O diabetes mellitus é uma condição metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, principal fonte de energia para as células do corpo, cuja regulação é essencial para o funcionamento saudável do organismo.
O diabetes ocorre quando o corpo não consegue produzir ou utilizar adequadamente a insulina, hormônio que regula a glicose sanguínea. Existem diferentes tipos de diabetes, mellitus 1, 2 e o diabetes gestacional, cada um com causas e consequências específicas.
O tipo 1, por exemplo, é uma condição autoimune na qual o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, resultando na redução ou falta desse hormônio. As causas exatas dessa resposta autoimune não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos e ambientais, como infecções virais, podem desempenhar um papel significativo.
Já o tipo 2, mais comum, geralmente está associado ao estilo de vida e fatores genéticos. Nesse tipo, o organismo desenvolve uma resistência à ação da insulina (RI), levando ao acúmulo de glicose no sangue em vez da absorção pelas células.
O diabetes gestacional, por sua vez, é exclusivo da gravidez. Continue a leitura até o final, entenda mais sobre essa condição e saiba como é diagnosticada. Confira!
Diabetes gestacional é um tipo que se desenvolve durante a gravidez e pode afetar qualquer mulher, mesmo aquelas que não tinham alterações glicêmicas anteriores. É caracterizado pela hiperglicemia, níveis elevados de glicose no sangue, que pode levar a diversas complicações tanto para a mãe quanto para o seu futuro bebê.
Surge como consequência dos hormônios placentários, que interferem na capacidade do corpo de regular os níveis de glicose no sangue. O que resulta, como no tipo 2, em resistência à insulina e, assim, no acúmulo de glicose.
Embora qualquer mulher grávida possa desenvolver diabetes gestacional, alguns fatores aumentam o risco:
Segundo estudos, o diabetes gestacional pode afetar entre 2% e 4% de todas as gestantes. No entanto, a condição pode ser controlada durante as consultas de pré-natal, essenciais para avaliar a saúde materna e fetal. Por outro lado, quando isso não acontece, a consequência são complicações como:
O diagnóstico precoce e o controle adequado do diabetes gestacional são fundamentais para evitar qualquer complicação causada pela condição.
O diagnóstico do diabetes gestacional é feito durante as consultas de pré-natal, quando são medidos os níveis de glicose no sangue:
O resultados apontados pelos testes orientam as condutas terapêuticas necessárias em cada caso para prevenir ou controlar o quadro e evitar possíveis complicações, incluindo a adaptação nutricional com a adoção de dietas balanceadas. O acompanhamento permanece após o nascimento, com a realização de testes em periodicidades e intervalos orientados pelo especialista.
O crescimento do bebê também é avaliado periodicamente por exames de ultrassonografia realizados durante o pré-natal, que vão permitir, inclusive, a definição do tipo de parto, vaginal ou cesariana.
O diabetes gestacional, portanto, é uma condição séria que requer atenção e cuidados adequados para garantir a saúde da mãe e do bebê. Por isso, é fundamental comparecer a todas as consultas do pré-natal e seguir as orientações do especialista. Com um acompanhamento adequado e mudanças no estilo de vida é possível ter uma gravidez segura e saudável mesmo quando há diagnóstico do problema.
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