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O que é eclâmpsia?

por: Equipe NOG

Muito se fala sobre a pré-eclâmpsia, condição bastante grave que gera bastante receio nas mulheres que estão passando pela gestação. No entanto, fala-se menos sobre o que é a eclâmpsia em si.

A gestante e o bebê passam por diversas transformações durante a gravidez, e algumas condições podem trazer riscos para ambos. Uma dessas condições é a eclâmpsia, um quadro grave que pode ser fatal se não for diagnosticado e tratado rapidamente. Embora a eclâmpsia seja muito menos comum do que a pré-eclâmpsia, é essencial compreendê-la para reconhecer os sinais e buscar atendimento médico imediato.

Saiba mais sobre a eclâmpsia neste texto e sobre a importância do pré-natal, acompanhamento que pode evitar uma série de problemas durante a gestação, tanto para a mamãe como para o bebê.

O que é pré-eclâmpsia e qual sua relação com a eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada pelo aumento da pressão arterial e pela presença de proteína na urina (proteinúria). Essa condição pode afetar diversos órgãos e, se não for tratada adequadamente, pode evoluir para a eclâmpsia, forma mais grave.

A pré-eclâmpsia pode causar complicações graves, como insuficiência hepática e renal, coagulação intravascular disseminada (CID) e descolamento prematuro da placenta. Quando evolui para eclâmpsia, a paciente pode apresentar convulsões e até entrar em coma, colocando em risco sua vida e a do bebê.

O que é eclâmpsia?

A eclâmpsia é uma complicação hipertensiva grave da gravidez, caracterizada por convulsões tônico-clônicasem gestantes diagnosticadas com pré-eclâmpsia. Essas convulsões não são relacionadas a condições neurológicas preexistentes, como epilepsia, e podem ocorrer já a partir da 20ª semana, mas é mais comum no terceiro trimestre da gestação, durante o parto ou no pós-parto imediato.

Acredita-se que a eclâmpsia ocorra devido a uma disfunção endotelial, que leva a alterações na pressão arterial, aumento da permeabilidade vascular e lesão do sistema nervoso central. Essas alterações podem resultar em edema cerebral e crises convulsivas, tornando a condição uma emergência obstétrica.

Sinais e sintomas da eclâmpsia

Os principais sintomas da eclâmpsia incluem:

Convulsões tônico-clônicas;
Perda de consciência;
Cefaleia intensa;
Visão turva ou perda temporária da visão;
Dor abdominal intensa, principalmente no quadrante superior direito;
Coma.

A presença de qualquer um desses sintomas em uma gestante com pré-eclâmpsia exige atendimento médico imediato.

Fatores de risco da eclâmpsia

Algumas mulheres apresentam maior risco de desenvolver eclâmpsia. Os principais fatores de risco incluem:

Histórico de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia em gestações anteriores;
Hipertensão crônica;
Doença renal crônica;
Gravidez gemelar;
Histórico familiar de pré-eclâmpsia.

Mulheres que apresentam esses fatores devem ser acompanhadas de perto durante o pré-natal para minimizar os riscos da eclâmpsia.

A urgência do tratamento

A eclâmpsia é considerada uma emergência obstétrica. O tratamento imediato é fundamental para estabilizar a pressão arterial e, em muitos casos, o parto é feito para proteger a mãe e o bebê. O parto pode ser induzido ou realizado por cesariana, dependendo da gravidade do quadro.

Além do tratamento hospitalar, é fundamental que a paciente receba acompanhamento após o parto para evitar complicações tardias. O risco de recorrência em futuras gestações também deve ser avaliado pelo médico.

Consequências da eclâmpsia para a gestante

As complicações para a mãe podem incluir:

Edema cerebral;
Hemorragia cerebral;
Insuficiência renal;
Insuficiência hepática;
Descolamento prematuro da placenta;
Morte materna.

Mulheres que tiveram eclâmpsia também têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares no futuro.

Consequências da eclâmpsia para o bebê

A eclâmpsia também pode afetar a saúde do bebê, aumentando os riscos de:

Parto prematuro;
Baixo peso ao nascer;
Sofrimento fetal;
Morte intrauterina.

Importância da detecção precoce e monitoramento

O diagnóstico precoce da eclâmpsia pode salvar vidas. O monitoramento regular da pressão arterial e exames laboratoriais durante o pré-natal permitem identificar precocemente a pré-eclâmpsia e adotar medidas para evitar sua progressão.

Além do acompanhamento clínico, algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a reduzir os riscos, como:

Manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais;
Controlar o ganho de peso durante a gestação;
Praticar atividades físicas adequadas à gravidez;
Evitar o consumo de álcool e o tabagismo;
Seguir corretamente as orientações médicas.

A importância do pré-natal na prevenção da eclâmpsia

O acompanhamento pré-natal é fundamental para identificar fatores de risco e prevenir complicações como a eclâmpsia. Durante as consultas, o médicomonitora a pressão arterial, avalia a presença de proteína na urina e investiga sinais da pré-eclâmpsia. A adesão ao pré-natal adequado reduz consideravelmente os riscos para a mãe e o bebê.

Outros exames e avaliações são essenciais para acompanhar a saúde da gestante e do bebê, como a cardiotocografia e o ultrassom obstétrico. Esses procedimentos ajudam na detecção precoce de alterações e na tomada de decisões médicas adequadas.

A saúde materna é prioridade, e o pré-natal de qualidade é essencial para garantir uma gravidez segura. Se você está gestante ou planeja engravidar, procure acompanhamento especializado. Nossa clínica está à disposição para cuidar de você e do seu bebê com atenção e segurança.

Se você deseja saber mais sobre a pré-eclâmpsia, sua prevenção e os cuidados necessários durante a gestação, confira este artigo.


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