Durante a gravidez, nas consultas de pré-natal, necessárias para avaliar da saúde da mãe e do feto, as etapas são explicadas detalhadamente. Informações, que contribuem para reduzir estados de ansiedade ou medo e incentivam maiores cuidados no período, o que ajuda a prevenir complicações inclusive no puerpério, pós-parto.
Atualmente, as mulheres costumam ser ainda estimuladas a elaborar um plano de parto, o que torna o processo mais humanizado, ajudando-as a assimilar desejos e a ter mais autonomia sobre o nascimento. Geralmente, inclui informações como a definição do tipo de parto, local de nascimento, quem vai participar, ambientação do espaço, uso de anestesia, de procedimentos ou equipamentos médicos.
Existem dois tipos de parto, o normal e o por cesariana ou cesárea. Os dois formatos têm benefícios e desvantagens e, apesar da preferência da futura mãe, apenas a partir do acompanhamento pré-natal é possível definir o mais adequado para cada gestante, garantindo, sempre, que seja realizado o mais benéfico para a mãe e para o bebê.
Continue a leitura até o final para conhecer em detalhes os tipos de parto, uma informação importante que ajuda a esclarecer todas as possibilidades para ter seu filho. Confira!
No parto normal ou vaginal, como o nome sugere, o nascimento ocorre naturalmente pela vagina. Existem diferentes tipos de parto normal além do tradicionalmente realizado, como por exemplo o natural, de lótus, na água, de cócoras ou em pé.
A mãe pode optar por qualquer um para ter seu filho, desde que o nascimento aconteça em ambiente hospitalar ou clínicas especializadas, com o suporte estrutural e clínico necessários para garantir sua segurança e a do feto. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) não reconhece oficialmente a possibilidade de o nascimento ocorrer em casa.
O parto normal pode ser realizado com ou sem o uso de anestesia para aliviar a dor, no segundo caso é considerado parto natural e a dor pode ser controlada por diferentes técnicas.
Durante o trabalho de parto, a bolsa amniótica se rompe, membrana que envolve o bebê, preenchida por líquido com diversos componentes, como nutrientes. As contrações marcam o início do processo quando têm a duração de aproximadamente 1 minuto, em intervalos que variam de 5 minutos a uma hora.
O colo do útero também dilata para permitir a passagem do bebê. O trabalho de parto é considerado em andamento quando a dilatação é 3 centímetros ou mais e deve ser de aproximadamente 10 cm para permitir a passagem do bebê, que se move em direção a abertura do canal vaginal a partir das contrações uterinas.
Após o nascimento e corte do cordão umbilical a placenta é naturalmente expelida pelas contrações. Em alguns casos pode ser necessária uma pequena intervenção para remoção, bem como podem ocorrer lesões na vagina ou no útero, exigindo reparos.
Além disso, não é possível prever como o trabalho de parto vai acontecer e, muitas vezes, pode ser necessário optar pela cesariana durante o processo.
A cesariana está entre os tipos de parto que pode ser definido pela gestante no plano de parto. Ainda que o parto normal seja considerado mais seguro e, por isso, geralmente a principal indicação dos obstetras, muitas mulheres escolhem esse formato de nascimento mesmo que não existam razões médicas.
O procedimento, nesse caso, é denominado cesariana eletiva e, segundo o CFM o médico pode permitir a opção se esse for o desejo da mãe, desde que não existam riscos para o binômio materno-fetal.
A cesariana é uma abordagem cirúrgica em que incisões feitas no abdômen e no útero possibilitam a expulsão do bebê. Entre os fatores que motivam a escolha por esse tipo de parto estão a possibilidade de definir uma data para o nascimento, reduzindo dessa forma a ansiedade e a de contornar a dor da contração.
No entanto, os riscos comuns a qualquer cirurgia permanecem, mesmo que na maioria dos casos a cesariana seja um procedimento seguro.
Estudos publicados na literatura médica sugerem diferentes vantagens do parto normal quando comparado à cesariana eletiva, da mesma forma que indicam os possíveis riscos para a mãe e feto se o nascimento ocorrer por cirurgia. Veja abaixo:
Vantagens do parto normal:
Na cesariana eletiva, por sua vez, além de o tempo de recuperação ser maior, como acontece em todo procedimento cirúrgico existem riscos para mãe e para o feto. Entre os riscos maternos estão:
Já os riscos para o bebê incluem problemas respiratórios, obesidade infantil ou adulta ou mesmo bebês nascidos mortos (natimorto).
Assim, quando a mulher está planejando engravidar, é importante já iniciar o acompanhamento como o ginecologista-obstetra, o que é conhecido como consulta preconcepcional, quando são realizados exames para confirmar a saúde reprodutiva e geral, que ajudam a decidir quais os tipos de parto de escolher. O plano de parto pode começar a ser elaborado na ocasião.
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