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DIU com fio de prata: ainda pode ser indicado?

Um dispositivo intrauterino (DIU) é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T com hasteslaterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção, que é inserido no útero para evitar a gravidez. Existem diferentes tipos disponíveis atualmente, o DIU de cobre, o DIU com fio de pratae o DIU hormonal.

Altamente eficaz na prevenção da gravidez, O DIU é um método contraceptivo reversível de longa duração. Atua de diversas formas na prevenção da gravidez;impede a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a primeira célula primordial do embrião, estágio inicial de desenvolvimento do futuro bebê e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa marcando o começo da gravidez. Veja abaixo seus principais benefícios:

o DIU é mais de 99% eficaz na prevenção da gravidez, com taxas de falhas praticamente inexpressivas;
o DIU não interfere na relação sexual;
o DIU dura de 5 a 10 anos, de acordo com o tipo;
a colocação dos DIU é feita pelo ginecologista e o procedimento é bastante simples;
após a colocação, os DIUs não hormonais são eficazes imediatamente, enquanto os hormonais podem levar até 7 dias para atingir o percentual máximo de eficácia;
a fertilidade é restaurada imediatamente após a remoção do DIU.

Abordamos, neste texto, tudo sobre o DIU com fio de prata, um dos tipos não hormonais e se ele ainda pode ser indicado. Acompanhe a leitura até o final e confira!

O que é DIU com fio de prata?

O DIU é registrado na literatura médica desde o início do século XX. A primeira documentação é de 1909, um estudo publicado pelo médico alemão Richard Richtersobre a inserção no útero de um anel feito de tripa dobicho-da-seda

Em 1960 se tornou mais conhecido com o desenvolvimento do DIU de cobre, porém, alguns aspectos corrigidos nas décadas seguintes, como infecções provocadas pelo uso, adiaram sua popularidade.

Atualmente, entretanto, se destaca entre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs) mais populares, sendo uma das principais escolhas de mulheres do mundo todo para prevenir a gravidez.

O DIU de cobre é feito em polietileno e suas hastes são revestidas com cobre. O formato de T foi projetado para se adaptar ao útero e reduzir efeitos colaterais como dor e sangramento.

O DIU com fio de prata é uma versão do DIU de cobre, que tem os dois metais presentes na composição, liberados diariamente em pequenas quantidades para prevenir a gravidez.

A prata foi acrescentada às hastes para promover a estabilização do cobre quando ambos se misturam, evitando, dessa forma, chances de fragmentação, aumentando consequentemente a eficácia.

Estudos sugerem que os percentuais de eficácia do DIU com fio de prata podem atingir os 100% após um ano de uso. Ou seja, como ele tem um tempo de duração de cinco anos, no primeiro o risco de a mulher engravidar é menor do que 1% e nos quatro anos seguintes passa a ser de 0%.

Após cinco anos de uso se a mulher ainda não desejar engravidar deve ser substituído. Por outro lado, se houver o desejo nesse intervalo pode ser removido a qualquer momento sem nenhum prejuízo para a fertilidade.

Além disso, o DIU com fio de prata não interfere nosníveis dos hormônios naturais do corpo, sendo uma opção importante para mulheres que não podem utilizar hormônios ou preferem contraceptivos não hormonais.

Também é uma das principais alternativas decontracepção no pós-parto, especialmente durante o período de amamentação, uma vez que não causa nenhuma interferência na qualidade do leite materno.

Por essas características o DIU de prata é ainda uma importante opção contraceptiva e amplamente indicado pelos especialistas.

Entenda qual a ação proporcionada pelo DIU de cobre na prevenção da gravidez


O
cobre e a prata quando são liberados diariamente tornam o ambiente uterino tóxico para os espermatozoides, os gametas ou células sexuais masculinas, impedindo que eles sobrevivam no organismo feminino ou sua motilidade, capacidade de movimento. Assim, não há fecundação.

A fecundação, acontece nas tubas uterinas, órgãos que fazem a ligação entre os ovários e o útero, respondem pelo transporte dos gametas e do embrião formado ao útero para se implantar. A liberação dos dois elementos reduz a motilidade tubária, essencial para o transporte ocorrer. Nesse caso, a fecundação e a implantação do embrião são comprometidas.

O DIU com fio de prata compromete igualmente o preparo adequado do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruaispara permitir a implantação do embrião e sua nutrição até a placenta ser formada.

Apesar de não afetar a ovulação, quando os ovários liberam um óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide, altera a qualidade dos gametas femininos. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se implantar e a gravidez não inicia.

Como é possível perceber, o DIU com fio de prataatua de diferentes formas para prevenir a gravidez. Porém, a escolha do melhor método contraceptivo deve sempre ser feita com auxilio do especialista após a realização de diferentes tipos de exame.

Toque aqui e conheça mais sobre DIU com fio de prata!

DIU Kyleena: saiba tudo sobre esse tipo de DIU

Sabe-se, que a única forma de evitar uma gravidez indesejada é o uso de métodos contraceptivos. Entre os diferentes tipos disponíveis, estão os que exigem uma atenção diária, como é o caso da pílulas anticoncepcionais e os de longa duração como o DIU.

O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. É considerado o principal representante dos métodos classificados na categoriaLARC (long-acting reversible contraceptive), contraceptivos reversíveis de longa duração. Isso significa que o DIU que pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.

De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, estatisticamente ocupa o segundo entre os métodos de planejamento familiar, com uso estimado no mundo por milhões de mulheres, por características como a longa duração, a reversibilidade e os altos percentuais de eficácia.

Os principais tipos de DIU são o de cobre, o com fio de prata e o hormonal, que libera hormônios para prevenir a gravidez. O DIU Kyleena é o tipo de DIU hormonal mais moderno disponível atualmente. Acompanhe a leitura até o final e saiba tudo sobre ele. Confira!

DIU Kyleena

Para prevenir a gravidez, o DIU hormonal libera pequenas doses diárias de um hormônio semelhante à progesterona, o levonorgestrel, um dos principais hormônios femininos cuja atuação é fundamental na gravidez.

O DIU Kyleena foi desenvolvido em 2016 e logo se tornou popular entre as mulheres. Isso porque, tem algumas características que o diferenciam de seu antecessor, o DIU Mirena desenvolvido em 2001, como o tamanho e a quantidade de hormônio liberada.

DIU Kyleena, por exemplo, é menor, aspecto que facilita a colocação, tem 30 mm de comprimento, 28mm de largura e 1,9 mm de espessura. bem como armazena e libera diariamente menos levonorgestrel; contém 19,5 mg e libera aproximadamente 9 mcg (microgramas) por dia, quantidade que não interfere na eficácia.

Diferentes estudos confirmam a eficácia do DIU Kyleena na prevenção da gravidez, quase 100%. Mulheres que o utilizam podem contar com essa eficácia por até 5 anos, tempo de duração, depois disso, se ainda não houver o desejo de maternidade ele deve ser substituído.

Entenda como o DIU Kyleena atua na prevenção da gravidez

A cada ciclo menstrual, processo que acontece de forma cíclica desde a puberdade preparando o corpo para uma possível gravidez, os ovários liberam um óvulo, gameta ou célula sexual feminina para ser fecundado pelo espermatozoide, gameta ou célula sexual masculina.

O óvulo é captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação e fazem a ligação entre os ovários e o útero.

Durante o orgasmo masculino, milhares de espermatozoides são liberados no organismo feminino, porém apenas um deles alcança o óvulo e o penetra, gerando a primeira célula do embrião, que inicia seu desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio, camada interna e dar início à gestação.

Para a implantação ser bem-sucedida, o endométrio é preparado pelo estrogênio e progesterona. O estrogênio o torna mais espesso e vascularizado, características que permitir a troca de nutrientes com a mãe até a placenta estar estabelecida e assumir essa função, enquanto a progesterona estratifica o processo.

O Kyleena atua da seguinte forma para prevenir a gravidez:

inibe o espessamento do endométrio, impedindo, dessa forma, a implantação de um possível embrião formado na fecundação;
diminui a motilidade das tubas uterinas, inibindo o transporte dos gametas e assim a fecundação, bem como o do embrião ao útero para se implantar quando esse evento acontece;
a fecundação é igualmente inibida pelo espessamento do muco cervical, substância produzida pelo colo do útero responsável por proteger os órgãos reprodutores contra ascensão de microrganismos presentes na vagina, evitando dessa forma a passagem dos espermatozoides.

A colocação do DIU Kyleena deve ser feita apenas pelo ginecologista, o procedimento dura entre 10 e 20 minutos e não exige nenhum tipo de sedação. A mulher é liberada em seguida e pode retomar normalmente as atividades diárias.

Efeitos colaterais podem ocorrer em alguns casos, incluindo um leve sangramento que acontece fora do período menstrual, conhecido como sangramento de escape ou spotting, que pode durar entre 3 meses e 6 meses. Contudo, o risco de infecção é praticamente inexistente, bem como as chances de gravidez ectópica, condição em que o embrião se implanta em uma das tubas uterinas em vez do útero.

No entanto, apesar de todos os benefícios do DIU Kyleena, ele não é adequado a todas as mulheres, especialmente para aquelas que não podem utilizar hormônios. Por isso, a definição do melhor método contraceptivo deve ser sempre feita junto com o especialista, após a realização de diferentes exames.

Siga o link e conheça em detalhes tudo sobre o DIU Kyleena!

Contraceptivos: quais os benefícios de cada um?

Contraceptivos desempenham um papel importante na vida moderna, permitindo que as pessoas decidam conscientemente sobre quando, como e se desejam ter filhos. 

A introdução de métodos contraceptivos seguros e eficazes transformou a saúde reprodutiva e os direitos sexuais, proporcionando, especialmente às mulheres, a possibilidade de controlar a fertilidade. 

Determinar o momento ideal para ter filhos, permitiu maior liberdade, garantiu mais estabilidade financeira e igualdade de gênero. O planejamento familiar, por outro lado, contribui para o crescimento da economia e redução da mortalidade materna e infantil. 

No entanto, apesar da ampla variedade de métodos disponíveis atualmente, a escolha do ideal ainda é uma questão desafiadora.

Embora a diversidade de contraceptivos possa causar dúvidas é bastante positiva, uma vez que a definição do mais adequado em cada situação considera aspectos que vão das preferências pessoais à idade, saúde reprodutiva e geral, ou seja, deve ser individualizada. 

Abordamos, neste texto, sobre os principais contraceptivos disponíveis atualmente, destacando os benefícios de cada um. Continue a leitura até o final e confira!

Contraceptivos 

Além da diversidade de contraceptivos, eles têm características e benefícios diferentes, bem como os contextos aos quais se adequam. 

A pílula anticoncepcional, por exemplo, o mais popular, tem altos percentuais de eficácia e é bastante acessível, sendo facilmente encontrada em farmácias. Porém, tem como desvantagem a necessidade da lembrança diária, enquanto o DIU (dispositivo intrauterino), um método de longa duração com os mesmos percentuais de eficácia, ganha cada vez mais popularidade entre as mulheres que buscam maior praticidade.

Os métodos de barreira, por sua vez, as famosas camisinhas, são a única forma de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e os contraceptivos de emergência, essenciais em situações de risco de gravidez indesejada. Existem ainda os métodos definitivos, que refletem decisões permanentes sobre a reprodução.

Os métodos contraceptivos são divididos em duas categorias, hormonais e não hormonais. Veja quais são os principais:

Contraceptivos Hormonais

O funcionamento dos contraceptivos hormonais se baseia na manipulação dos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona; apresentam um ou ambos em sua composição e atuam impedindo a ovulação, a fecundação ou evitando a implantação do embrião, quando ele se fixa na camada interna uterina, endométrio, para dar início à gestação. 

  • pílulas anticoncepcional: as pílulas têm eficácia de até 99% quando usadas corretamente, proporcionam maior regularidade no ciclo menstrual e alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Podem ser combinadas, com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas. Devem ser tomadas diariamente, as minipílulas no mesmo horário;
  • dispositivo intrauterino (DIU):um dispositivo inserido no útero, o DIU atua liberando diariamente pequenas doses de progesterona. Existem diferentes tipos, os dois principais são o Mirena e o Kyleena. Ambos têm longa duração e 99% de eficácia, o Mirena dura até seis anos e Kyleena 5 anos, e, são reversíveis, ou seja, a fertilidade é restaurada imediatamente após a interrupção do uso;
  • implante: é um dispositivo inserido sob a pele do braço, que também libera diariamente pequenas doses de progesterona e é classificado como método reversível de longa duração (LARC). Porém, dura por menos tempo, 3 anos, embora a eficácia seja a mesma do DIU ou pílula, 99%;
  • injeção de progesterona: aplicada a cada três meses a injeção de progesterona tem uma eficácia é de 96%;
  • adesivo: o adesivo é colocado na parte inferior do abdômen, nádegas ou parte superior do corpo e libera diariamente pequenas doses de progesterona e estrogênio. Seu percentual de eficácia é mais baixo, 93% e deve ser substituído semanalmente;
  • anel contraceptivo vaginal: inserido na vagina, também libera diariamente progesterona e estrogênio. Deve ser substituído a cada três semanas e apresenta o mesmo percentual de eficácia do adesivo, 93%;
  • pílula do dia seguinte: a pílula do dia seguinte é o contraceptivo de emergência mais famoso. É composta por estrogênio e progesterona e deve ser usada após uma relação sexual desprotegida ou falha de outro método contraceptivo para impedir uma gravidez indesejada. Sua eficácia é maior quando tomada nas primeiras 24 horas. 

Contraceptivos não hormonais

  • DIU de cobre e DIU com fio de prata: O DIU de cobre libera diariamente cobre, elemento que impede a fecundação e a implantação do embrião. Apresenta 99% de eficácia e o método contraceptivo de maior duração, atém dez anos. A versão com fio de prata libera os dois elementos, a prata estabiliza o cobre, e tem o mesmo mecanismo de ação, contudo dura menos tempo, 5 anos. Ambos são opção para mulheres que não podem utilizar hormônios e o DIU de cobre pode ser usado como contracepção de emergência se inserido até cinco dias após uma relação sexual desprotegida;
  • contraceptivos de barreira: os métodos de barreira, como as camisinhas masculinas e femininas, oferecem proteção tanto contra a gravidez quanto contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles são amplamente acessíveis e, quando usados corretamente em cada relação sexual, podem ter uma taxa de eficácia de até 98%;
  • contraceptivos definitivos: os métodos definitivos de contracepção, como a laqueadura e a vasectomia, são opções permanentes para pessoas que têm certeza de que não desejam mais filhos e envolvem procedimentos cirúrgicos. Na laqueadura, as tubas uterinas são cortadas ou bloqueadas, impedindo que os óvulos cheguem ao útero e, na vasectomia, os canais deferentes, responsáveis pelo transporte dos espermatozoides, são bloqueados. 

Atualmente, portanto, a diversidade de métodos contraceptivos permite planejar o melhor momento para ter filhos ou mesmo impedir uma gravidez indesejada, no entanto, a escolha do método contraceptivo mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, após a mulher passar por avaliação da saúde reprodutiva e geral. 

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DIU de cobre ainda é indicado?

O Dispositivo Intrauterino (DIU), como o nome sugere, é um pequeno dispositivo em formato de “T” inserido no útero. Está entre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres no mundo todo para evitar a gravidez de maneira segura e por longo prazo, sem a necessidade de intervenções diárias.

Por ser um método reversível, o DIU pode ser removido a qualquer momento, com a recuperação da fertilidade ocorrendo imediatamente após a remoção. Atualmente, dois tipos estão disponíveis, o DIU hormonal e o DIU de cobre. A escolha do mais adequado em cada situação deve ser feita junto com o ginecologista, que considera diferentes aspectos, das preferênciaspessoais a questões de saúde.

Entenda melhor sobre o assunto acompanhando a leitura do texto até o final e saiba se o DIU de cobreainda é indicado e em quais situações isso acontece.Confira!

DIU de cobre

O DIU de cobre é feito principalmente de plástico flexível, geralmente polietileno, com as hastes revestidas por cobre. O cobre tem propriedades espermicidas, que ajudam a evitar a gravidez. Ébiocompatível e seguro, garantindo, dessa forma, sua permanência no útero por vários anos.

Para a gravidez acontecer, os gametas (óvulos e espermatozoides) devem ser saudáveis, bem como as etapas iniciais devem ser bem-sucedidas, incluindo a fecundação, quando os gametas se fundem para gerar a primeira célula do embrião e a nidação, quando ele se implanta no endométrio, camada interna uterina para dar início à gestação.

A cada ciclo menstrual, um óvulo é liberado pelos ovários e captado pelas tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação em que aguarda por 24 horas o encontro com o espermatozoide.

Durante a ejaculação do homem, milhares de espermatozoides são liberados, porém apenas os mais capacitados chegam à extremidade uterina das tubas e somente um alcança o óvulo para fecundá-lo. O embrião formado na fecundação inicia o desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero para se implantar no endométrio.

O mecanismo de ação principal do DIU de cobre é uma reação inflamatória citotóxica, que compromete a qualidade dos gametas, a mobilidade tubária e o preparo do endométrio. Veja abaixo:

o cobre, liberado diariamente em pequenas doses, é um elemento tóxico para os espermatozoides, impede a sobrevida ou motilidade dos gametas masculinos, capacidade de movimento no organismo feminino e, assim, a fecundação;
o cobre altera igualmente a qualidade do óvulo, comprometendo a saúde do embrião quando há fecundação. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se fixar no endométrio,resultando em falhas na implantação e abortamento;
a inflamação interfere ainda no preparo do endométrio, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruais para possibilitar a implantação do embrião;
a inflamação reduz a motilidade das tubas uterinas, afetando o transporte dos gametas e do embrião formado ao útero.

Assim, ao comprometer as principais etapas, o DIU de cobre previne a gravidez com bastante eficácia.

Saiba quando o DIU de cobre ainda é indicado hoje e conheça seus benefícios

O DIU de cobre costuma ser o tipo mais indicado para mulheres que apresentam um ciclo menstrual regular com pouca ou nenhuma cólica e que não tenham um fluxo menstrual muito intenso, pois os principais efeitos colaterais são aumento do fluxo e da severidade das cólicas, embora ambos geralmente diminuam após três meses de uso.

Além disso, é a principal opção contraceptiva para mulheres que não podem utilizar hormônios e, durante o puerpério ou pós-parto, especialmente no período de amamentação, pois não interfere na qualidade do leite materno.

Entre os benefícios do DIU de cobre, por sua vez, pode-se citar:

é um método contraceptivo de alta eficácia, com 99% de eficácia, o que significa que as chances de falha são inexpressivas;
é o método contraceptivo de maior duração, aproximadamente 10 anos. Depois desse tempo, caso a mulher ainda não deseje engravidar deve ser substituído;
também pode ser utilizado como um método de contracepção de emergência, sendo considerado, nesse caso, um dos mais eficazes. Pode ser inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida para evitar uma gravidez indesejada.

Contudo, apesar desses benefícios, mulheres que fazem uso de anticoagulantes ou com distúrbios decoagulação devem evitar o DIU de cobre pelo provável aumento do fluxo menstrual. A contraindicação também se aplica a outras situações, incluindo:

doença inflamatória pélvica (DIP) ativa ou recente: a DIP tem como característica processos inflamatórios em um ou mais órgãos reprodutores. O DIU de cobre não deve ser inserido até que a inflamação seja tratada;
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): ISTscomo clamídia ou gonorreia, geralmente a principal causa da DIP, devem ser igualmente tratadas antes da inserção do DIU de cobre;
anormalidades uterinas: malformações no útero, congênitas ou provocadas por doenças uterinas comuns, como miomas e pólipos endometriais, podem dificultar a inserção ou o posicionamento adequado do DIU;
sangramento uterino anormal (SUA) não diagnosticado: antes de inserir o DIU de cobre é importante identificar a causa de qualquer sangramento anormal;
alergia ao cobre: mulheres que têm sensibilidade ou alergia ao cobre;
doença de Wilson: uma doença rara que causa acúmulo excessivo de cobre no organismo. Pacientes com essa condição não devem usar o DIU de cobre.

A definição do melhor método contraceptivo, portanto, deve ser feita sempre junto com o especialista após a mulher ser submetida a diferentes exames apara confirmar a saúde ginecológica e geral, bem como a inserção e remoção do DIU de cobre para garantir a segurança e eficácia do método.

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Qual é a eficácia do DIU?

A contracepção é uma das maiores preocupações de saúde reprodutiva em todo o mundo, permitindo o controle da fertilidade e planejamento da gravidez de forma segura. 

Entre os métodos contraceptivos disponíveis, o dispositivo intrauterino (DIU) se destaca por sua alta eficácia e longa duração, sendo uma escolha popular entre as mulheres que buscam uma opção de controle de natalidade com baixa manutenção. 

O DIU é um pequeno dispositivo flexível em formato de T inserido no útero para prevenir a gravidez com um fio fino conectado à base usado para facilitar sua retirada. 

Existem dois tipos principais, o DIU hormonal e o DIU de cobre, que funcionam de maneiras diferentes apesar de terem uma ação e eficácia semelhantes, bem como a mesma finalidade de impedir a concepção; não comprometerem a relação sexual ou causarem nenhum tipo de desconforto para mulher e seu parceiro. 

Neste texto, abordamos os diferentes tipos de DIU, suas indicações e os percentuais de eficácia. Continue a leitura até o final e confira!

Conheça os tipos de DIU, mecanismos de ação e saiba qual é a eficácia desse método contraceptivo

O DIU libera substâncias que interferem em etapas importantes da gravidez, como a fecundação, evento em que o espermatozoide, gameta masculino, penetra o óvulo, gameta feminino para gerar a primeira célula do embrião, e, sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual se fixa para dar início à gestação. 

O DIU hormonal libera diariamente uma pequena quantidade de levonorgestrel, um tipo de progestagênio semelhante à progesterona natural, hormônio que atua no ciclo menstrual, prevenindo a gravidez de diferentes formas:

  • promove o espessamento do muco cervical impedindo a passagem dos espermatozoides e, assim, que eles alcancem o óvulo para fecundá-lo; 
  • interfere no ciclo no endométrio, quando ele se torna mais espesso e vascularizado, condições adequadas para receber o embrião. A ação hormonal inibe o espessamento e o embrião não consegue se implantar;
  • interfere na motilidade tubária. As tubas uterinas são os órgãos responsáveis pelo transporte de óvulos e espermatozoides, por abrigar a fecundação e transportar o embrião formado ao útero para se implantar. O hormônio reduz a motilidade das tubas uterinas impedindo o transporte dos gametas e, consequentemente, a fecundação, bem como o do embrião para se implantar;
  • inibe a ovulação: em alguns casos, o DIU hormonal pode suprimir a ovulação, embora esse não seja um mecanismo primário de ação. Ovulação é processo em que o folículo maduro, estrutura que contém o óvulo se rompe liberando-o para ser fecundado pelo espermatozoide.

Existem várias marcas de DIU hormonal, sendo o Mirena e o Kyleena as mais indicadas pelos especialistas. Ambos têm a mesma atuação, o que os diferencia são o tamanho, a quantidade de progesterona total e o tempo de duração. 

O Mirena é um pouco maior e tem mais hormônio em sua composição, porém dura por 6 anos, enquanto o Kyleena dura 5 anos. Depois disso, caso a mulher não deseje engravidar devem ser substituídos. 

O DIU de cobre, por sua vez, é livre de hormônios e utiliza o cobre como agente contraceptivo. O cobre é tóxico para os espermatozoides, alterando o ambiente do útero e das uterinas, o que impede a fecundação e a implantação do embrião, ao mesmo tempo que interfere no espessamento do endométrio. A duração desse tipo, entretanto, é maior, de até 10 anos.

O DIU de cobre também pode ser encontrado na versão com fio de prata, que tem os dois metais em sua composição, liberados diariamente em pequenas doses. A prata estabiliza o cobre quando se misturam, reduzindo as chances de fragmentação.

A ação dos dois é semelhantes, porém o tempo de duração do DIU com fio de prata é menor, cerca de 5 anos. 

Eficácia do DIU

Os DIUs são amplamente reconhecidos pela alta eficácia. Ambos os tipos de DIU, hormonal e de cobre, têm taxas inexpressivas de falhas, sendo comparáveis ou superiores à maioria dos métodos contraceptivos disponíveis.

Os percentuais de eficácia são de 99%. Ou seja, de cada 1.000 mulheres que usam o DIU durante um ano apenas 1 pode engravidar. A eficácia é atribuída à liberação contínua e localizada de substâncias que impedem a gravidez.

Além da alta eficácia, o DIU hormonal oferece outros benefícios, como a redução ou suspensão do fluxo menstrual e de cólicas, o que o torna uma boa opção para mulheres que sofrem com menstruação intensa ou dolorosa. 

Um dos diferenciais do DIU de cobre, por outro lado, é que ele não depende de hormônios, sendo uma ótima escolha para mulheres que preferem evitar métodos hormonais ou que não podem utilizá-los devido a contraindicações. Também pode ser utilizado como método contraceptivo de emergência se inserido até cinco dias após a relação sexual desprotegida. Contudo, pode aumentar o fluxo menstrual e as cólicas nos primeiros meses de uso.

A eficácia do DIU está igualmente associada à forma correta de inserção, que deve ser feita apenas pelo ginecologista após a realização de exames que confirmem a saúde da mulher. A inserção incorreta pode resultar no deslocamento ou expulsão, o que reduz sua eficácia. 

Outro fator importante é a escolha do tipo mais adequado para o perfil da mulher, orientação também feita pelo especialista. 

O DIU pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar, sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade. 

Ao escolher o método contraceptivo é importante considerar o estilo de vida, saúde e necessidades individuais. Com a orientação médica adequada, o DIU é uma excelente opção para aquelas que buscam um método de controle de natalidade de longa duração e alta eficácia. 

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O que é DIU?

Os contraceptivos, métodos que evitam uma gravidez indesejada, são essenciais para o planejamento familiar e saúde reprodutiva. Ao longo das décadas, vários foram desenvolvidos para atender às diversas necessidades das sociedades atuais. Entre eles, o dispositivo intrauterino (DIU) tem se destacado como um dos mais importantes devido à sua eficácia, segurança e conveniência.

O DIU surgiu na década de 1960, mesma época que a pílula anticoncepcional, que, na ocasião, se tornou símbolo dos movimentos feministas por representar a liberdade sexual das mulheres. Nas décadas seguintes evoluiu e problemas como infecções provocadas pelo uso foram corridos, sendo, atualmente, o método contraceptivo preferencial no mundo todo por características como a longa duração e a reversibilidade, além dos altos percentuais de eficácia.

No entanto, apesar de todos os seu benefícios, o DIU não impede a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), por isso é importante usar preservativos de barreira como proteção adicional, as camisinhas masculinas ou femininas.

Acompanhe a leitura do texto até o final, saiba em detalhes o que é DIU, como esse método contraceptivo funciona na prevenção da gravidez e os diferentes tipos disponíveis atualmente. Confira!

Dispositivo intrauterino (DIU)

O DIU é um dispositivo inserido no útero em formato de T com hastes laterais e um fio na parte inferior para facilitar a remoção. De alta eficácia na prevenção da gravidez, quase 100%, é um método contraceptivo reversível de longa duração; depois de inserido dura entre 5 e 10 anos, de acordo com o tipo e pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar engravidar sem nenhum tipo de prejuízo para fertilidade.

Atua impedindo a fecundação, fusão entre óvulo e espermatozoide para gerar a célula primordial do embrião e sua implantação no endométrio, camada interna uterina na qual ele se fixa para dar início à gravidez. Entre os tipos de DIU disponíveis atualmente estão o hormonal, o Mirena e o Kyleena são os mais indicados pelos especialistas, o de cobre e o com fio de prata, uma importante opção para as mulheres que não podem utilizar hormônios. Entenda melhor a seguir:

Tipos de DIU

  • DIU hormonal: O DIU hormonal libera diariamente pequenas doses de um hormônio semelhante à progesterona, que atua no preparo final do endométrio iniciado pelo estrogênio durante o ciclo menstrual, inibindo o espessamento necessário para o embrião se implantar. Torna, ainda, o muco cervical mais espesso, substância produzida pelo colo uterino, impedindo, assim, a passagem dos espermatozoides e reduz a motilidade das tubas uterinas, órgãos que abrigam a fecundação e respondem pelo transporte de óvulos e espermatozoides para esse evento acontecer. Dessa forma, a fecundação não acontece. O Mirena e o Kyleena têm a mesma ação, porém se diferem no tempo de duração e na dosagem hormonal liberada, a do Mirena é um pouco maior;
  • DIU de cobre: O DIU de cobre libera diariamente pequenas quantidades desse elemento. Presente nas hastes, é extremamente tóxico para os espermatozoides, comprometendo a sobrevida dos gametas masculinos no organismo das mulheres, bem como sua capacidade de movimento (motilidade) e, consequentemente, a fecundação. Também interfere no espessamento do endométrio e na motilidade das tubas uterinas. A duração desse tipo de DIU é maior, aproximadamente 10 anos;
  • DIU com fio de prata: esse tipo de DIU tem as hastes revestidas por cobre e prata, que estabiliza o cobre quando os dois elementos se misturam. Liberados diariamente em pequenas doses, interferem igualmente na sobrevida e motilidades dos espermatozoides e no preparo adequado do endométrio. Porém, apesar de a ação ser semelhante, o tempo de duração é menor, 5 anos.

Uma vez inserido, o DIU necessita de pouca ou nenhuma manutenção, o controle é feito anualmente durante as consultas de rotina por exames de ultrassonografia transvaginal. Além de aliviar a preocupação diária com a contracepção, como acontece com a pílula anticoncepcional, não interfere na relação sexual e as chances de falhas são praticamente inexpressíveis, inferiores a 1%.

A colocação do DIU, por sua vez, bem como a escolha do tipo mais adequado para cada paciente devem ser feitas apenas pelo ginecologista e é precedida pela realização de diferentes exames para confirmar a saúde. O uso, por exemplo, é contraindicado em algumas situações, incluindo suspeita de gravidez, de cânceres de mama ou útero ou a presença de inflamações pélvicas ativas que podem ser consequência de ISTs comuns, como clamídia ou gonorreia.

O procedimento, entretanto, é bastante simples, realizado em clínicas ou consultórios médicos. Na maioria dos casos a mulher sente apenas um desconforto durante e após a colocação, porém podem ocorrer alguns efeitos colaterais temporários, especialmente nos primeiros meses, incluindo cólicas, sangramento uterino irregular ou flutuações hormonais no caso do DIU hormonal.

Agora que você já sabe o que é DIU e conhece os diferentes tipos disponíveis, toque aqui e entenda mais sobre o DIU Mirena, um dos mais recomendados pelos especialistas!

Quais são os melhores contraceptivos?

O principal benefício dos métodos contraceptivos já é bastante conhecido pela maioria das mulheres em idade reprodutiva. Como o nome sugere, evitam a concepção, uma gravidez muitas vezes não desejada em determinado momento. Assim, permitem o planejamento familiar, ou seja, a definição de quando ter filhos e quantos ter.

Embora a pílula se destaque em popularidade entre os contraceptivos desde a década de 1960, quando se tornou símbolo dos movimentos feministas por representar a expressão de liberdade sexual das mulheres, hoje, uma diversidade de métodos está disponível, entre eles o DIU (dispositivo intrauterino), que também se tornou conhecido na mesma ocasião, ainda que em menor proporção.

Essa diversidade leva naturalmente à pergunta sobre quais os melhores contraceptivos no momento de fazer a escolha, porém não existe uma resposta estabelecida. Isso significa que essa qualidade varia de acordo com as características e desejo de cada mulher, bem como considera critérios como a adaptação.

Por exemplo, alguns métodos contraceptivos são formulados com hormônios, contraindicados em algumas situações, enquanto outros têm um tempo de duração maior e dispensam a necessidade de uso diário como acontece com a pílula.

No entanto, critérios como a eficácia podem ser evidenciados. Entre os contraceptivos disponíveis atualmente alguns registram chances de falhas praticamente inexpressivas, de no máximo 0,1%.

Este texto aborda tudo sobre os contraceptivos, da atuação à eficácia proporcionada por cada um deles, critério que permite classificá-los quando o objetivo for a procura pelos melhores. Continue a leitura até o final e confira!

Conheça os melhores contraceptivos

As principais etapas da gravidez acontecem durante o ciclo menstrual, processo que ocorre continuamente entre a puberdade e a menopausa, idade fértil, quando diferentes alterações fisiológicas preparam o corpo feminino para gerar uma nova vida.

Veja a seguir quais são os melhores contraceptivos e o funcionamento de cada um.

Pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional está entre os métodos contraceptivos que utilizam hormônios para prevenir a gravidez. Os comprimidos são formulados com estrogênio e progesterona sintéticos semelhantes aos naturais que atuam durante o ciclo menstrual no espessamento do endométrio, camada interna uterina na qual o embrião se implanta para dar início à gravidez.

As pílulas podem ser combinadas com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas.

Ambas impedem o espessamento do endométrio e promovem alterações no muco cervical, substância produzida pelo colo uterino, inibindo a entrada e o deslocamento dos espermatozoides pelo sistema reprodutor feminino. Contudo, as combinadas evitam ainda que a ovulação aconteça, evento em que os ovários liberam o óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide e, assim, a fecundação, quando os gametas se fundem para gerar a primeira célula do embrião.

A eficácia da pílula é de 99,9%, ou seja, as chances de ocorrerem falhas são de 0,1%. No entanto, o uso é diário e as minipílulas devem ser tomadas sempre no mesmo horário para garantir a eficácia.

Dispositivos intrauterinos (DIUs)

Os DIUs são dispositivos inseridos no útero e são os métodos contraceptivos reversíveis de maior duração; duram 5 anos e podem ser removidos a qualquer momento.

Existem diferentes tipos de DIU: os hormonais, o de cobre e o com fio de prata. Dentre os hormonais, dois se destacam: o Mirena e o Kyleena.

Ambos liberam diariamente pequenas doses de progesterona, impedindo o espessamento do endométrio e provendo alterações no muco cervical. No entanto, eles se diferenciam na dosagem hormonal. Enquanto o Kyleena tem 19,5 mg de levonorgestrel, com média de liberação diária de 9 mcg, o Mirena tem 52 mg e média de liberação diária de 15 mcg.

Já o DIU de cobre é um dispositivo intrauterino revestido de cobre, elemento tóxico para os espermatozoides liberado diariamente em pequenas quantidades. O cobre interfere no preparo endometrial e impede a sobrevida dos espermatozoides no organismo feminino ou sua capacidade de movimento (motilidade). Dessa forma, a fecundação não acontece.

DIU com fio de prata, por sua vez, é uma versão do de cobre com a prata acrescentada às hastes, que estabiliza o cobre quando os dois se misturam, diminuindo a possibilidade de fragmentação. Sua atuação e eficácia é semelhante ao formulado só com cobre.

Todos os tipos de DIU têm uma eficácia, como a pílula, de quase 100%. O DIU de cobre e o DIU com fio de prata, entretanto, são uma alternativa importante para as mulheres que não podem utilizar hormônios.

Outros contraceptivos hormonais

Outros contraceptivos também utilizam hormônios em sua composição e têm uma eficácia que varia de 93% a 99,9%:

  • Implante subdérmico: é chamado implante o dispositivo inserido sob a pele do braço. Atua liberando diariamente pequenas doses de progesterona. Tem duração de 3 anos e eficácia de 99,9%;
  • injeção de progesterona: a injeção de progesterona é aplicada a cada três meses e a eficácia é de 96%;
  • anel contraceptivo vaginal: libera progesterona e estrogênio e é inserido dentro da vagina. Pode ser utilizado por três semanas e deve ser substituído logo após a menstruação. A eficácia é de 93%;
  • adesivo: libera progesterona e estrogênio, sendo colocado na parte inferior do abdômen, nádegas ou parte superior do corpo, e deve ser substituído semanalmente e também tem eficácia de 93%.

Embora esses métodos contraceptivos sejam classificados como os melhores considerando o critério eficácia, é sempre importante utilizar preservativos de barreira em todas as relações sexuais.

Apesar de serem métodos de baixa eficácia quando usados isoladamente, com percentuais de falha de até 20%, são a única forma de prevenir a contaminação por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), como clamídia e gonorreia.

Por outro lado, a escolha do contraceptivo mais adequado para cada mulher deve ser sempre feita com a orientação de um ginecologista, que considera critérios com a saúde geral, o tempo de interrupção da fertilidade e a adaptação.

Siga o link e conheça em detalhes tudo sobre os métodos contraceptivos!

Ginecologia na infância: saiba mais sobre o assunto

Ginecologia é a área da medicina dedicada ao estudo e tratamento das condições relacionadas aos órgãos reprodutores femininos, incluindo útero, ovários, tubas uterinas e vagina, além dos seios, bem como abrange questões relacionadas à saúde sexual. Desempenha, portanto, um papel importante na prevenção de doenças e tratamento de condições que podem afetar as mulheres em diferentes fases da vida.

Veja abaixo alguns destaques que evidenciam a importância da ginecologia:

  • saúde reprodutiva: a ginecologia proporciona cuidados pré-natais durante a gravidez, acompanhamento no parto e pós-parto, bem como a orientação sobre planejamento familiar, contracepção e saúde sexual;
  • detecção e tratamento precoce de várias doenças: por meio de exames de rotina, como o pélvico, o Papanicolau, a colposcopia, a ultrassonografia e a mamografia, os ginecologistas podem detectar precocemente diferentes condições, de doenças que afetam os órgãos reprodutores, incluindo miomas uterinos, endometriose, pólipos endometriais e síndrome dos ovários policísticos (SOP), por exemplo a cânceres e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que se tornaram novamente disseminadas nas sociedades contemporâneas;
  • suporte emocional: a ginecologia proporciona não apenas cuidados médicos, mas também suporte emocional e psicológico às pacientes, especialmente durante momentos de mudanças hormonais, como a puberdade ou menopausa, na gravidez ou em situações desafiadoras, entre elas problemas de fertilidade e tratamento de condições crônicas.

A ginecologia na infância é igualmente importante, embora seu papel nessa fase da vida ainda seja pouco conhecido. Para saber mais sobre o assunto é só continuar a leitura do texto até o final. Confira!

Fronteiras entre a pediatria e ginecologia

A pediatria é uma especialidade médica que tem como foco a saúde infantil, do nascimento à adolescência.

Os pediatras, são médicos especializados em cuidar de crianças, realizando exames de rotina, diagnósticos e tratamentos de condições pediátricas comuns, como infecções respiratórias, problemas de crescimento e desenvolvimento ou alergias, bem como outras de maior gravidade, como as cardiológicas e cânceres infantis.

Assim, a pediatria abrange uma ampla variedade de subespecialidades, incluindo, por exemplo, neonatologia, cardiologia, oncologia e ginecologia na infância.

Dessa forma, ainda que as fronteiras entre essas duas áreas da medicina pareçam ser claramente estabelecidas há uma sobreposição de cuidados de acordo com necessidades específicas. Essa relação interdisciplinar ajuda a entender melhor a importância da ginecologia na infância.

Entenda a importância da ginecologia na infância

A ginecologia na infância pode causar estranhamento em um primeiro momento, uma vez que tradicionalmente os cuidados ginecológicos são associados à adolescência e idade adulta. No entanto, diferentes motivos justificam o atendimento às meninas, educação sexual, detecção precoce de anormalidades ginecológicas, prevenção e orientação sobre abuso sexual estão entre eles. Veja abaixo alguns exemplos:

  • educação sexual: é fundamental o conhecimento das meninas sobre sua saúde e anatomia desde cedo. A ginecologia na infância pode fornecer informações apropriadas para a idade, sobre higiene íntima, mudanças físicas durante a puberdade, ciclo menstrual, a importância dos cuidados com o corpo e questões relacionadas à saúde reprodutiva e sexual, incluindo prevenção de gravidez precoce, de ISTs, contracepção adequada e comportamento sexual saudável;
  • detecção precoce de anomalias genitais congênitas: algumas malformações congênitas dos órgãos genitais podem ser detectadas logo após o nascimento ou na infância, nas consultas pediátricas de rotina ou ginecologia na infância. São causadas por concentrações anormais de hormônios sexuais durante o desenvolvimento fetal, anormalidades cromossômicas, fatores ambientais e hereditários. Entre os exemplos estão a imperfuração himenal, anomalia em que o orifício vaginal é totalmente ocluído; ambiguidade genital, condição na qual os órgãos genitais não são claramente femininos nem masculinos; anomalias de duplicação como órgãos genitais extras e de fusão como órgãos genitais unidos, além de aderências labiais;
  • tratamento de condições pediátricas específicas: algumas condições ginecológicas pediátricas, como infecções do trato urinário, distúrbios menstruais precoces, vulvovaginites e alterações hormonais podem exigir intervenção médica especializada. A ginecologia na infância proporciona do tratamento adequado a recomendações sobre como gerenciá-las;
  • prevenção e orientação sobre abuso sexual: a ginecologia na infância desempenha um papel fundamental na identificação e prevenção do abuso sexual infantil. Os médicos realizam exames ginecológicos cuidadosos em meninas que são vítimas de abuso para identificar sinais de trauma físico ou emocional, fornecem apoio à essas crianças e asseguram que sejam encaminhadas aos órgãos especializados.

Portanto, a ginecologia na infância desempenha um papel essencial na promoção da saúde e bem-estar das meninas, proporcionando educação sexual, detecção precoce de condições médicas, prevenção de abuso sexual, tratamento de condições específicas, bem como suporte emocional e psicológico.

É essencial que as mulheres tenham acesso a cuidados ginecológicos adequados na infância para garantir um desenvolvimento saudável e uma transição mais branda para adolescência e fase adulta. Estudos sugerem, que a primeira consulta ao ginecologista infantil deve ocorrer entre 8 anos e 9 anos de idade, exceto em casos que necessitem de intervenções anteriores, como os de abuso sexual.

Quer conhecer mais sobre a ginecologia na infância e adolescência? Siga o link e entenda esse assunto em detalhes!

DIU de cobre e DIU com fio de prata: conheça esses métodos contraceptivos

O DIU, dispositivo Intrauterino é um método contraceptivo de longa duração e reversível, que tem sido utilizado por mulheres no mundo todo como uma forma eficaz de prevenir a gravidez.

Existem registros do DIU desde a antiguidade, embora fosse um método ainda bastante rudimentar que causava diferentes complicações e infecções graves, uma vez que ainda não existia um conhecimento aprimorado sobre a biologia reprodutiva.

Para se ter uma ideia, a primeira documentação do DIU é de 1909, quando o médico alemão Richard Richter publicou um estudo sobre a inserção de um anel feito de tripa do bicho-da-seda no útero, com duas extremidades que se projetavam do orifício cervical permitindo sua verificação e remoção.

Durante décadas seguintes vários tipos de DIU foram registrados na literatura médica, com o uso de diferentes materiais e em uma diversidade de formatos. Entre os problemas relatados associados às infecções pélvicas estavam as caudas, o que levou à realização de testes sem esse componente. No entanto, isso tornava mais difícil a remoção.

Por outro lado, as altas chances de falha e menor acessibilidade também limitavam sua utilização. Todos esses fatores, entretanto, foram corrigidos com o tempo e atualmente o DIU se destaca entre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs) mais populares, prevenindo quase em 100% a ocorrência de gestação, ou seja, as chances de falhas são mínimas, de no máximo 1%.

Os DIUs atuais têm um formato de T, com uma haste de cada lado e um fio ou cauda na parte inferior, que desce até o colo do útero e vagina facilitando sua remoção. Estão disponíveis os tipos de DIU hormonal, que liberam diariamente, em pequenas doses, um hormônio semelhante à progesterona, um dos principais hormônios femininos, o DIU de cobre e o DIU com fio de prata, uma alternativa importante para mulheres que não podem utilizar hormônio.

Continue a leitura até o final e conheça tudo sobre o DIU de cobre e o DIU com fio de prata, do funcionamento na prevenção da gravidez ao tempo de duração. Confira!

DIU de cobre

O DIU de cobre é feito em polietileno, um tipo de resina de consistência flexível e suas hastes são revestidas com cobre. Assim como outros tipos de DIU não interfere na relação sexual e é um método contraceptivo reversível, isso significa que no momento que a mulher desejar engravidar pode ser removido sem nenhum prejuízo para fertilidade.

Porém, entre os dispositivos intrauterinos disponíveis o DIU de cobre é o que dura por mais tempo, até 10 anos. Depois disso, caso a mulher ainda não pretenda ter filhos deve ser substituído.

Entenda, abaixo, qual a ação proporcionada pelo DIU de cobre na prevenção da gravidez:

  • torna o ambiente uterino tóxico para os espermatozoides: o cobre é liberado diariamente em pequenas quantidades. Esse elemento é tóxico para os espermatozoides, impedindo a sobrevida dos gametas masculinos ou sua motilidade, ou seja, capacidade de movimento no organismo feminino. Assim, a fecundação não acontece, quando o espermatozoide penetra o óvulo, gameta feminino, para formar a primeira célula do embrião, estágio inicial de desenvolvimento do futuro bebê;
  • diminui a motilidade das tubas uterinas, órgãos em que a fecundação acontece responsáveis pelo transporte dos gametas e do embrião formado ao útero para se implantar. Comprometendo, nesse caso, a fecundação e a implantação;
  • interfere no preparo adequado do endométrio, camada interna uterina na qual o embrião se implanta para dar início à gestação, que se torna mais espesso e vascularizado durante os ciclos menstruais, características que permitem a fixação do embrião e sua nutrição até a placenta estar estabelecida;
  • altera a qualidade dos óvulos: apesar de não afetar a ovulação, evento em que os ovários liberam um óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide, o DIU de cobre compromete a qualidade do óvulo liberado. Embriões formados com óvulos de má qualidade não conseguem se implantar, resultando em falhas e abortamento.

DIU com fio de prata

DIU com fio de prata é uma versão do DIU de cobre. Contudo, é composto pelos dois metais, que são liberados diariamente em pequenas quantidades. A prata está presente nas hastes e promove a estabilização do cobre quando os dois metais se misturam, evitando, dessa forma, chances de fragmentação.

A ação do DIU com fio de prata na prevenção da gravidez é semelhante à do DIU de cobre; torna o ambiente uterino tóxico impedindo a sobrevida e motilidade dos espermatozoides; compromete a motilidade tubária, o preparo endometrial e afeta a qualidade dos óvulos. A duração, entretanto, é menor, de aproximadamente 5 anos, após esse tempo deve ser substituído.

O DIU de cobre e o DIU com fio de prata também são uma importante opção de contracepção no pós-parto, especialmente durante a amamentação, pois não interferem na qualidade do leite materno.

A colocação, por sua vez, deve sempre ser feita pelo ginecologista depois de a mulher ser submetida a diferentes exames para confirmação da saúde ginecológica e avaliação do melhor método contraceptivo em cada caso.

Geralmente, acontece em ambiente laboratorial, como clínicas e consultórios médicos e não é necessário o uso de anestesias. Pode ser colocado em qualquer fase do ciclo menstrual.

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Como acontece o ciclo menstrual? Por que é importante saber?

Durante o desenvolvimento intrauterino, são formados os principais órgãos reprodutores das mulheres: ovários, tubas uterinas e útero, bem como os folículos ovarianos, estruturas que contêm o óvulo imaturo, gameta ou célula sexual com as informações genéticas transmitidas aos filhos.

Assim, as mulheres já nascem com um estoque de folículos presentes nos ovários, cuja denominação clínica é reserva ovariana. Na puberdade, quando acontece a primeira menstruação esse estoque de folículos passa a ser utilizado, ou seja, tornam-se aptas a engravidar.

Os folículos são usados no ciclo menstrual e a menstruação marca o início e fim desse processo. Continue a leitura até o final para saber o que é ciclo menstrual e conhecer sua importância. Confira!

O que é ciclo menstrual e como ele acontece?

Ciclo menstrual ou reprodutivo é o processo em que diferentes alterações fisiológicas preparam o corpo feminino para uma possível gravidez. Ocorre continuamente entre a puberdade e a menopausa, quando a última menstruação anuncia o fim do estoque de folículos, ou seja, a mulher já não pode mais engravidar.

Dividido em três fases, começa no primeiro dia da menstruação e se encerra no anterior à próxima. É coordenado por diferentes hormônios orientados pelo eixo hipotálamo-hipófise-ovários (HHO), que estabelece um tipo de comunicação estimulando a secreção e/ou diminuição da liberação de determinado hormônio, mantendo, assim, os níveis sempre em equilíbrio.

Veja abaixo o que acontece em cada uma:

1ª fase do ciclo menstrual

A primeira fase do ciclo menstrual é chamada folicular. Logo no início, o hipotálamo, região localizada no centro do sistema nervoso, secreta o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) motivando a liberação pela hipófise, glândula localizada na base do cérebro, das gonadotrofinas FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante).

FSH e LH viajam pela corrente sanguínea até os ovários. O FSH promove o recrutamento e crescimento de vários folículos, enquanto o LH induz o folículo dominante, que se destaca entre eles, ao amadurecimento, estimulando, ao mesmo tempo, as células da teca, que compõem a parte externa, a produzir testosterona convertida pelo FSH em estrogênio, hormônio que inicia o espessamento do endométrio, camada interna uterina.

2ª fase do ciclo menstrual

A segunda fase é conhecida como ovulatória, quando o folículo dominante atinge o auge do amadurecimento. Os níveis elevados de estrogênio levam ao aumento da concentração de LH, que funciona como um gatilho induzindo-o ao rompimento para liberação do seu óvulo, também maduro na ovulação.

O óvulo é captado pelas tubas uterinas, órgãos em que a fecundação acontece e tem sobrevida de 24h, período em que pode ser fecundado pelo espermatozoide para originar a primeira célula do embrião.

3ª fase do ciclo menstrual

Na terceira e última fase, a lútea, as células resquiciais do folículo rompido se transformam em uma glândula temporária, o corpo-lúteo, cuja função é secretar progesterona, hormônio que finaliza o preparo endometrial estratificando o processo iniciado pelo estrogênio, tornando o endométrio receptivo para receber o embrião formado na fecundação, que inicia o desenvolvimento ainda nas tubas uterinas enquanto é transportado ao útero.

O embrião chega ao útero aproximadamente no quinto dia de desenvolvimento e se fixa ao endométrio para dar início a gravidez. Na oitava semana passa a ser denominado feto, nomenclatura que recebe até o nascimento.

É durante o ciclo menstrual, portanto, que ocorrem as principais etapas da gravidez e o funcionamento correto de cada uma é essencial para o sucesso.

Por que é importante saber sobre o ciclo menstrual?

Além de determinar a idade fértil das mulheres, o ciclo menstrual pode sinalizar diferentes aspectos, por isso é fundamental conhecer o seu funcionamento.

Observar, por exemplo, a fase de ovulação, período de maior fertilidade, pode aumentar as chances de engravidar ou mesmo impedir uma gravidez indesejada. O período fértil considera o tempo de sobrevida do óvulo, 24h, e dos espermatozoides, que podem sobreviver por até 72 horas no organismo feminino. Assim, está localizado entre os três dias que antecedem a ovulação e o seguinte.

O ciclo menstrual regular geralmente tem a duração de 28 dias com variações de 21 ou 32 dias, porém sempre no mesmo intervalo. A fase ovulatória fica situada na metade. E, além do cálculo que pode ser feito subtraindo 3 dias e adicionado 1 à data provável da liberação do óvulo, o corpo também apresenta alguns sinais, como o inchaço e aumento da sensibilidade das mamas ou variações do muco cervical, que se torna mais elástico com a aparência semelhante à da clara de ovo.

No entanto, saber sobre o ciclo menstrual é importante também para avaliar a fertilidade. Irregularidades menstruais, como ciclos mais longos do que o normal, aumento, diminuição ou ausência de menstruação podem sinalizar condições que interferem na capacidade reprodutiva das mulheres, comuns durante a idade reprodutiva, indicando quadros de infertilidade. Por isso, é fundamental manter a regularidade das consultas ginecológicas.

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