Ter uma gravidez saudável é a melhor maneira de garantir a saúde do futuro bebê, dos primeiros anos de vida à idade adulta. Os cuidados devem, inclusive, sempre que possível iniciar antes da concepção. Nesse caso, são conhecidos como cuidados preconcepcionais, enquanto o pré-natal se refere à atenção e orientações que a gestante recebe desde o início da gravidez.
As consultas do pré-natal são necessárias para acompanhar a saúde materna e fetal. Podem ajudar a prevenir complicações da mesma forma que orientam as mulheres sobre medidas importantes para proteger seu bebê e ter uma gravidez com tranquilidade e bem-estar.
No entanto, o pré-natal não é apenas uma série de consultas médicas; é uma estratégia abrangente, que aborda os aspectos físicos e psicossociais da gravidez. A saúde psicológica durante o período gestacional é fundamental para os bons resultados do parto, evitando, por exemplo, nascimentos prematuros ou mesmo outros problemas de maior gravidade.
Da mesma forma que há uma expectativa da família para a chegada de um novo membro, o envolvimento familiar durante a gravidez, especialmente dos companheiros, é determinante para o equilíbrio emocional da gestante.
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O pré-natal pode ser definido como um plano de saúde personalizado e adaptado às necessidades específicas de cada gestante. Abrange dos check-ups regulares, exames e orientação sobre escolhas de estilo de vida ao apoio emocional. Essa integração permite criar um ambiente adequado para o desenvolvimento intrauterino.
Os aspectos da assistência pré-natal são, portanto, multifacetados. A jornada normalmente começa com uma consulta inicial, em que o médico-obstetra reúne informações sobre a saúde e histórico clínico da mãe, incluindo gestações anteriores, histórico familiar dos pais, orientação nutricional, suplementação vitamínica, prática de exercícios físicos e imunização, bem como solicita exames para determinar o tempo de gravidez.
Nas consultas seguintes, além de verificar a saúde materna, são realizados exames de ultrassonografia específicos a cada trimestre para acompanhar desenvolvimento fetal.
O pré-natal segue um procedimento estruturado que engloba diversos elementos para garantir um apoio integral à mãe e ao feto em crescimento. Veja abaixo:
Manter a frequência das consultas do pré-natal de acordo com a determinação do médico-obstetra, pode, portanto, evitar o desenvolvimento de condições potencialmente perigosas para a mãe ou feto, e, consequentemente, diminuir os percentuais de morbidade e mortalidade materno-fetal.
As recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma experiência positiva na gravidez incluem normalmente o envolvimento do pai, medidas de apoio social e a participação da família, o que abrange aconselhamento, apoio, assistência durante o pré-natal, na preparação para o parto e no puerpério ou pós-parto.
O envolvimento dos parceiros durante a gravidez reduz as taxas de parto prematuro e de mortalidade infantil, por exemplo. Além disso, as futuras mães têm mais chances de receber cuidados médicos adequados e de abandonar hábitos como o tabagismo, prejudicial para o desenvolvimento fetal e saúde do futuro bebê.
Os pais ou parceiros também podem ajudar nas aulas de parto; com técnicas de respiração e posicionamento durante o trabalho de parto, na amamentação, nos cuidados noturnos do bebê, na escolha do pediatra e acompanhamento às consultas pediátricas.
Enquanto espera a chegada do bebê, por sua vez, a participação da família envolve desde o apoio emocional durante a gravidez, ajuda na escolha do enxoval e criação de um espaço adequado para recebê-lo à percepção de sinais de depressão pós-parto da mãe.
As alterações hormonais somadas aos ajustes necessários à chegada do bebê, como adaptação à nova rotina e os distúrbios do sono, contribuem para despertar um sentimento de melancolia, clinicamente conhecido como baby blues.
Ainda que o baby blues seja comum após o parto, com períodos de tristeza e crises de choro, é fundamental a atenção quando os sintomas se intensificam e duram mais de 30 dias. A depressão pós-parto também é um transtorno comum depois do nascimento do bebê, principalmente se houver histórico pessoal ou familiar.
Assim, tanto o pai quanto o conjunto familiar, o que inclui parentes maternos e paternos, têm um papel essencial na gravidez e pós-parto para garantir a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.
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