A gravidez é um período marcado por transformações físicas e emocionais. Durante o processo gestacional, o pré-natal tem um papel fundamental, não apenas por sua importância para acompanhar a saúde materna e fetal, porém também como espaço de acolhimento e esclarecimento das diferentes dúvidas que podem surgir sobre as etapas da gestação, o parto e o puerpério ou pós-parto.
Entre os temas abordados, a amamentação ganha destaque por sua importância nutricional e afetiva, por isso, são destacados aspectos como a necessidade de uma dieta adequada ao período e abordagens empregadas quando há desconforto físico.
Compreender como o corpo feminino se prepara para a amamentação e como lidar com a dor, que muitas vezes pode estar associada ao processo, é essencial para promover uma experiência mais tranquila e satisfatória para a mãe e o bebê.
Para entender como lidar com amamentação e dor é só continuar a leitura do texto até o final. Nele,abordamos as possíveis causas e as principais orientações dos especialistas. Continue a leitura até o final e confira!
Entenda como o corpo feminino se prepara para amamentação
Desde as primeiras semanas da gravidez, o corpo feminino inicia um processo complexo de adaptação para a amamentação. Os hormônios, especialmente o estrogênio, a progesterona e a prolactina desempenham um papel fundamental nesse preparo.
O estrogênio e a progesterona promovem o desenvolvimento das glândulas mamárias e a expansão dos ductos lactíferos, enquanto a prolactina, produzida pela hipófise, estimula a produção de leite.
Além disso, os mamilos tornam-se mais escuros e sensíveis, facilitando a visualização pelo recém-nascido. A aréola pode apresentar glândulas de Montgomery mais evidentes, responsáveis por secretar substâncias antimicrobianas, que lubrificam e protegem a região.
Os benefícios da amamentação para a saúde materna e do bebê já são bastante conhecidos. O leite materno oferece todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, além de anticorpos que fortalecem o sistema imunológico prevenindo infecções, alergias e doenças crônicas em longo prazo.
Para a mãe, a amamentação auxilia na recuperação do útero, reduz o risco de hemorragias pós-parto e pode proteger contra o câncer de mama e de ovários e atuar como método contraceptivo.
A amamentação também proporciona a conexão emocional entre mãe e filho. O contato pele a pele fortalece o vínculo, promove a liberação de oxitocina, hormônio associado ao bem-estar e contribui para o desenvolvimento cognitivo do bebê.
Contudo, apesar da importância da amamentação e de todo o preparo biológico, amamentar muitas vezes pode ser um desafio, principalmente quando há dor.
Amamentação e dor
Dor durante a amamentação é uma queixa comum entre as puérperas, especialmente nas primeiras semanas. Diversos fatores podem contribuir para esse desconforto, os mais comuns são:
A dor na amamentação pode ser prevenida, bem como algumas abordagens podem ser adotadas para lidar com a amamentação e dor, permitindo que todo o processo ocorra sem nenhuma intercorrência e a mãe e seu bebê possam usufruir dos benefícios proporcionados pela amamentação.
Saiba como lidar com amamentação e dor
Veja abaixo as principais abordagens para lidar com amamentação e dor:
Embora amamentação e dor seja uma experiência comum, ela não deve ser ignorada nem normalizada. Com suporte adequado, a maioria das dificuldades associadas ao problema podem ser superadas.
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