progesterona e estrogênio. Deve ser substituído a cada três semanas e apresenta o mesmo percentual de eficácia do adesivo, 93%;
  • pílula do dia seguinte: a pílula do dia seguinte é o contraceptivo de emergência mais famoso. É composta por estrogênio e progesterona e deve ser usada após uma relação sexual desprotegida ou falha de outro método contraceptivo para impedir uma gravidez indesejada. Sua eficácia é maior quando tomada nas primeiras 24 horas. 

Contraceptivos não hormonais

  • DIU de cobre e DIU com fio de prata: O DIU de cobre libera diariamente cobre, elemento que impede a fecundação e a implantação do embrião. Apresenta 99% de eficácia e o método contraceptivo de maior duração, atém dez anos. A versão com fio de prata libera os dois elementos, a prata estabiliza o cobre, e tem o mesmo mecanismo de ação, contudo dura menos tempo, 5 anos. Ambos são opção para mulheres que não podem utilizar hormônios e o DIU de cobre pode ser usado como contracepção de emergência se inserido até cinco dias após uma relação sexual desprotegida;
  • contraceptivos de barreira: os métodos de barreira, como as camisinhas masculinas e femininas, oferecem proteção tanto contra a gravidez quanto contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles são amplamente acessíveis e, quando usados corretamente em cada relação sexual, podem ter uma taxa de eficácia de até 98%;
  • contraceptivos definitivos: os métodos definitivos de contracepção, como a laqueadura e a vasectomia, são opções permanentes para pessoas que têm certeza de que não desejam mais filhos e envolvem procedimentos cirúrgicos. Na laqueadura, as tubas uterinas são cortadas ou bloqueadas, impedindo que os óvulos cheguem ao útero e, na vasectomia, os canais deferentes, responsáveis pelo transporte dos espermatozoides, são bloqueados. 

Atualmente, portanto, a diversidade de métodos contraceptivos permite planejar o melhor momento para ter filhos ou mesmo impedir uma gravidez indesejada, no entanto, a escolha do método contraceptivo mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, após a mulher passar por avaliação da saúde reprodutiva e geral. 

Quer saber mais sobre os contraceptivos? Toque aqui!

DIU de cobre ainda é indicado?

O Dispositivo Intrauterino (DIU), como o nome sugere, é um pequeno dispositivo em formato de “T” inserido no útero. Está entre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres no mundo todo para evitar a gravidez de maneira segura e por longo prazo, sem a necessidade de intervenções diárias.

Por ser um método reversível, o DIU pode ser removido a qualquer momento, com a recuperação da fertilidade ocorrendo imediatamente após a remoção. Atualmente, dois tipos estão disponíveis, o DIU hormonal e o DIU de cobre. A escolha do mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, que considera diferentes aspectos, das preferênciaspessoais a questões de saúde.

Entenda melhor sobre o assunto acompanhando a leitura do texto até o final e saiba se o DIU de cobreainda é indicado e em quais situações isso acontece.Confira!

DIU de cobre

O DIU de cobre é feito principalmente de plástico flexível, geralmente polietileno, com as hastes revestidas por cobre. O cobre tem propriedades espermicidas, que ajudam a evitar a gravidez. Ébiocompatível e seguro, garantindo, dessa forma, sua permanência no útero por vários anos.

Para a gravidez acontecer, os gametas (óvulos e espermatozoides) devem ser saudáveis, bem como as etapas iniciais devem ser bem-sucedidas, incluindo a fecundação, quando os gametas se fundem para gerar a primeira célula do embrião e a nidação, quando ele se implanta no endométrio, camada interna uterina para dar início à gestação.

A cada ciclo menstrual, um óvulo é liberado pelos ovários e captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação em que aguarda por 24 horas o encontro com o espermatozoide.

Durante a ejaculação do homem, milhares de espermatozoides são liberados, porém apenas os mais capacitados chegam à extremidade uterina das tubas e somente um alcança o óvulo para fecundá-lo. O embrião formado na fecundação inicia o desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio.

O mecanismo de ação principal do DIU de cobre é uma reação inflamatória citotóxica, que compromete a qualidade dos gametas, a mobilidade tubária e o preparo do endométrio. Veja abaixo:

o cobre, liberado diariamente em pequenas doses, é um elemento tóxico para os espermatozoides, impede a sobrevida ou motilidade dos gametas masculinos, capacidade de movimento no organismo feminino e, assim, a fecundação;
o cobre altera igualmente a qualidade do óvulo, comprometendo a saúde do embrião quando há fecundação. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se fixar no endométrio,resultando em falhas na implantação e abortamento;
a inflamação interfere ainda no preparo do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruais para possibilitar a implantação do embrião;
a inflamação reduz a motilidade das tubas uterinas, afetando o transporte dos gametas e do embrião formado ao útero.

Assim, ao comprometer as principais etapas, o DIU de cobre previne a gravidez com bastante eficácia.

Saiba quando o DIU de cobre ainda é indicado hoje e conheça seus benefícios

O DIU de cobre costuma ser o tipo mais indicado para mulheres que apresentam um ciclo menstrual regular com pouca ou nenhuma cólica e que não tenham um fluxo menstrual muito intenso, pois os principais efeitos colaterais são aumento do fluxo e da severidade das cólicas, embora ambos geralmente diminuam após três meses de uso.

Além disso, é a principal opção contraceptiva para mulheres que não podem utilizar hormônios e, durante o puerpério ou pós-parto, especialmente no período de amamentação, pois não interfere na qualidade do leite materno.

Entre os benefícios do DIU de cobre, por sua vez, pode-se citar:

é um método contraceptivo de alta eficácia, com 99% de eficácia, o que significa que as chances de falha são inexpressivas;
é o método contraceptivo de maior duração, aproximadamente 10 anos. Depois desse tempo, caso a mulher ainda não deseje engravidar deve ser substituído;
também pode ser utilizado como um método de contracepção de emergência, sendo considerado, nesse caso, um dos mais eficazes. Pode ser inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida para evitar uma gravidez indesejada.

Contudo, apesar desses benefícios, mulheres que fazem uso de anticoagulantes ou com distúrbios decoagulação devem evitar o DIU de cobre pelo provável aumento do fluxo menstrual. A contraindicação também se aplica a outras situações, incluindo:

doença inflamatória pélvica (DIP) ativa ou recente: a DIP tem como característica processos inflamatórios em um ou mais órgãos reprodutores. O DIU de cobre não deve ser inserido até que a inflamação seja tratada;
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): ISTscomo clamídia ou gonorreia, geralmente a principal causa da DIP, devem ser igualmente tratadas antes da inserção do DIU de cobre;
anormalidades uterinas: malformações no útero, congênitas ou provocadas por doenças uterinas comuns, como miomas e pólipos endometriais, podem dificultar a inserção ou o posicionamento adequado do DIU;
sangramento uterino anormal (SUA) não diagnosticado: antes de inserir o DIU de cobre é importante identificar a causa de qualquer sangramento anormal;
alergia ao cobre: mulheres que têm sensibilidade ou alergia ao cobre;
doença de Wilson: uma doença rara que causa acúmulo excessivo de cobre no organismo. Pacientes com essa condição não devem usar o DIU de cobre.

A definição do melhor método contraceptivo, portanto, deve ser feita sempre junto com o especialista após a mulher ser submetida a diferentes exames apara confirmar a saúde ginecológica e geral, bem como a inserção e remoção do DIU de cobre para garantir a segurança e eficácia do método.

Toque aqui e saiba tudo sobre o DIU de cobre!

Tipos de parto: quando cada um é indicado?

A escolha do tipo de parto é uma decisão importante para as gestantes e é natural que surjam muitas dúvidas sobre as opções disponíveis. Os tipos de parto mais conhecidos são o parto natural, o parto normal e a cesariana. Cada um tem suas particularidades e, em alguns casos, indicações médicas específicas. 

Compreender as diferenças e as indicações dos tipos de parto é essencial para que as futuras mães e suas famílias tomem decisões informadas. No entanto, o processo de escolha deve ser discutido com clareza e individualizado, respeitando as condições de saúde da mãe e do bebê, assim como suas preferências e expectativas. Isso é feito no pré-natal.

O pré-natal também é importante para acompanhar problemas que podem surgir, como diabetes gestacional, placenta prévia, pré-obesidade, entre outros problemas.

Este texto aborda as características dos principais tipos de parto, destacando as situações em que cada um deles pode ou costuma ser indicado. Continue a leitura até o final e confira!

Saiba tudo sobre os principais tipos de parto

Parto natural

Entre os tipos de parto, o natural, como o nome sugere, é o modo mais primitivo e fisiológico de nascimento. Nele, o processo de trabalho de parto ocorre de maneira espontânea, sem intervenções médicas, como anestesia, medicamentos como ocitocina sintética ou procedimentos cirúrgicos. 

As contrações começam naturalmente, o colo do útero se dilata até possibilitar a passagem do bebê e a mãe realiza o esforço expulsivo no seu tempo, geralmente em um ambiente tranquilo e acolhedor, com suporte de profissionais de saúde. Existem diferentes tipos de parto natural, incluindo o de lótus, na água, de cócoras ou em pé.

A escolha pelo parto natural geralmente ocorre em situações em que a gestante busca uma experiência mais próxima do processo fisiológico, sem intervenções desnecessárias. É comum que aconteça em ambientes mais intimistas, como em casa, clínicas ou centros de parto humanizado onde podem se sentir mais confortáveis. 

Porém, é essencial que seja realizado apenas em casos de gestação de baixo risco e com acompanhamento profissional, pois eventuais complicações precisam ser detectadas e tratadas rapidamente.

Parto normal

No parto normal, apesar de o nascimento também ser vaginal, podem ocorrer intervenções para reduzir o desconforto da mãe ou garantir a segurança do processo. É possível, por exemplo, utilizar anestesia, como a peridural ou a raquidiana, que ajudam a controlar a dor durante o trabalho de parto e expulsão do bebê. 

Além disso, pode ser usada ocitocina sintética para estimular contrações e acelerar o processo, episiotomia, um corte cirúrgico para ampliar o canal de parto, bem como outras que possam facilitar facilitem a saída do bebê.

Dos tipos de parto, é o mais recomendado por ser benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê quando as condições são favoráveis. O processo de nascimento vaginal estimula a produção de hormônios importantes, como a ocitocina, que ajuda nas contrações uterinas e reduz o risco de hemorragia pós-parto. O contato imediato com a microbiota vaginal da mãe também tem efeitos positivos sobre o sistema imunológico do recém-nascido.

As indicações do parto normal, surgem principalmente quando a mãe deseja ou necessita de intervenções para alívio da dor, mas ainda é possível manter um parto vaginal. Muitas mulheres optam por esse tipo para ter controle de parte do processo, porém sem enfrentar dores extenuantes ou chances de possíveis complicações associadas ao nascimento fora do ambiente hospitalar. 

Pode-se dizer, que o parto normal representa um meio-termo entre o processo completamente natural e a utilização da cesariana, oferecendo a segurança do ambiente hospitalar e os benefícios de um parto vaginal com o conforto das intervenções.

Para o parto normal ser recomendado, é importante que tanto a mãe quanto o bebê estejam em boas condições de saúde, sem riscos de complicações. 

Parto por cesariana

A cesariana é um procedimento cirúrgico que envolve uma incisão transversal na região do baixo abdômen e na parede do útero. Posteriormente, a bolsa amniótica é cortada, o bebê retirado e a placenta removida enquanto ele é avaliado. 

Entre os tipos de parto, é opção quando o parto vaginal representa risco significativo para a mãe ou para o bebê. Em determinados casos, por exemplo, a cesariana é a única forma segura para evitar complicações graves e garantir a saúde de ambos.

As indicações clássicas da cesariana incluem problemas placentários, sofrimento fetal e posições desfavoráveis do bebê, como a transversa. Geralmente, é ainda a escolha em casos de gestação múltipla e a forma de nascimento mais segura para mulheres com determinadas doenças, como as cardiovasculares.

No entanto, apesar das indicações para cesariana em determinadas situações, atualmente o procedimento tem sido realizado em muitos casos de forma eletiva, ou seja, por escolha da mãe ou da equipe médica, sem uma justificativa clínica. 

O aumento da taxa de cesarianas em alguns países, incluindo o Brasil, tem gerado preocupações quanto à medicalização excessiva do nascimento e os riscos que a cirurgia traz quando realizada sem necessidade.

Existem várias razões pelas quais a cesariana pode ser escolhida sem necessidade médica. Uma delas é o medo da dor do parto, que leva muitas mulheres a optarem pela cirurgia. Além disso, alguns profissionais de saúde preferem a cesariana por questões de conveniência, já que o trabalho de parto normal é imprevisível e pode durar muitas horas, enquanto a cesariana é programada e dura menos tempo. 

Outros fatores incluem a percepção de que a cesariana pode ser mais segura, ainda que em casos de baixo risco o parto vaginal geralmente apresente menos complicações do que a cirurgia.

É importante mencionar que, embora a cesariana seja um procedimento seguro, ela envolve os riscos típicos de qualquer cirurgia, como infecções, hemorragia, e complicações anestésicas. A recuperação também tende a ser mais lenta em comparação ao parto vaginal, pois a mãe passa por uma incisão abdominal que precisa de cuidados especiais. 

Por outro lado, os bebês nascidos por cesariana podem ter um maior risco de problemas respiratórios logo após o nascimento, já que não passam pelo canal de parto onde ocorre a compressão que ajuda a eliminar líquidos pulmonares.

Por esse motivo, a recomendação da cesariana deve ser preferencialmente baseada em critérios médicos bem estabelecidos, sempre que os riscos do parto vaginal superem os benefícios. O objetivo deve ser garantir a saúde da mãe e do bebê evitando intervenções desnecessárias e promovendo o bem-estar de ambos.

A escolha do tipo de parto, portanto, é uma decisão que envolve muitos fatores, como a saúde da mãe e do bebê, as preferências pessoais ou a presença de problemas que possam interferir no trabalho de parto. 

Siga o link e saiba mais sobre todos os tipos de parto!

Assistência ao parto e puerpério: saiba mais sobre a importância

A gestação e o nascimento de um bebê são momentos intensos e transformadores na vida das mulheres. O parto e o puerpério, particularmente, são fases que apresentam grandes desafios; quando enfrentados com o suporte adequado podem ser menos desgastantes e mais saudáveis para a mulher e seu bebê. 

Assistência ao parto e puerpério é o termo utilizado em referência aos cuidados médicos, emocionais e práticos fornecidos às mulheres durante o trabalho de parto, parto e após o nascimento do bebê. É essencial para garantir uma experiência segura e saudável e promover uma transição suave para a maternidade.

Acompanhe a leitura do texto até o final e saiba mais sobre a importância da assistência ao parto e puerpério. Confira!

Desafios do Parto

O parto é um evento marcante e pode ser um dos maiores desafios na jornada da maternidade. Cada mulher o vivencia de maneira única, com diferentes emoções. 

A dor intensa durante as contrações quando o parto é normal e o esforço necessário para o nascimento do bebê, por exemplo, representam um grande desafio físico, bem como o momento pode ser emocionalmente intenso. O medo de complicações, a incerteza sobre a duração do trabalho de parto e as expectativas em relação à maternidade podem gerar ansiedade e estresse na mulher. 

Os profissionais que acompanham o parto, médicos obstetras e sua equipe, têm um papel fundamental nesse processo. Fornecem orientações, ajudam a aliviar a dor com medicamentos ou técnicas de relaxamento e oferecem apoio emocional.

 A mulher e o bebê são monitorados durante todo o trabalho de parto, assim, é possível intervir quando necessário para prevenir ou solucionar complicações, reduzindo, dessa forma, o estresse e a ansiedade, que geralmente estão presentes independentemente do tipo de parto, normal ou cesariana. 

Desafios do Puerpério

O puerpério, também conhecido como período pós-parto é a fase que se inicia logo após o nascimento do bebê e expulsão da placenta, estendendo-se algumas semanas ou meses. 

Esse é um momento de grandes mudanças físicas e emocionais para a mãe, que precisa lidar tanto com a recuperação do parto quanto com a adaptação à nova rotina de cuidados com o bebê. 

Chamado ainda popularmente de resguardo ou quarentena, durante esse período o corpo feminino passa por várias mudanças físicas à medida que volta ao estado não gravídico, além de alterações hormonais intensas, o que pode levar a variações de humor, cansaço extremo, baixa libido e surgimento ou exacerbação de distúrbios emocionais, como ansiedade ou depressão pós-parto.

Fisicamente, pode haver problemas como hemorragia pós-parto, pré-eclâmpsia tardia e incontinência urinária, por isso o acompanhamento médico é necessário. A recuperação envolve ainda da cicatrização de possíveis lacerações ou incisões do parto, cujo cuidado adequado é fundamental para evitar infecções, ao mecanismo de involução do útero e estabelecimento da amamentação

A amamentação, por si só já é um grande desafio, especialmente nos primeiros dias, quando pode haver dor, dificuldade na pega correta do bebê e cansaço. Por isso, privação de sono e fadiga, comum nas primeiras semanas soma-se aos principais desafios do puerpério.

O puerpério também é um período de adaptação emocional. O surgimento de novas responsabilidades e a preocupação com o bem-estar do bebê podem sobrecarregar a mulher, que muitas vezes se sente insegura e sozinha. 

Ainda que esses desafios sejam naturais, falta de apoio pode resultar em problemas como cansaço extremo, dificuldades na vinculação com o bebê e agravamento dos quadros de distúrbios emocionais. 

Além do especialista, outros profissionais podem estar envolvidos, incluindo psicólogos e assistentes sociais. 

Importância da assistência à mulher no parto e puerpério

A assistência ao parto e puerpério, portanto, vai muito além do cuidado médico tradicional. Abrange aspectos físicos, emocionais e sociais para garantir que a mulher se sinta amparada e preparada para os desafios da maternidade. 

Uma experiência de parto assistida e humanizada contribui para a recuperação física e emocional mais tranquila no puerpério, beneficiando a mãe, o bebê e o estabelecimento do vínculo entre eles.

O acompanhamento pelo especialista durante todo esse processo é necessário não apenas para evitar ou identificar e tratar precocemente possíveis complicações, envolve orientação para que a mãe reconheça sinais de que algo não está bem, como os sintomas de depressão pós-parto, garantindo um acompanhamento especializado quando necessário; sobre dieta e exercícios adequados ao puerpério e técnicas de amamentação. 

Outro aspecto relevante da assistência ao parto e puerpério é o suporte ao planejamento familiar e à saúde reprodutiva da mulher. Durante as consultas pós-parto, por exemplo, é possível discutir métodos contraceptivos, planos para as futuras gestações e cuidados com a saúde sexual, garantindo que a mulher tenha o conhecimento necessário para tomar decisões informadas sobre seu corpo e sua vida reprodutiva.

Quer saber mais sobre assistência ao parto e puerpério? Toque aqui e leia outro texto que aborda o assunto em detalhes!

Qual é a eficácia do DIU?

A contracepção é uma das maiores preocupações de saúde reprodutiva em todo o mundo, permitindo o controle da fertilidade e planejamento da gravidez de forma segura. 

Entre os métodos contraceptivos disponíveis, o dispositivo intrauterino (DIU) se destaca por sua alta eficácia e longa duração, sendo uma escolha popular entre as mulheres que buscam uma opção de controle de natalidade com baixa manutenção. 

O DIU é um pequeno dispositivo flexível em formato de T inserido no útero para prevenir a gravidez com um fio fino conectado à base usado para facilitar sua retirada. 

Existem dois tipos principais, o DIU hormonal e o DIU de cobre, que funcionam de maneiras diferentes apesar de terem uma ação e eficácia semelhantes, bem como a mesma finalidade de impedir a concepção; não comprometerem a relação sexual ou causarem nenhum tipo de desconforto para mulher e seu parceiro. 

Neste texto, abordamos os diferentes tipos de DIU, suas indicações e os percentuais de eficácia. Continue a leitura até o final e confira!

Conheça os tipos de DIU, mecanismos de ação e saiba qual é a eficácia desse método contraceptivo

O DIU libera substâncias que interferem em etapas importantes da gravidez, como a fecundação, evento em que o espermatozoide, gameta masculino, penetra o óvulo, gameta feminino para gerar a primeira célula do embrião, e, sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual se fixa para dar início à gestação. 

O DIU hormonal libera diariamente uma pequena quantidade de levonorgestrel, um tipo de progestagênio semelhante à progesterona natural, hormônio que atua no ciclo menstrual, prevenindo a gravidez de diferentes formas:

  • promove o espessamento do muco cervical impedindo a passagem dos espermatozoides e, assim, que eles alcancem o óvulo para fecundá-lo; 
  • interfere no ciclo no endométrio, quando ele se torna mais espesso e vascularizado, condições adequadas para receber o embrião. A ação hormonal inibe o espessamento e o embrião não consegue se implantar;
  • interfere na motilidade tubária. As tubas uterinas são os órgãos responsáveis pelo transporte de óvulos e espermatozoides, por abrigar a fecundação e transportar o embrião formado ao útero para se implantar. O hormônio reduz a motilidade das tubas uterinas impedindo o transporte dos gametas e, consequentemente, a fecundação, bem como o do embrião para se implantar;
  • inibe a ovulação: em alguns casos, o DIU hormonal pode suprimir a ovulação, embora esse não seja um mecanismo primário de ação. Ovulação é processo em que o folículo maduro, estrutura que contém o óvulo se rompe liberando-o para ser fecundado pelo espermatozoide.

Existem várias marcas de DIU hormonal, sendo o Mirena e o Kyleena as mais indicadas pelos especialistas. Ambos têm a mesma atuação, o que os diferencia são o tamanho, a quantidade de progesterona total e o tempo de duração. 

O Mirena é um pouco maior e tem mais hormônio em sua composição, porém dura por 6 anos, enquanto o Kyleena dura 5 anos. Depois disso, caso a mulher não deseje engravidar devem ser substituídos. 

O DIU de cobre, por sua vez, é livre de hormônios e utiliza o cobre como agente contraceptivo. O cobre é tóxico para os espermatozoides, alterando o ambiente do útero e das uterinas, o que impede a fecundação e a implantação do embrião, ao mesmo tempo que interfere no espessamento do endométrio. A duração desse tipo, entretanto, é maior, de até 10 anos.

O DIU de cobre também pode ser encontrado na versão com fio de prata, que tem os dois metais em sua composição, liberados diariamente em pequenas doses. A prata estabiliza o cobre quando se misturam, reduzindo as chances de fragmentação.

A ação dos dois é semelhantes, porém o tempo de duração do DIU com fio de prata é menor, cerca de 5 anos. 

Eficácia do DIU

Os DIUs são amplamente reconhecidos pela alta eficácia. Ambos os tipos de DIU, hormonal e de cobre, têm taxas inexpressivas de falhas, sendo comparáveis ou superiores à maioria dos métodos contraceptivos disponíveis.

Os percentuais de eficácia são de 99%. Ou seja, de cada 1.000 mulheres que usam o DIU durante um ano apenas 1 pode engravidar. A eficácia é atribuída à liberação contínua e localizada de substâncias que impedem a gravidez.

Além da alta eficácia, o DIU hormonal oferece outros benefícios, como a redução ou suspensão do fluxo menstrual e de cólicas, o que o torna uma boa opção para mulheres que sofrem com menstruação intensa ou dolorosa. 

Um dos diferenciais do DIU de cobre, por outro lado, é que ele não depende de hormônios, sendo uma ótima escolha para mulheres que preferem evitar métodos hormonais ou que não podem utilizá-los devido a contraindicações. Também pode ser utilizado como método contraceptivo de emergência se inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida. Contudo, pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas nos primeiros meses de uso.

A eficácia do DIU está igualmente associada à forma correta de inserção, que deve ser feita apenas pelo ginecologista após a realização de exames que confirmem a saúde da mulher. A inserção incorreta pode resultar no deslocamento ou expulsão, o que reduz sua eficácia. 

Outro fator importante é a escolha do tipo mais adequado para o perfil da mulher, orientação também feita pelo especialista. 

O DIU pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar, sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade. 

Ao escolher o método contraceptivo é importante considerar o estilo de vida, saúde e necessidades individuais. Com a orientação médica adequada, o DIU é uma excelente opção para aquelas que buscam um método de controle de natalidade de longa duração e alta eficácia. 

Siga o link e conheça tudo sobre o DIU Mirena!