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A importância da ultrassonografia durante o pré-natal

por: Equipe NOG

A ultrassonografia é um dos exames mais importantes realizados durante o pré-natal. Ela permite acompanhar o desenvolvimento do bebê e identificar determinadas complicações na gestante, garantindo um acompanhamento mais seguro e eficaz da gestação.

A ultrassonografia é amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, mas seu papel na obstetrícia é fundamental, pois possibilita a avaliação detalhada da saúde materno-fetal ao longo de toda a gestação.

Quer saber mais sobre a importância da ultrassonografia no contexto do pré-natal? As informações a seguir são interessantes para quem está grávida ou planejando engravidar.

O que é ultrassonografia?

A ultrassonografia é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para formar imagens dos órgãos internos do corpo. Diferentemente dos raios-X, não utiliza radiação ionizante, tornando-se um exame seguro para a gestante e o bebê. Existem dois tipos principais de ultrassonografia utilizados na obstetrícia:

  • Ultrassonografia transvaginal: realizada no início da gestação para avaliar a implantação do embrião e identificar a presença do batimento cardíaco fetal;
  • Ultrassonografia abdominal: utilizada ao longo da gestação para avaliar o desenvolvimento fetal e a placenta.

Embora ambas sejam importantes, neste texto daremos maior ênfase à ultrassonografia abdominal, que é amplamente utilizada em todas as fases do pré-natal.

Quando a ultrassonografia é solicitada durante o pré-natal?

A ultrassonografia é solicitada em diferentes momentos do pré-natal para monitorar a evolução da gravidez e garantir o bem-estar do bebê. A frequência dos exames pode variar conforme a necessidade da gestante e a recomendação médica.

Em gestações de baixo risco, normalmente são realizadas pelo menos três ultrassonografias ao longo da gravidez. No entanto, em casos específicos, como suspeita de complicações, idade materna avançada ou histórico de doenças genéticas, o acompanhamento pode ser mais frequente.

Os principais momentos em que o exame é realizado incluem:

  • Primeiro trimestre: para confirmar a gravidez, determinar o tempo gestacional, verificar a presença de batimentos cardíacos fetais e identificar possíveis anomalias iniciais. Também é fundamental para diagnosticar a presença de gestação ectópica ou mola hidatiforme. Além disso, é possível avaliar o risco de síndrome de Down e outras anormalidades cromossômicas por meio da translucência nucal;
  • Segundo trimestre: para avaliar o crescimento fetal, a morfologia do bebê e o volume de líquido amniótico. Neste período, é possível identificar malformações estruturais, como espinha bífida, anencefalia e alterações cardíacas congênitas. Além disso, é um momento essencial para a avaliação detalhada do desenvolvimento dos órgãos internos do bebê;
  • Terceiro trimestre: para monitorar a posição do feto, a placenta, a quantidade de líquido amniótico e avaliar o bem-estar fetal, prevenindo complicações no parto. O exame Doppler pode ser utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical, identificando possíveis restrições de crescimento intrauterino.

Em casos específicos, como gestações de risco, diabetes gestacional, hipertensão arterial ou histórico de partos prematuros, a ultrassonografia pode ser solicitada com maior frequência para acompanhar de perto a evolução da gestação.

O que é o ultrassom morfológico?

O ultrassom morfológico é um exame detalhado que permite avaliar a estrutura anatômica do bebê e identificar malformações congênitas. Ele é realizado em três momentos específicos:

1. Ultrassom morfológico do primeiro trimestre

Realizado entre a 11ª e 14ª semanas de gestação, esse exame tem como objetivo:

  • Medir a translucência nucal, que pode indicar riscos de síndromes genéticas;
  • Avaliar a presença do osso nasal;
  • Identificar a localização do saco gestacional e a formação inicial dos órgãos do feto;
  • Detectar possíveis alterações cromossômicas associadas a síndromes genéticas.

2. Ultrassom morfológico do segundo trimestre

Feito entre a 20ª e 24ª semanas, permite:

  • Analisar a formação dos órgãos internos do bebê;
  • Avaliar o desenvolvimento do coração fetal;
  • Observar eventuais alterações estruturais no bebê;
  • Examinar a coluna vertebral, membros e crânio para detectar malformações estruturais.

3. Ultrassom morfológico do terceiro trimestre

Realizado após a 32ª semana, esse exame tem como principais funções:

  • Verificar o crescimento fetal;
  • Avaliar a maturidade da placenta;
  • Identificar a quantidade de líquido amniótico;
  • Analisar a posição fetal para planejar a via de parto.

O que a ultrassonografia pode diagnosticar?

A ultrassonografia é essencial para identificar diversos aspectos importantes da gestação, como:

  • Desenvolvimento adequado do bebê;
  • Localização da placenta e riscos de placenta prévia;
  • Alterações congênitas, como anencefalia, fenda palatina, cardiopatias e defeitos na parede abdominal;
  • Presença de gestações múltiplas;
  • Índices de líquido amniótico, fundamentais para avaliar a saúde fetal;
  • Restrição de crescimento intrauterino (RCIU);
  • Riscos de parto prematuro;
  • Identificação de sinais de sofrimento fetal, permitindo intervenções precoces;
  • Avaliação do fluxo sanguíneo do cordão umbilical, prevenindo complicações no parto.

Conclusão

A ultrassonografia é um exame fundamental durante o pré-natal, permitindo uma avaliação detalhada da saúde da gestante e do bebê. Com ela, é possível identificar precocemente complicações e garantir um acompanhamento adequado da gravidez. A realização periódica do exame contribui para um parto mais seguro e para a promoção da saúde materno-fetal.

Para saber mais sobre o acompanhamento pré-natal e outros exames importantes, leia nosso artigo completo sobre pré-natal.


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