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O que são contraceptivos?

por: Equipe NOG

Existem muitas dúvidas relacionadas aos contraceptivos, principalmente porque hoje há muitos métodos de contracepção. A criação desses métodos mudou a sociedade de forma geral. A mulher pôde planejar sua vida de uma forma diferente da que fazia até aquele momento.

Os contraceptivos, portanto, são fundamentais para o planejamento familiar. Atualmente, há muitos métodos disponíveis, que não apenas previnem a gravidez, mas também, em alguns casos, protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Com tantas opções, compreender as características, vantagens e desvantagens de cada método é essencial para uma escolha informada e adequada às necessidades individuais.

Sempre é importante lembrar que a orientação médica é fundamental na escolha do melhor método contraceptivo. Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!

Métodos contraceptivos: o que são?

Os contraceptivos são métodos utilizados para evitar uma gravidez indesejada. Eles atuam de diferentes maneiras: impedindo a ovulação, criando barreiras físicas contra os espermatozoides e/ou alterando o ambiente uterino para dificultar a fecundação e a implantação do embrião.

Os métodos contraceptivos podem ser temporários ou permanentes. Os temporários incluem opções hormonais e não hormonais, enquanto os permanentes envolvem procedimentos cirúrgicos, como a laqueadura tubária e a vasectomia.

Tipos de contraceptivo

Os contraceptivos podem ser classificados em diferentes categorias:

1. Contraceptivos de barreira

Esses métodos impedem a entrada dos espermatozoides no útero, reduzindo as chances de fecundação. Alguns exemplos incluem:

Preservativo masculino e feminino: única opção que oferece dupla proteção, prevenindo tanto a gravidez quanto a transmissão de ISTs;
Diafragma e capuz cervical: barreiras físicas colocadas no colo do útero que precisam ser usadas com espermicida para aumentar a eficácia.

2. Contraceptivos hormonais

Os métodos hormonais alteram os níveis hormonais da mulher para impedir a ovulação. As opções incluem:

Pílula anticoncepcional: deve ser tomada diariamente e pode conter estrogênio e progesterona ou apenas progesterona;
Adesivo hormonal: libera hormônios na corrente sanguínea e deve ser trocado semanalmente;
Anel vaginal: dispositivo flexível que libera hormônios continuamente;
Injeção anticoncepcional: pode ser aplicada mensalmente ou trimestralmente.

3. Dispositivos intrauterinos (DIUs)

Os DIUs são métodos de longa duração e alta eficácia inseridos no útero:

DIU hormonal: libera pequenas quantidades de progesterona, tornando o muco cervical mais espesso e dificultando a passagem dos espermatozoides. Além disso, pode reduzir o fluxo menstrual e as cólicas menstruais;
DIU de cobre: não contém hormônios e interfere na motilidade dos espermatozoides, impedindo a fecundação. Pode ser uma opção para mulheres que não podem ou não desejam usar hormônios.

Ambos são altamente eficazes e reversíveis, permitindo que a fertilidade seja retomada logo após a remoção do dispositivo.

4. Métodos naturais

Muitos casais optam por métodos naturais, como a técnica de observação da fertilidade e o coito interrompido. No entanto, esses métodos apresentam maior taxa de falha em comparação a outros contraceptivos, pois exigem disciplina e conhecimento aprofundado do ciclo menstrual (e, mesmo que o casal conheça o ciclo menstrual, o método pode falhar).

5. Métodos permanentes

Os métodos permanentes são indicados para pessoas que têm certeza de que não desejam mais filhos:

Laqueadura tubária: procedimento cirúrgico que interrompe a passagem dos óvulos pelas tubas uterinas. É um método definitivo, e sua reversão pode ser difícil e tem chances reduzidas de sucesso;
Vasectomia: cirurgia realizada no homem para interromper a passagem dos espermatozoides pelos canais deferentes. Embora seja um método definitivo, sua reversão é uma possibilidade, dependendo de alguns fatores.

Quais contraceptivos previnem ISTs?

Entre os contraceptivos, apenas os preservativosmasculino e feminino oferecem proteção contra ISTs, como HIV, clamídia e gonorreia. Por isso, recomenda-se que sejam combinados com outros métodos para maior segurança.

Vantagens e desvantagens dos contraceptivos

Cada método possui vantagens e desvantagens que devem ser avaliadas com o ginecologista:

Preservativo: acessível e protege contra ISTs, mas falhar se for utilizado de forma inadequada;
Pílula anticoncepcional: eficaz, mas exige uso regular e pode ter efeitos colaterais;
DIU de cobre: longa duração sem hormônios, mas pode causar aumento do fluxo menstrual;
DIU hormonal: reduz cólicas e fluxo, mas pode causar alterações hormonais;
Laqueadura e vasectomia: definitivas, mas há um alto índice de arrependimento, principalmente em pessoas jovens.

Além das características específicas de cada método, é importante considerar fatores como histórico médico, idade e planos futuros de gravidez ao escolher um contraceptivo.

O impacto dos contraceptivos na saúde da mulher

Os contraceptivos não apenas evitam a gravidez, mas também podem oferecer outros benefícios à saúde. Métodos hormonais, por exemplo, podem ajudar a controlar sintomas de síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose e TPM intensa. No entanto, eles também podem apresentar efeitos colaterais, como alterações de humor, retenção de líquidos e mudanças no ciclo menstrual.

Já os métodos não hormonais, como o DIU de cobre, não interferem nos hormônios, mas podem aumentar o fluxo menstrual. Por isso, a escolha do método deve ser feita com o acompanhamento do ginecologista.

O papel do ginecologista na escolha do melhor contraceptivo

Cada mulher tem necessidades únicas, e o ginecologista é o profissional capacitado para orientar sobre a melhor escolha contraceptiva. Durante a consulta, ele avalia o histórico de saúde, estilo de vida e objetivos reprodutivos, garantindo um método seguro e eficaz.

Se você deseja saber mais sobre contraceptivos, leia o texto completo em nosso site.


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