O principal benefício dos métodos contraceptivos já é bastante conhecido pela maioria das mulheres em idade reprodutiva. Como o nome sugere, evitam a concepção, uma gravidez muitas vezes não desejada em determinado momento. Assim, permitem o planejamento familiar, ou seja, a definição de quando ter filhos e quantos ter.
Embora a pílula se destaque em popularidade entre os contraceptivos desde a década de 1960, quando se tornou símbolo dos movimentos feministas por representar a expressão de liberdade sexual das mulheres, hoje, uma diversidade de métodos está disponível, entre eles o DIU (dispositivo intrauterino), que também se tornou conhecido na mesma ocasião, ainda que em menor proporção.
Essa diversidade leva naturalmente à pergunta sobre quais os melhores contraceptivos no momento de fazer a escolha, porém não existe uma resposta estabelecida. Isso significa que essa qualidade varia de acordo com as características e desejo de cada mulher, bem como considera critérios como a adaptação.
Por exemplo, alguns métodos contraceptivos são formulados com hormônios, contraindicados em algumas situações, enquanto outros têm um tempo de duração maior e dispensam a necessidade de uso diário como acontece com a pílula.
No entanto, critérios como a eficácia podem ser evidenciados. Entre os contraceptivos disponíveis atualmente alguns registram chances de falhas praticamente inexpressivas, de no máximo 0,1%.
Este texto aborda tudo sobre os contraceptivos, da atuação à eficácia proporcionada por cada um deles, critério que permite classificá-los quando o objetivo for a procura pelos melhores. Continue a leitura até o final e confira!
As principais etapas da gravidez acontecem durante o ciclo menstrual, processo que ocorre continuamente entre a puberdade e a menopausa, idade fértil, quando diferentes alterações fisiológicas preparam o corpo feminino para gerar uma nova vida.
Veja a seguir quais são os melhores contraceptivos e o funcionamento de cada um.
A pílula anticoncepcional está entre os métodos contraceptivos que utilizam hormônios para prevenir a gravidez. Os comprimidos são formulados com estrogênio e progesterona sintéticos semelhantes aos naturais que atuam durante o ciclo menstrual no espessamento do endométrio, camada interna uterina na qual o embrião se implanta para dar início à gravidez.
As pílulas podem ser combinadas com estrogênio e progesterona ou só de progesterona, conhecidas como minipílulas.
Ambas impedem o espessamento do endométrio e promovem alterações no muco cervical, substância produzida pelo colo uterino, inibindo a entrada e o deslocamento dos espermatozoides pelo sistema reprodutor feminino. Contudo, as combinadas evitam ainda que a ovulação aconteça, evento em que os ovários liberam o óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide e, assim, a fecundação, quando os gametas se fundem para gerar a primeira célula do embrião.
A eficácia da pílula é de 99,9%, ou seja, as chances de ocorrerem falhas são de 0,1%. No entanto, o uso é diário e as minipílulas devem ser tomadas sempre no mesmo horário para garantir a eficácia.
Os DIUs são dispositivos inseridos no útero e são os métodos contraceptivos reversíveis de maior duração; duram 5 anos e podem ser removidos a qualquer momento.
Existem diferentes tipos de DIU: os hormonais, o de cobre e o com fio de prata. Dentre os hormonais, dois se destacam: o Mirena e o Kyleena.
Ambos liberam diariamente pequenas doses de progesterona, impedindo o espessamento do endométrio e provendo alterações no muco cervical. No entanto, eles se diferenciam na dosagem hormonal. Enquanto o Kyleena tem 19,5 mg de levonorgestrel, com média de liberação diária de 9 mcg, o Mirena tem 52 mg e média de liberação diária de 15 mcg.
Já o DIU de cobre é um dispositivo intrauterino revestido de cobre, elemento tóxico para os espermatozoides liberado diariamente em pequenas quantidades. O cobre interfere no preparo endometrial e impede a sobrevida dos espermatozoides no organismo feminino ou sua capacidade de movimento (motilidade). Dessa forma, a fecundação não acontece.
O DIU com fio de prata, por sua vez, é uma versão do de cobre com a prata acrescentada às hastes, que estabiliza o cobre quando os dois se misturam, diminuindo a possibilidade de fragmentação. Sua atuação e eficácia é semelhante ao formulado só com cobre.
Todos os tipos de DIU têm uma eficácia, como a pílula, de quase 100%. O DIU de cobre e o DIU com fio de prata, entretanto, são uma alternativa importante para as mulheres que não podem utilizar hormônios.
Outros contraceptivos também utilizam hormônios em sua composição e têm uma eficácia que varia de 93% a 99,9%:
Embora esses métodos contraceptivos sejam classificados como os melhores considerando o critério eficácia, é sempre importante utilizar preservativos de barreira em todas as relações sexuais.
Apesar de serem métodos de baixa eficácia quando usados isoladamente, com percentuais de falha de até 20%, são a única forma de prevenir a contaminação por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), como clamídia e gonorreia.
Por outro lado, a escolha do contraceptivo mais adequado para cada mulher deve ser sempre feita com a orientação de um ginecologista, que considera critérios com a saúde geral, o tempo de interrupção da fertilidade e a adaptação.
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